OLIMPÍADAS DE PEQUIM
Até Londres, 25/08
‘Acabaram os jogos olímpicos que tiveram a mais espetacular cobertura de todos os tempos.
Se você, como eu, não conseguiu ver nada de muito interessante… Se você, como eu, achou estranho que todo o esforço das TVs tenha sido direcionado para mostrar o medíocre desempenho de nossos atletas e não a riqueza de uma Olimpíada… com certeza você dormiu ou ficou acordado nas horas erradas…
Todas as emissoras brilharam.
Espero, torço que na próxima edição, em Londres, os canais fechados possam oferecer pacotes que pagaremos à parte. Pacotes onde poderemos escolher os esportes que queremos ver. Nem todos teriam locução brasileira. Nem todos poderão contar com a absolutamente desnecessária presença de um patriota exaltado. Que bom. Sonharei com uma Olimpíada livre da maldição da quadra poliesportiva e do abominável taekwondo.
O ping-pong… esse nome vem da China, certo? Também poderia agradecer o incentivo que recebeu todos esses anos e ir para uma outra categoria – olha aí a grande sacada, meu caro Nuzman, porque também poderíamos sediar – as OLIMPÍADAS DE SALÃO. Reuniria o ping-pong, o pebolim, futebol de botão, o mata-mata, dardos, palitinho, damas, xadrez e até o pôquer. O pôquer que é um dos esportes que mais audiência dá para a ESPN. Vale a pena pensar com carinho nisso. Será que o Dunga não daria um bom técnico de um time de pebolim?
E entre todo os locutores, um continua a reinar: Galvão Bueno, o fenômeno.
Um portento que tudo sabe, que tudo sente, pressente. Um profissional com um nível de rejeição invejável e que continua a ganhar uma fortuna ainda mais invejável. Como ele consegue?
Apesar dos meus pesares, foram 15 dias de boa movimentação e Renata Falzoni, da ESPN, recebe a medalha de ouro. De bike pela China, produziu e apresentou quadros de excelente nível, simples e com muito conteúdo. Quadros que deixaram as mega produções globais da não saudosa Glória Maria com cara de… de não saudosas mega produções globais da não saudosa Glória Maria.
Sobre a cerimônia de encerramento, o que mais me chamou a atenção: a deselegância nada discreta do prefeito de Londres, Boris Johnson. Um sujeito amassado, obeso, mal vestido, que saiu com as mãos no bolso do paletó.
Paletó que esteve, diga-se, aberto todo o tempo. Também me senti um pouco constrangido com a apresentação de Jimmy Page. Não adianta. Essas festas são lindas mas nelas não cabe todo mundo. Um Liberace vai, mas Jimmy Page, não.
Márcio Alemão é publicitário, roteirista, colunista de gastronomia da revista Carta Capital, síndico de seu prédio, pai, filho e esposo exemplar.’
COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
Low Profile, estilo fora do lugar, 23/08
‘É um fato que inquieta os assessores de comunicação das companhias multinacionais: a comunicação é toda centralizada nas matrizes e, em situações de crise, tudo caminha lentamente. Pior do que isso, as companhias costumam falar por notas oficiais, dando informes institucionais que geralmente nada acrescentam de novo e, em geral, nada esclarecem. Partem do princípio de que suas vontades são as leis. Puro engano!
A tendência natural, da parte das assessorias, é a queixa. Os assessores reclamam, se sentem desprestigiados e as crises vão germinando, solapando a reputação e a imagem das companhias. Na realidade, o problema está num momento mais amplo das companhias internacionais. Elas são surdas, mas sabem o que estão fazendo. De uma década para cá, têm se movimentado para centralizar nas matrizes o núcleo básico das decisões de poder: a pesquisa tecnológica, os orçamentos e, claro, a comunicação. Pode-se afirmar que hoje existe um império mundi dentro de um império mundi. O primeiro é o império americano que dita o grande jogo da política e dos negócios internacionais. O segundo império são as corporações. Antonio Negri, num livro imperdível, Império, define o mundo atual como ‘uma grande colméia na qual a abelha rainha supervisiona continuamente a produção e a reprodução’. Leia-se os mecanismos de soberania materializados nas relações econômicas entre países e supranacionais. A comunicação, analisa Negri, ‘não apenas expressa mas também organiza o movimento global’. Quer dizer, a comunicação é o elemento unificador dos novos impérios que operam em relações de vasos comunicantes. Nesse contexto é que ganha forma a angústia cotidiana dos comunicadores. É difícil, talvez perceber, mas não é apenas a comunicação que cada dia se torna mais centralizada. É tudo que acontece nas companhias. Trata-se de uma nova metodologia de exercício do poder. Quando se contrata, por exemplo, um serviço de comunicação o contratado, geralmente um jornalista, um relações pública, um escritor, um intelectual enfim, é chamado