A editora Bloomsbury Publishing refutou esta semana acusações de que a autora J.K.Rowling copiou ‘partes substanciais’ da obra do autor de livros infantis Adrian Jacobs quando escreveu Harry Potter e o Cálice de Fogo. Publicado em 2000, o livro foi a quarto da famosa série, protagonizada pelo bruxinho Harry Potter, que vendeu mais de 400 milhões de cópias em todo o mundo. ‘As acusações de plágio feitas pelos responsáveis pelas obras de Adrian Jacobs são infundadas, insubstanciais e falsas’, declarou a editora, que publica a série Harry Potter no Reino Unido. Em uma declaração anterior, os responsáveis pela obra de Jacobs – que morreu em um hospício em 1997 – informavam estar processando a editora na Alta Corte de Londres, por violação de direitos autorais. ‘Também estamos emitindo uma ordem judicial contra a autora’, disseram, alegando que o livro plagiado teria sido Adventures of Willy the Wizard – No 1 Livid Land, escrito por Jacobs em 1987. Segundo a declaração, Jacobs procurou os serviços do agente literário Christopher Little, que posteriormente virou agente de Rowling. Os dois livros teriam como personagem um garoto que vence um concurso de mágica, recebendo ajuda, em um banheiro, para resgatar reféns detidos por criaturas fantásticas. Em resposta, a Bloomsbury garantiu que a autora de Potter ‘nunca ouviu falar, nem viu Adrian Jacobs; nem leu, viu ou ouviu algo sobre o livro Willy the Wizard até a primeira acusação ter sido feita em 2004, quase sete anos após a publicação do primeiro livro da série Harry Potter.’Willy the Wizard é um livro inconsistente de 36 páginas, que teve pouca distribuição. O personagem central não é um bruxinho e o livro não gira em torno de uma escola de magia’, argumentou. A editora ainda informou que a primeira acusação foi feita em nome do filho de Jacobs, então representante das obras do pai. ‘A denúncia não conseguiu identificar nenhum trecho nos livros de Harry Potter que seria cópia de Willy the Wizard‘. Informações de Mike Collett-White [Reuters, 15/6/09].
