ELEIÇÕES NOS EUA
Sarah Palin vira a musa do humor na internet
‘Depois de ter conquistado a atenção do público e da imprensa, Sarah Palin, escolhida como vice na chapa do candidato republicano John McCain, conquistou os comediantes e a internet. A governadora do Alasca tornou-se o alvo político preferido dos humoristas e as imitações dela em sites de compartilhamento de vídeos viraram um enorme sucesso.
A comediante Tina Fey é considerada a imitadora mais fiel. Fica até difícil reconhecer quem é a verdadeira Sarah. Nada escapa: os mesmos cabelo, roupa, óculos, maquiagem. O vídeo em que Tina aparece junto da humorista Sarah Poehler, que imita Hillary Clinton, já foi acessado mais de 3 milhões de vezes no YouTube.
A atriz Lisa Nova interpreta uma Sarah que, para aceitar a indicação republicana, exige de McCain ‘uma sessão de caça matinal, seguida de uma reza e, então, uma reunião política’. Lisa também satiriza a primeira entrevista da governadora. Na paródia, Lisa simplesmente não responde a nenhuma questão.
A comediante Sara Benicasa já publicou na internet 16 episódios satirizando a vice republicana. Na cena 14, ‘Sarah’ aparece bêbada e conta que Jesus telefonou para ela e disse que os americanos estão fazendo ‘um ótimo trabalho no Iraque’. Na 16, ela explica sua lógica de fanática religiosa: ‘Cristo é o nome que se coloca em coisas ruins para deixá-las boas, como ?guerra de Cristo?.’ No site Funnyordie, a imitação da atriz Gina Gerson é o terceiro vídeo mais visto. A Sarah de Gina fala de temas polêmicos e diz que o aquecimento global é besteira – ‘todo dia abro minha porta e o tempo está de congelar’. No fim, ‘Sarah’ faz um strip-tease e sai para caçar empunhando um rifle.’
FOTOGRAFIA
Exposição traz acúmulos e vazios da vida em favela de SP
‘Acúmulo e vazio são palavras que, observadas bem de perto, acabam se aproximando. Entre moradores de favelas apinhadas de barracos na metrópole, ou de casebres distantes quilômetros uns dos outros no interior do País, a sensação de solidão, de segregação social e cultural, é semelhante. A conclusão, da artista plástica Elisa Bracher, após 11 anos de trabalho social na Favela da Linha, na Vila Leopoldina, e de viagens em busca das origens de seus habitantes, resultou na exposição A Cidade e Suas Margens, que fica em cartaz no Museu da Casa Brasileira, em São Paulo, a partir de hoje até 16 de novembro. As fotos compõem um livro, cujo lançamento também ocorre hoje.
A exposição é dividida em dois ensaios: o primeiro, realizado em abril de 2007, mostra parte dos 450 barracos da Favela da Linha; o segundo é resultado de viagem de 6 mil quilômetros por sete Estados do Nordeste, origem de moradores. ‘Ao descobrir as raízes das pessoas com quem convivia, percebi que o sentimento de vazio é, muitas vezes, exatamente o mesmo. O ponto de encontro acaba sendo, no fim, a solidão’, diz Elisa, fundadora do Instituto Acaia, que oferece capacitação e artesanato desde 1997.
Nas fotografias, o sentimento de vazio a que a artista se refere fica explícito nas fachadas das casas. ‘Enquanto fazia as fotos, me perguntava de onde vinha aquela maneira de se organizar. Por isso decidi ir em busca das origens dos moradores.’ Elisa tem olhar sensível ao colorido de alguns barracos, em oposição ao cinza. ‘Foi uma surpresa, até para os moradores que perceberam as cores somente ao ver as fotografias.’
Agora ampliadas em papel sem brilho, dando a impressão de que se trata de pinturas, as fotografias foram feitas por outro motivo: originalmente, faziam parte de um levantamento realizado pela fotógrafa para uma ação de usucapião coletivo na Favela da Linha. ‘Costumo dizer que o organizador principal da obra foi o engenheiro contratado para elaboração do documento (que hoje tramita na Justiça) ‘, diz a artista, conhecida pelas esculturas em madeira, expostas em áreas públicas, como na Pinacoteca.