de ‘fornecedor’. Cai na mesma vala comum do fabricante de pregos, fornecedor de uniformes ou os terceirizados da limpeza. Não importa. A produção é impessoal como as chefias, o sistema computadorizado, a administração no seu conjunto. O que realmente importa são as metas e a batalha pelos mercados. Por mais generosos que sejam os discursos, o que realmente conta é o objetivo principal – o lucro, a conquista de posições. Isto cria o paradoxo da ênfase e do isolamento da comunicação. Se é questão institucional, um tema positivo, prepondera a ênfase à comunicação; caso contrário a preeminência é do silêncio ou das declarações evasivas. O problema para as companhias é esse: o Brasil conta com uma imprensa muito dinâmica, crítica e insaciável quando o tema são as denúncias. Faz parte do jogo democrático é saudável. Não se chega ao criticismo da imprensa americana dos anos 20 do século passado quando os empresários que desrespeitavam as leis eram chamados de ‘barões ladrão’, mas a cobrança de atitudes e de respeito à opinião pública é intensa. O país se organizado, a economia de mercado não é mais o fator preponderante. Pode imaginar que é, mas não é. Basta se ler o noticiário da mídia para se constatar que há um amplo e continuado movimento de mudança em curso. As companhias multinacionais deviam ser capazes de reconhecer tal realidade. Deveriam entender que quanto mais se escondem, mais perdem. Quanto mais tentam se acomodar num modelo global de comunicação, mais perdem legitimidade. Ensina Negri que a ‘soberania moderna é um mundo maniqueísta, dividido por uma série de oposições binárias que definem o Eu e o Outro, o branco e o negro, o de dentro e o de fora, o dominador e o dominado’. Dominador seria aquele que formula, o dominado aquele que é incapaz de formular. Era assim na Grécia de Aristóteles. É assim nos tempos modernos. No Brasil dos dias atuais, o número de dominados é cada vez menor porque a sociedade pensa, exige respeito às leis e aos valores republicanos. E a realidade dos fatos tem convergido para transformar o low profile e a linguagem institucional, quando oca de conteúdo, em mero refugo da história. Ou fator de prejuízos para aqueles que decidem balbuciar a sua língua morta. É a própria lógica do mundo global que impõe essa realidade. As companhias não são corpos isolados da sociedade. Aliás, como os indivíduos, elas não existem socialmente se estiverem integradas ao propósito de servir ao social. A companhia isolada, aquela que vive para dentro dos seus muros, é um fenômeno que acabou nos anos 90 e, talvez, nos anos 80. Hoje, quase não se fala mais em luta de classes, burguesia e mesmo se critica escassamente o capitalismo, mas a novidade é que as multidões estão cada vez mais esclarecidas e, segundo Negri, caminham para uma nova maturidade, produzir uma ‘nova cidade’. Entenda-se um novo modo de questionar a vida, a busca de um novo estilo de relações econômicas. Um novo ethos social. Tudo isso acontece no dia a dia. Na prática relevante de criticar o que é apresentado na perspectiva de não ser criticado. A comunicação, corporativa ou da mídia, tende a convergir necessariamente para esses novos caminhos da cooperação e renovação da vida. O Brasil está no caminho de criar novos paradigmas internacionais, se tema for a construção do poder das massas pela via da comunicação crítica e real.
Francisco Viana é jornalista, consultor de empresas e autor do livro Hermes, a divina arte da comunicação. É diretor da Consultoria Hermes Comunicação estratégica (e-mail: hermescomunicacao@mac.com)’
PRÊMIO JUCA PATO
Antonio Candido: ‘Estou fora do tempo’, 21/08
‘O crítico literário Antonio Candido de Mello e Souza, 90 anos, recebeu ontem à noite o prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano de 2007, conferido pela União Brasileira de Escritores (UBE). Na entrega do troféu, no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, o crítico repassou sua trajetória intelectual e política. Afirmou-se fiel à ‘tradição do humanismo ocidental definida a partir do século XVIII’.
– O que importa não é que os alvos ideais sejam ou não atingíveis concretamente na sua sonhada integridade. O essencial é que nos disponhamos a agir como se pudéssemos alcançá-los, porque isso pode impedir ou ao menos atenuar o afloramento do que há de pior em nós e em nossa sociedade.
Compareceram à homenagem o presidente da Academia Brasileira de Letras, Cícero Sandroni, o secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães (Juca Pato 2006), a escritora Lygia Fagundes Telles, o bibliófilo José Mindlin, o tradutor e ensaísta Boris Schnaiderman, os professores Jerusa Pires Ferreira, Davi Arrigucci Jr. e Fábio Konder Comparato, entre outros intelectuais e amigos.
