Em Águas Lindas, estado de Goiás, a jornalista Léa Cruvinel solta nota de repúdio em relação à violência com a cobertura das eleições municipais 2016. A truculência de grupos políticos começou no início das campanhas.
“Estou na cidade de Águas Lindas como moradora desde 2003. Sou empreendedora na área de comunicação em Águas Lindas desde 2010. Ao longo desses anos fui secretária de Comunicação em uma gestão e nas outras duas fui assessora especial, com foco em ajudar a desenvolver o crescimento da cidade. Hoje ela é a terceira cidade do estado de Goiás que mais se desenvolveu”, conta Léa Cruvinel.
Segundo a jornalista, a política em Águas Lindas sempre foi muito turbulenta, porém controlada através da comarca da cidade e do apoio da Polícia Militar e Polícia Civil.
“Nem começamos os trabalhos para as eleições 2016 e já sofremos ataques em redes sociais, em nossas residências, perseguições e ameaças de um grupo que se diz imprensa. Estão querendo denegrir a minha imagem através de áudios (conversas informais no meio de amigos), matérias feitas há quase quatro anos em que cobrava e continuo cobrando as melhorias do município, sendo usadas como ataques políticos. Tudo para tentar desmoralizar e ridicularizar os profissionais que desempenham o seu papel na sociedade aguaslindense”, desabafa.
“Peço identificação e punição”
Ela afirma atuar no jornalismo desde 1999, nos mais diferentes meios de comunicação. “Tentar impedir o acesso à informação, direito fundamental previsto na Constituição brasileira, é violar a liberdade de expressão, instrumento indispensável para a democracia e me coloco contra qualquer tipo coerção, ameaça e intimidação”, defende Léa.
A jornalista pede ajuda aos mais diversos segmentos da comunicação, de fiscalização e órgãos afins, para continuarem sua atuação jornalística sem perseguição e nos parâmetros legais permitidos pela justiça.
“Eu repudio, com veemência, todo tipo de agressão a qualquer profissional, em especial ao trabalhadores da imprensa no exercício de sua atividade e peço às autoridades locais a identificação e punição aos responsáveis”, conta a jornalista, que é membro da Associação Brasiliense de Blogueiros de Política de Brasília – ABBP.
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Viviane Lélis é jornalista
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