Nas viagens, Elisa acabou ajudando também moradores a encontrar parentes distantes. ‘Vi as fotos e um vídeo da minha irmã, que achei que nunca mais veria’, disse a costureira Maria da Silva, de 60 anos, que mora sozinha na Favela do Nove, próxima à Vila Leopoldina. ‘Ajuda a aliviar um pouco o vazio.’
Museu da Casa Brasileira: Av. Brigadeiro Faria Lima, 2.705. Das 10 às 18 horas. Ingresso: R$ 4. Aos domingos, entrada gratuita’
JORNAL
‘Estado’ põe nas livrarias suas Páginas da História
‘Testemunha de seu tempo, ao longo de 130 anos, o Grupo Estado lança nas livrarias de todo o País o livro Páginas da História (248 páginas, R$ 75,90), apanhado dos acontecimentos que mais marcaram o jornalismo, desde a fundação do então A Província de S.Paulo, em 4 de janeiro de 1875, até a edição de 13 de dezembro de 2007.
‘É com imenso prazer – e indisfarçável orgulho – que o Estado compartilha com os leitores o maior patrimônio de que dispõe: sua própria história’, anota o diretor do jornal, Ruy Mesquita, no prefácio do livro. É uma história impressa dia a dia, que se confunde com a história do Brasil e do mundo.
Revistos em manchetes, acontecimentos como a Proclamação da República, noticiada pelo jornal com grande alegria em 16 de novembro de 1889, chegam a apresentar certo frescor, como as impressões dos jornalistas da época sobre os fatos que hoje já são história nos livros. ‘Viva a República’, era o título, impresso sozinho, na página em branco. Entre as maiores alegrias, estão lá a notícia do primeiro vôo público do 14-Bis, realizado por Santos Dumont em 25 de outubro de 1906; a conquista da Copa do Mundo pela seleção brasileira de futebol, manchete do dia 29 de junho de 1958 – ‘Brasil campeão sem derrota’, era o título da edição extra; e a chegada do homem à Lua, manchete do dia 22 de julho de 1969 – ‘Conquistada a Lua, de volta’, dizia o título, acima de uma reprodução da célebre frase de Neil Armstrong escrita em nove idiomas – ‘É um passo pequeno para o homem, um passo gigantesco para a humanidade.’
Nas tristezas e tragédias, o conteúdo impressiona e as manchetes falam por si. ‘Assassinado o presidente Kennedy’, informava a capa do dia 22 de novembro de 1963. ‘171 morrem no incêndio’, noticiava a manchete do dia 2 de fevereiro de 1974, sobre a tragédia no Edifício Joelma, em São Paulo. ‘Terrorismo declara guerra aos Estados Unidos’, era o título que explicava as fotos impressionates dos atentados de 11 de setembro de 2001. Em 20 de março de 2003, a resposta: ‘EUA iniciam a guerra com bombardeio a Bagdá.’
As capas que noticiaram os mais representativos acontecimentos da política nacional também merecem destaque, fazendo jus à trajetória do jornal ao lado dos ideais democráticos – a renúncia de Jânio Quadros, em 1961, a anistia, em 1979, o impeachment de Fernando Collor, em 1992.
O livro repassa a história do Estado ao reproduzir primeiras páginas da época em que o jornal esteve sob intervenção da ditadura de Vargas, de 1938 a 1943. E mostra as capas censuradas durante o período militar, em 1964 e 1985. Em 1973, por exemplo, o jornal foi censurado por tentar noticiar a renúncia do então ministro da Agricultura, Cirne Lima. O texto dizia: ‘A renúncia ocorreu no momento certo, evitando uma crise maior no governo.’ Impedido de divulgar a nota, publicou-se, na primeira página, a carta de um leitor enaltecendo a rosa como símbolo do amor.’
TELEVISÃO
A soprano vai para o trono ou não vai?