Em 2007, Candido relançou ‘Um Funcionário da Monarquia – Ensaio Sobre o Segundo Escalão’ (ed. Ouro sobre Azul), uma biografia de Antônio Nicolau Tolentino (1810-1888), conselheiro do Tesouro no Império.
O Juca Pato foi criado em 1963. A UBE escolheu Antonio Candido por ele ser ‘uma das inteligências mais completas e influentes da cultura brasileira contemporânea’. No discurso proferido na Faculdade de Direito, o crítico relembrou a militância no Estado Novo, sem desfazer-se das convicções socialistas.
– Afinado com as tendências radicais do momento, assumi então posições socialistas que não abandonei mais e continuam a nortear as minhas convicções relativas à necessidade de transformar profundamente a nossa sociedade desigual e mutiladora.
Nos últimos anos, o autor de ‘Formação da Literatura Brasileira’ se tornou mais recluso. Resolveu se dar um presente ao completar 90 anos, no último 24 de julho, como revela a Terra Magazine:
– Não dou mais entrevistas, nem leio obras novas. Estou fora do tempo…’
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Antonio Candido: ‘Preservo convicções socialistas’
‘(Discurso do crítico literário Antonio Candido, 90 anos, ao receber o prêmio Juca Pato de Intelectual do Ano, concedido pela União Brasileira de Escritores (UBE), no Salão Nobre da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, em São Paulo, na noite de 20 de agosto de 2008).
Agradeço as palavras do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, detentor do Prêmio Juca Pato ao qual tenho o privilégio de suceder como agraciado pela mesma honraria. Agradeço também muito à União Brasileira de Escritores, representante dos confrades que me consideraram merecedor deste simpático e famoso troféu, declarando a minha gratidão a cada um desses confrades.
O troféu Juca Pato tem para mim grande significado, inclusive porque as entidades que o criaram foram importantes na minha carreira intelectual. Uma é sucessora da Associação Brasileira de Escritores, a outra é sucessora da Folha da Manhã, e a ambas se prende a fase inicial da minha atividade de crítico literário e de intelectual participante, como se dizia naquele tempo.
Em 1942 a Associação Brasileira de Escritores foi fundada no Rio de Janeiro com uma finalidade ostensiva e outra implícita. Ostensivo era o intuito de lutar pela regularização dos direitos autorais, então muito desrespeitados. Implícito era o ânimo de lutar contra a ditadura do Estado Novo e seu duro arrocho em relação à liberdade de pensamento e de expressão. Eu estava presente ao encontro fundador da seção paulista, do qual saiu a deliberação de eleger Sérgio Milliet seu presidente, pois Mário de Andrade, que também estava ali, recusou o cargo, ficando discretamente como vice. A mim, jovem principiante, foi atribuída a função de 2o. secretário, não devido a mérito pessoal, mas como reconhecimento de um grupo de moços ao qual eu pertencia e estava se lançando na vida intelectual com a nossa revista Clima, cujo título passou a nos designar: éramos o ‘grupo de Clima’.
Na seção paulista da ABDE, sigla com a qual a Associação ficou famosa, participei da organização e da realização do histórico Primeiro Congresso Brasileiro de Escritores, que teve lugar em São Paulo no mês de janeiro de 1945 e foi um movimento significativo de oposição ao regime, que aliás começou a se dissolver no mês seguinte. Mais tarde, em 1949, fui eleito presidente da seção de São Paulo e nessa qualidade presidi o Segundo Congresso Paulista de Escritores, realizado naquele ano em Jaú. A declaração de princípios deste congresso afirmou que o dever básico do escritor é a fidelidade à sua vocação, não a obediência a imperativos externos, aos quais poderia, no entanto, servir como intelectual em sentido amplo. Isso era uma retificação à tendência demasiado política justificada em tempo de ditadura. Pouco depois esse problema gerou a cisão que dividiu a entidade, recomposta felizmente mais tarde com o nome atual.
Quanto à outra instituidora, menciono que em 1943 tornei-me o que se denominava então ‘crítico titular’ do jornal Folha da Manhã, que mudara de proprietário e passava por uma reforma modernizadora. Ligado aos autores desta era o meu grande amigo e companheiro da revista Clima Lourival Gomes Machado, que se encarregou da crítica de arte. Como os reformadores queriam estabelecer um rodapé semanal de crítica literária, ele me indicou para esta tarefa de grande responsabilidade. O meu nome foi aceito e eu, verde principiante, assumi o compromisso de fornecer semanalmente um artigo de cinco a seis laudas tamanho ofício a dois espaços sobre os livros da hora. Foi nessa tarefa, não na Universidade, que me formei como crítico, pois sou licenciado em Ciências Sociais, não Letras, e naquele tempo dava aulas de Sociologia. O meu tirocínio foi portanto adquirido dentro da tradição franco-brasileira do jornalismo, o que me ensinou antes de mais nada a procurar clareza e simplicidade na escrita. Sou, portanto, um crítico de jornal que passou mais tarde ao ensino da literatura, o contrário do que é freqüente em nossos dias.
