Depois de uma longa experiência como editor de mídias móveis no serviço mundial da BBC, Trushar Barot, produziu um manual de uso de aplicativos tipo Whatsapp como uma ferramenta jornalística para coletar noticias.
Barot mostra com inúmeros casos e exemplos como os aplicativos de conversas online já deixaram de ser apenas um gadget de adolescentes. Os quatro maiores aplicativos do gênero têm hoje mais usuários ativos mensais do que o Facebook, segundo dados publicados no manual disponível no site do Tow Center for Journalism.
Mas os nove principais aplicativos de conversas online não se distribuem uniformemente em toda a internet. O Whatsapp, domina amplamente aqui no Brasil, na Índia e na África do Sul, enquanto o Line é o mais popular no Japão, Tailândia e Taiwan. O WeChat é o campeão absoluto em matéria de usuários ativos na China , Malásia e Hong Kong.
O mapa mundial da distribuição no uso dos aplicativos de chats mostra uma forte segmentação nacional, embora o Whatsapp tenha clientes em quase todas as partes do planeta. Nos Estados Unidos, por exemplo, predomina o Kik, ao passo que o Vibe tem mais usuários em Israel , na Bielorrússia, Rússia e Oriente Médio. O Telegram, criado pela BBC e com enfase na criptografia de mensagens, é o favorito de países onde á controle estatal na internet como é o caso do Irã, Afeganistão, Uzbequistão e Iraque.
Reproduzimos a seguir (em inglês) três parágrafos do manual que pode ser baixado integralmente na página Guide do Chat Apps.
…The high-security nature of Telegram can make it difficult to contact the source in some cases, but on platforms like WhatsApp, which include the user’s phone number by default, the newsgathering process is more efficient than some more open social networks.
“So if it’s an earthquake in Nepal and you’re getting messages with a Nepal phone number you know to prioritise what that message is saying, or who that person is, and that helps sort the wheat from the chaff much more quickly.
“Secondly, because it comes with a mobile number you’re immediately able to pick up the phone and call them and get that kind of clarity. Quite often that’s much more difficult if people send you content on Facebook or you see stuff on YouTube or Twitter or Instagram, where you have quite a limited mechanism to reply back to that user and hope they message you back, maybe in a private message, with their contact details.”…