‘O diretor pede palmas entusiasmadas da platéia, o jurado manda beijo para a câmera e os calouros parecem nervosos e, às vezes, pouco à vontade no palco. O Prelúdio, da TV Cultura, é um show de calouros, com quase todos os clichês do modelo, mas com uma diferença: em vez dos sucessos populares de FM, música erudita da melhor qualidade.
A primeira eliminatória da quarta temporada do concurso vai ao ar amanhã, às 19h30, sob a batuta do maestro Júlio Medaglia, idealizador, apresentador e curador do programa. É possível, também, acompanhar a transmissão pela Rádio Cultura (103,3 MHz), no mesmo horário. Serão oito etapas, com três participantes concorrendo em cada uma delas. Depois, duas semifinais e uma grande final, em 7 de dezembro, que será transmitida ao vivo, direto da Sala São Paulo. O vencedor recebe uma bolsa de estudos na Alemanha e, ainda, o direito de participar como solista de um concerto da orquestra do programa, sob a regência de Medaglia.
O maestro confessa que foi o saudosismo que o levou a ter a idéia do Prelúdio, a lembrança dos grandes festivais dos anos 70, dos quais participou ativamente. ‘Eu sou fruto dos programas de auditório. Sempre ia à antiga Rádio Cultura, participei dos festivais da TV Record’, recorda ele. ‘Gosto muito da idéia de fazer um programa assim, com auditório, gente aplaudindo, gente vaiando.’
A temporada 2008 do programa recebeu mais de 200 inscrições, e cada um dos calouros enviou um vídeo de uma apresentação. Destes, Medaglia e sua equipe selecionaram os 24 que participarão das oito eliminatórias.
Música de qualidade, candidatos à altura. É claro que no Prelúdio não aparecem aqueles manés que fazem a alegria da audiência de programas como o Ídolos, ao expor sem pudor a sua falta de talento. ‘O Brasil inteiro mandou, de Roraima ao Rio Grande do Sul. Foi difícil fazer a pré-seleção, sobrou muita gente boa’, comemora o maestro, informando que já está em estudo a possibilidade de abrir as inscrições também a músicos de toda a América Latina. ‘É muito bom saber que existe muita gente jovem levando o estudo da música com grande competência, inclusive com bons professores brasileiros, que elevam o estudo no Brasil ao nível internacional.’
COLEGAS DE TRABALHO
À moda de Silvio Santos, o maestro Júlio Medaglia também tem suas colegas de trabalho, que vão em caravana compor o auditório do Teatro Franco Zampari, onde é gravado o programa. No último sábado, de chuva fina e vento gelado, as amigas Ana Baccin, Luiza Oliveira Romão e Elly Kussumi fizeram sua estréia num auditório de TV, depois de conhecerem o Prelúdio pelo rádio. À certa altura da gravação, já tinham candidata para torcer: ‘A melhor é a cantora’, apontou Luiza.
Ela se referia à cantora Natália Áurea, que interpretou com bastante competência a ária Matern aller Arten da ópera O Rapto do Serralho, de Mozart. ‘É uma ária dificílima, cheia de sobreagudos, com uma armadilha a cada instante’, comentou o jornalista Irineu Franco Perpétuo, um dos três jurados. Na primeira eliminatória, Natália concorreu com a flautista Isaura Melo, que apresentou o Concerto para Flauta de Carl Reinecke, e a violinista Priscila Rato, que tocou o Terceiro Movimento do Concerto para Violino de Mendelssohn.
Logo após a apresentação, e de acordo com o ritual básico dos programas de calouros, o candidato ouve os comentários dos jurados – além de Perpétuo, os pianistas Eduardo Monteiro e Gilberto Tinetti. Nenhum deles chega a ter o mau humor de um Pedro de Lara, mas não é por isso que deixam de vir com altas doses de sinceridade. ‘Você está na estrada certa, mas ainda faltam alguns quilômetros para chegar lá’, observou Tinetti sobre a apresentação do violoncelista Boaz de Oliveira Silva, que concorreu na segunda eliminatória, também gravada no último sábado, com a pianista Patrícia Glatzl e a violinista Amanda Martins.
