No ano passado, as edições de setembro das revistas de moda e beleza como a Vogue, da Condé Nast, e Cosmopolitan, da Hearst, pesavam bastante graças a centenas de páginas de anúncios. Este ano, a situação é bem diferente. As edições de setembro – mês em que são apresentadas as novidades da moda para o inverno do hemisfério norte – começam a chegar às bancas e 2/3 das 16 revistas femininas estão com menos páginas de anúncios, comparado ao ano passado. Para se ter uma idéia, a W, também da Condé Nast, tem 18% menos páginas de anúncios; a Vogue, 7%.
Até recentemente, as revistas de moda e beleza eram um oásis em meio à crise editorial, sendo o ano de 2007 recorde para muitas publicações do gênero. Os principais anunciantes das publicações femininas são produtos de luxo, jóias, de beleza, e roupas – categorias que tendem a ir mais devagar na migração para a rede.
Agora, no entanto, os executivos não estão otimistas. Os anunciantes de produtos de beleza e vestuário estão fazendo economia. ‘Tivemos definitivamente o mês de pior queda em anúncios’, afirmou Alex Bolen, executivo-chefe de Oscar de la Renta. O designer foi um dos poucos a aumentar seu orçamento para mídia impressa nos EUA – foram 15% este ano. Informações de Shriva Ovide [Wall Street Journal, 11/8/08].