No dia 5/9, mais de 60 celebridades irão participar do evento Stand Up to Cancer, transmitido de forma conjunta pelas redes de TV americanas ABC, NBC e CBS. Dentre as estrelas, estão Jessica Alba, Halle Berry, Jack Black, Ellen DeGeneres, Diane Keaton, Rob Lowe, e Keanu Reeves. Grandes nomes do jornalismo americano também participarão da campanha para arrecadar fundos para a pesquisa contra o câncer, como Katie Couric, Charles Gibson e Brian Williams. ‘Vai haver sorrisos e lágrimas. E vamos aprender algo sobre como podemos mudar as conseqüências desta doença se nos unirmos’, opina Laura Ziskin, que já teve câncer e é uma das organizadoras do evento. ‘As pessoas podem ligar e falar com seu artista preferido quando estiverem fazendo doações’. Diversos cantores gravaram a canção Just Stand Up, cujos lucros serão revertidos para a pesquisa contra o câncer. Informações de Sandy Cohen [AP, 27/8/08].
Programação machista faz sucesso na Itália
Um concurso para escolher garotas de auditório para o programa Striscia la Notizia, especializado em sátira política, é o grande sucesso de verão da TV italiana. Transmitido pelo canal 5, do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, o programa é líder de audiência no país, e o concurso para escolher duas mulheres – uma loira e uma morena – atraiu mais de cinco mil inscrições. O prêmio para as vencedoras: passar um ano dançando em roupas mínimas e estrelando os comerciais dos produtos das empresas patrocinadoras. Exibido há duas décadas, o Striscia la Notizia mistura mulheres sedutoras com reportagens investigativas satirizando celebridades e políticos – e registra mais de 21% da audiência no horário, servindo de exemplo para a obsessão italiana por garotas de auditório. Uma das explicações para isto é a falta de competição, em um mercado dominado pela TV estatal RAI e pela Mediaset, de Berlusconi, que detém 84% dos lucros publicitários. Outro motivo é a sociedade machista. ‘A televisão é um espelho da sociedade e a sociedade italiana diz às mulheres que elas devem ser jovens e sexy o tempo todo’, afirma Lili Gruber, ex-correspondente de guerra e atual membro do Parlamento Europeu. Informações de Deepa Babington [Reuters, 26/8/08].