Sopranos, violinistas, pianistas, violoncelistas e até mesmo um eufonista competindo entre si. Medaglia garante que não há problemas em comparar as diversas funções musicais. ‘Para o leigo pode parecer que não é possível compará-los, mas os jurados são experientes. Eles sabem identificar a linguagem do talento. O que está em jogo é o talento de cada um.’’
Marcelo Rubens Paiva
A boa tevê, música e política
‘Atualmente, os seriados da HBO são os melhores e mais bem produzidos programas da tevê. Soprano, Band of Brothers, Da Terra à Lua e Roma, a mais cara de todas, foram séries inesquecíveis e bem-sucedidas comercialmente.
Graças às leis de isenção fiscal, a HBO latina produziu, em parceria com as produtoras de cinema e comercial Conspiração Filmes e O2, as séries Mandrake e Filhos do Carnaval, que mobilizaram a indústria brasileira – os melhores técnicos, roteiristas, diretores, atores e fotógrafos.
Em ambas, a exuberância do Rio de Janeiro e seus problemas sociais serviram à trama. Criou-se um bom produto para exportação, utilizando um cenário mundialmente conhecido e fascinante.
Nesta semana, com toda a pompa, a HBO lançou a série Alice, produção da Gullane Filmes. Cada episódio custou o equivalente a um longa-metragem de baixo orçamento (R$ 1 milhão).
Entra em ação a cidade de São Paulo, uma selva de concreto caótica, sem apelo turístico relevante, face marcante, definível. Iremos conhecê-la através do olhar de Alice, uma garota recém-chegada de Palmas (TO).
Assistir a Alice – direção de Karim Aïnouz, de Céu de Suely, e Sérgio Machado, de Cidade Baixa – é uma oportunidade para descobrirmos qual a imagem que será divulgada da cidade. A trama, uma imigrante jovem que descobre a cidade, pede cineastas também forasteiros.
O fato de terem entregue a direção a dois nordestinos, dois dos mais sensíveis talentos da nova safra do cinema brasileiro, aumentou a expectativa: a visão que se tem de fora é mais rica da que se tem de dentro?
No primeiro episódio, assim que desembarca na cidade, a menina se irrita com o congestionamento, pula do táxi e se perde. Fica hipnotizada pelo mundo de gente, buzinas, antenas e prédios, mas sente medo. Liga para uma amiga e vai parar onde? Lógico, numa balada.
A festa acontece numa mansão com pessoas abusadamente maquiadas e roupas malucas, dançando música eletrônica. Todos se abraçam, se beijam, num clima hedonista, bissexual, de êxtase.
Acho difícil retratar São Paulo e seus contrastes. Como em Ensaio Sobre a Cegueira, talvez não exista uma São Paulo, mas várias em simbiose.
Todos os meus amigos de fora, que vêm passar uns dias aqui, só falam em ir a baladas. Descobri por eles e por Alice que São Paulo é festeira. Ou será que o restante do País é que é paradão?
Engraçado, nasci nesta cidade há anos. Não é assim que a vejo. Identifico uma metrópole provinciana, que pensa que é louca, transgressora, mas reproduz o que há de conservador, complacente às exigências do capital.
São Paulo não passa de uma comunidade dominantemente tímida. Somos muito ligados em família, costumes que agregam, como a pizza de domingo, e invejamos a espontaneidade dos cariocas e a alegria dos baianos. Porém, é evidente que, como recurso dramático, o paulistano acanhado não oferece apelo televisivo ou estético.
O primeiro episódio foi pouco comovente. Ninguém sabe explicar, mas cada temporada de série deve ter o número cabalístico de 13 episódios. Faltam 12.
O roteiro de Alice tem a colaboração e supervisão de três experientes profissionais: Antônia Pellegrino, Anna Muylaert e Chris Riera. Esperamos que haja a intervenção delas, para Alice ser mais do que apenas uma menininha que cai na balada com suas amigas piradas.