Aquele momento era de intensa politização dos intelectuais, segundo o espírito predominante no decênio que sucedeu ao movimento armado de 1930. Eu embarquei nesse rumo, politizando talvez um pouco demais a minha atividade crítica, mas correspondendo assim ao ânimo de militância que era o dos intelectuais contrários à ditadura do Estado Novo. Afinado com as tendências radicais do momento, assumi então posições socialistas que não abandonei mais e continuam a nortear as minhas convicções relativas à necessidade de transformar profundamente a nossa sociedade desigual e mutiladora.
Mas não posso ir adiante sem mencionar que na redação da Folha da Manhã conheci e vi muitas vezes ninguém menos que o inventor do popular Juca Pato, personagem pitoresco que dá o nome a este prêmio. Refiro-me a Benedito Carneiro de Bastos Barreto, famoso sob o pseudônimo de Belmonte, escritor e desenhista de alto valor, um dos mais altos praticantes da caricatura no Brasil. Era um homem discreto e cortês, de pouca fala, mas muito simpático. Naquela altura participava da luta ideológica por meio de charges mordazes contra o nazismo.
Tendo mencionado dois motivos que contribuem para fazer deste prêmio uma alegria para mim, resta mencionar como terceiro o fato de ser ele conferido neste local. Estudei na Faculdade de Direito durante sete anos, dois no chamado ‘pré-jurídico’, designação corrente na 1a. Seção do Colégio Universitário Anexo à Universidade de São Paulo, mais cinco no bacharelado, sendo que os três primeiros de maneira assídua e os dois últimos com muita ausência, acabando por não prestar em segunda época os exames finais, segundo o sistema da época e segundo também a minha intenção.
Portanto sou quase bacharel e sempre me senti uma espécie de aluno permanente que ainda não cumpriu a tarefa, mas tenho a honra de ser bacharel do XI de Agosto, grau que me foi conferido solenemente por uma turma de formandos. Por isso trago neste momento na lapela o distintivo do Centro, quase igual ao que, em seguida ao trote de 1939, depois de raspado o cabelo e pagas as devidas taxas, recebi junto com a flâmula e o diploma de burro em bom latim macarrônico, diploma que conservo como antídoto salutar contra eventuais assomos da vaidade…
Foi nesta Casa que comecei a militar contra as ditaduras, como um dos fundadores do Partido Libertador, surgido aqui em 1939, quando eu estava no primeiro ano do bacharelado, e que não deve ser confundido com o de âmbito nacional de mesmo nome, criado sob a inspiração de Raul Pilla. Mais tarde fui também um dos fundadores da Frente de Resistência, formada quando eu estava no 5o. ano por estudantes liberais e socialistas desta e de outras faculdades, que desenvolveu uma atividade ponderável apesar dos apertados limites impostos pela censura e a repressão.
O que estou dizendo se refere cronologicamente aos anos de 1940, isto é, mais de meio século atrás. Portanto, os generosos confrades da União Brasileira de Escritores foram buscar um intelectual bem antigo, bem fora do tempo, para confortá-lo com esta distinção consagradora. Devo ser de fato tão antiquado, que venho sendo definido em algumas instâncias como ‘ilustrado’, devidamente entre aspas, e como alguém preso a uma visão de tipo teleológico da história e do pensamento. Devo esclarecer que, ao contrário do que se poderia pensar, considero esta restrição um elogio. Ela quer dizer que me mantenho fiel à tradição do humanismo ocidental definida a partir do século XVIII, segundo a qual o homem é um ser capaz de aperfeiçoamento, e que a sociedade pode e deve definir metas para melhorar as condições sociais e econômicas, tendo como horizonte a conquista do máximo possível de igualdade social e econômica e de harmonia nas relações. O tempo presente parece duvidar e mesmo negar essa possibilidade, e há em geral pouca fé nas utopias. Mas o que importa não é que os alvos ideais sejam ou não atingíveis concretamente na sua sonhada integridade. O essencial é que nos disponhamos a agir como se pudéssemos alcançá-los, porque isso pode impedir ou ao menos atenuar o afloramento do que há de pior em nós e em nossa sociedade. E é o que favorece a introdução, mesmo parcial, mesmo insatisfatória, de medidas humanizadoras em meio a recuos e malogros. Do contrário, poderíamos cair nas concepções negativistas, segundo as quais a existência é uma agitação aleatória em meio a trevas sem alvorada.
É com este espírito talvez obsoleto de velho intelectual participante, como se dizia naquele tempo, que aqui estou para agradecer de coração esta desvanecedora homenagem.’
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