Saturday, 23 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Jornal do Brasil – História e memória

A idéia de escrever um livro sobre o Jornal do Brasil surgiu em 2013, durante um dos almoços anuais organizados pelos colegas Vera Perfeito e Sérgio Fleury – falecido no ano seguinte. São encontros que reúnem o pessoal que trabalhou no jornal, os “jotabeninos”.

Ouvindo repórteres, editores, fotógrafos, cartunistas relembrarem seus “feitos”, os casos do passado, as reportagens e coberturas lendárias, decidi escrever não somente sobre a história do jornal, mas sobre as memórias de quem tornou o veiculo inesquecível. E contar também quem são ou quem foram essas pessoas. A trajetória e o caráter delas.

Capa do livro "Jornal do Brasil - História e Memória" / Divulgação

Capa do livro “Jornal do Brasil – História e Memória” / Divulgação

A primeira com quem fui conversar foi o Elio Gaspari, que me animou e, como ele não é exatamente um otimista, decidi ir adiante. Foi ele quem me deu a ideia de fazer um livro não linear, sobre temas, coberturas, edições marcantes, como acabei fazendo.

A primeira entrevista marquei com “Seu Silveira”. Estava enrolada com um gravador eletrônico e meu filho, Tiago Baltar, desistiu de me ensinar a usar e se prontificou a gravar em vídeo. Foi tão emocionante o relato do Silveira que ele se dispôs a gravar todas.

Percebemos logo, entretanto que teríamos um material muito rico, histórico, já que consegui a aceitação de participação de jornalistas veteranos que foram fundamentais na trajetória do jornal.

Pedimos e conquistamos um patrocínio cultural junto a Petrobras para termos um equipamento melhor, iluminação e verba para viagens a São Paulo e Brasília e, com isso,  colocamos, durante um ano e meio um site no ar que recebeu muitos relatos de  gente que militou nas pretinhas daquela páginas  e realizamos 19 entrevistas em vídeo, que se uniram à pesquisa de centenas de páginas na Hemeroteca da Biblioteca Nacional, e se transformaram no longa metragem homônimo ao livro “Jornal do Brasil- História e memória”.

Certamente, como diz o Dines na orelha do livro, as histórias e as pessoas poderiam ser outras. O livro e o filme não esgotam a história do jornal nem mostram tudo de bom que ali se fez. Mas contam bastante do que foi uma épica em que se praticava um jornalismo que deixou saudade. Não são trabalhos apenas sobre o papel da imprensa. Contam histórias em que são fatores preponderantes o trabalho em equipe, a criatividade,  a ousadia e a coragem.

Participam do documentário: 

Affonso Romano de Sant’Anna,
Alberto Dines,
Carlos Lemos,
Evandro Teixeira,
Ique,
Luiz Orlando Carneiro,
Luiz Morier
Marina Colasanti,
Paulo Henrique Amorim,
Jânio de Freitas,
José Carlos Avellar,
José Carlos de Assis,
José Silveira,
Malu Fernandes
Norma Couri,
Roberto Quintaes
Tarcísio Baltar,
Walter Fontoura e
Wilson Figueiredo