Antes que alguém saia por aí tingindo com outras cores o que mais possa causar espanto debaixo do sol, não digo nada não. Porém, nada de pichações que interfiram no espaço, desagradando os que são alvo de comentários. Se é coisa de um ‘Deus nos Arruda’ (ops), não é por menos – nem por mais – que temos o nosso ‘Mane’ (Zelaya?) de cunho nacional. E note que eles se avolumam aos montes, seja na calada da noite, em meio a um churrasco, um dedinho de prosa aqui e outro ali.
Corrija-se lá se eu estiver errado do jogador na hora do apito do juiz que, ao bater o pênalti, sem o goleiro no campo adversário para ver aonde a bola foi parar, o vira pura covardia. Meu Deus! Tenha santa malvadeza ao que é de bom senso e de poder engolir junto com a torcida na hora do gol. Fora, né? Ou será que o mal nunca se corta pela raiz! E como também amarrar a velha raposa desdentada no laço da lingüiça não tem jeito, o resto é se conformar mesmo com a sacramentada frase do outrora ‘tocador de obras; rouba, mas faz’ (e faria tudo novamente): ‘Eu nego, nego, e nego.’ Só não vale apontar o dedo indicador na cara do entrevistador que fica feio.
Agora, de querer comparar o nariz humano como uma espécie de GPS natural, que detecta boa parte das nossas sensações, bem como do que tanto desejamos e queremos, principalmente estalando as ‘verdinhas’, talvez fosse melhor chamar o padre Quevedo na rica missão de exorcizar tamanha rede espíritos malignos que paira sobre frondosos corredores palacianos.
Acenda a luz, por favor
Na irmandade do invólucro o sinônimo, idem, também tinge outras traduções. Seria preciso ainda uma ligação a cobrar com aquele outro santo padre – de Itajobi – que mandou apagar os demônios da igreja nos arredores paulistanos? Separar o joio do joio na guilhotinada dúvida cruel shakespeareana já passou, isto sim, no errar uma, duas, três vezes. Não vamos fazer caveira, que no molejo das palavras tudo cai no esquecimento. Tal o Jota Sarney não arredou o pé, talvez na repescagem dos bons ‘companheiros’ em ação, valha mesmo a rima com a boa Velhinha de Taubaté do escritor Luis Fernando Veríssimo na época do governo João Batista Figueiredo. Só para refrescar a memória da pobre que há muito partiu desta – há que aposte – para melhor, sempre pensava com antecedência ao que iria responder. Decepcionada com o quadro que assistimos diariamente de n(v)ossas excelências, o choque foi fatal.
E vem aí, num episódio especial de final de ano, a confraternização big brothers´s entre quem? A arapuca pega mas se o bicho for ligeiro, escapa. Em certos casos é manter-se na lei do silêncio porque cortar na carne, como queria certo soberano, só mesmo se o personagem Wolverini estiver preparado para um fazer um extra no Senado Nacional. Turminha brava é pouco e nem mesmo estudiosos no assunto conseguem dar laudo completo para tamanhas explicações. Nó na língua é pouco até para adoradores do aglutinado ‘merci bocu’. E eu não sei o que é, mas exijo minha delação premiada de final de ano. Vai que apostem no bordão do ‘ilegal mais eu gosto’, bom, dou cheque bumerangue aqui e na China e ainda como a sobremesa com dois pauzinhos.
Não me nego a responder, desde que me dêem um tempo para pensar no meu relógio de um ponteiro só. ‘Pode botar a faca no meu pescoço que mesmo assim eu nego.’ Só não esqueçam de votar em mim novamente perto dessa nova geração que vem por aí – e se não for querer pedir por mais, nem-menos – puros aprendizes do que pode ser melhorado. E muito! Lua Nova é no cinema. Por aqui a Lua Cheia é o que importa. Que a Minguante só funciona no reino de Avalon e em meio aos ‘Manés’ (Zelayas?) em pleno exercício das suas funções. Claro, sem nada de maldizer aqui dos nossos distantes irmãos gaélicos do citado reino.
A propósito, desliguem as câmeras porque isto aí não prova nada com aquilo que parece, mas não é. Querida, por favor, acenda a luz; primeiro vamos relaxar e goz… Depressa que a história dos três porquinhos bem mais que se multiplicou!
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Jornalista e escritor