Cristiano Ronaldo, jogador da seleção de Portugal e do Manchester United, abandou a ação aberta contra o tablóide britânico Sun por conta de uma matéria publicada em fevereiro que dizia que ele havia sido pego usando o celular durante os treinos – o que é proibido pelo clube. De acordo com o jornal, a infração teria rendido ao atleta multas no valor de US$ 16 mil. Na justiça, o Sun reconheceu que a acusação era falsa e, em acordo com Ronaldo, irá pagar uma quantia por danos morais. O valor, não divulgado, será doado a uma instituição de caridade. ‘Ao contrário do que pode parecer pelo artigo, eu levo os treinamentos muito a sério e não quero que as pessoas pensem que não dou o meu melhor’, declarou o jogador. Informações de James Lumley [Bloomberg, 19/6/08].
Corte absolve jornal dinamarquês por charges
Uma corte de apelações da Dinamarca rejeitou, na semana passada, uma ação contra o Jyllands-Posten, primeiro jornal a divulgar as caricaturas polêmicas do profeta Maomé em 2005. O tribunal alegou que o diário não teve a intenção de insultar os muçulmanos ou retratá-los como criminosos e terroristas. A corte afirmou ainda que atos terroristas já foram cometidos em nome do Islã e que, sob a lei dinamarquesa, não é ilegal publicar cartuns satíricos que ilustrem isto. Pela lei islâmica, é proibido representar graficamente o profeta – um dos cartuns mais criticados mostra Maomé usando um turbante no formato de uma bomba. ‘Estamos muito desapontados com o resultado’, afirmou Mohammed Nehme, porta-voz da Comunidade de Fé Islâmica, um dos sete grupos que entraram com a apelação contra dois diretores do diário. Ele informou que o grupo ainda não decidiu se irá apelar à Suprema Corte. As caricaturas, reproduzidas em jornais de diversos países em 2006, geraram uma onda de violência no mundo islâmico. Informações de Jan M. Olsen [AP, 19/6/08].