Depois de Dorival Caymmi, veio a Tropicália. Vieram A Cor do Som, Novos Baianos, Raul Seixas e Camisa de Vênus. Apareceu Carlinhos Brown, o maior arrecadador de direitos autorais (Ecad). E depois?
Para onde foi a boa música baiana, aquela que influenciou de Norte a Sul, falou ao corpo e à alma, foi exportada e serviu para encontrarmos a nossa própria identidade? O legado de Caymmi é Ivete Sangalo e Cláudia Leite? A indústria do axé e do carnaval paradoxalmente matou a canção baiana.
Mestre Salustiano morreu. Não foi conhecido como Caymmi. Mas sua herança reverbera até hoje. Misturou maracatu com guitarras. É considerado o precursor do manguebeat, movimento pernambucano que deu um gás à música brasileira e um nó nas nossas cabeças.
Depois dele, vieram Chico Science, Otto e Mundo Livre. Science morreu estupidamente, no início da sua revolução. Deixou a Nação Zumbi. Vieram 3 Na Massa, que lançou o melhor disco do ano, e Maquinado.
Na esteira desse cometa, apareceram Cidadão Instigado (que é em partes do CE), Juninho Barreto, Eddie, Cordel do Fogo Encantado, Mombojó, China e a gostosa brincadeira Del Rey, bandas que lotam casas noturnas, e que a tevê aberta pouco conhece.
Enquanto PE ferve musicalmente, a BA se perdeu quando virou mainstream e se preocupou em cantar ‘sai do chão!’ apenas.
A campanha para prefeito de São Paulo chega ao fim. Soninha (PPS) finalmente olha para a câmera – nos primeiros programas, dividia olhar entre as mãos e o infinito. Tem um futuro promissor. É, sem dúvida, a grande revelação da política paulista, apesar da campanha fraca e do cenário preto!
Paulo Maluf (PP) se desesperou. Sua campanha agora é aos gritos. Ao estilo Enéas, personagens choram, pedindo voto. Assustam mais do que convencem.
As campanhas de Marta Suplicy (PT) e Gilberto Kassab (DEM) foram as mais bem produzidas. Não é à toa que foram os candidatos que mais subiram nas pesquisas. A da Marta teve a jogada de marketing que ficará para a história: a internet sem fio grátis em toda a cidade. Usaram gráficos provando a sua viabilidade. Ninguém sabe se dá certo. Mas que pegou, pegou.
Agora, alguém entende por que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, rachou a oposição, trocou farpas com Kassab, a quem chamou de dissimulado, e o governador do Estado, José Serra, afirmando que indicação do primeiro para ser vice de Serra em 2004 fora um golpe? Falta bom senso político. Não se quer um desagregador à frente da luta pela preservação do Poder. Por que não uniu a oposição, vaidade ou seu projeto de governo é inovador, precisa da sua defesa desesperada?’
Gustavo Miller
Phoebe terapeuta
‘Para quem estava com saudades do jeito amalucado da Phoebe Buffay de Friends, uma boa notícia: a atriz Lisa Kudrow estreou nesta semana uma série de internet que mostra que os seus melhores papéis de fato são aqueles de pessoas com um parafuso a menos – vide a Michele, do filme Romy & Michele.
Em Web Therapy, Lisa é Fiona Wallice, uma terapeuta que só consulta os seus pacientes pela internet, via webcam.
Isso deixa o formato do seriado muito interessante: ao clicar no modo ‘tela cheia’, o espectador realmente fica com a sensação de assistir a uma conversa que acontece por meio de um computador. De um lado está uma janela onde ela aparece falando para a câmera; do outro, a mesma cena se repete, mas com o paciente.
Web Therapy terá ao todo 15 episódios de cerca de sete minutos cada – todos assinados por Lisa e dirigidos por Don Roos, que trabalhou com a atriz no filme O Oposto do Sexo. Os pacientes são rostos conhecidos do mundo das séries americanas, como Rashida Jones (The Office) e Tim Bagley, de Monk.
A websérie é patrocinada pela Lexus e já tem três episódios disponíveis no site www.lstudio.com.’
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