A maior parte da grande mídia americana elogiou, na quarta-feira (25/2), o tom confiante de Barack Obama em seu primeiro discurso no Congresso como presidente dos EUA, na terça-feira (24/2). Em editorial, o New York Times o descreveu como ‘confiante, prometendo que a nação irá se reconstruir e surgir mais forte que antes, sem minimizar os graves problemas que devem primeiro ser superados’.
O Washington Post, por sua vez, avaliou que Obama ‘subiu ao Capitólio na noite passada e apostou sua presidência em tirar a nação da crise econômica’, afirmando que, desde Franklin Roosevelt, os americanos não estavam tão desesperados por uma liderança econômica. Tom Shales, colunista do Post, escreveu ainda que Obama ‘não parece ser capaz de fazer discursos ruins’.
Já o Los Angeles Times afirmou que o presidente conseguiu encontrar o equilíbrio entre o alerta a circunstâncias ruins e a necessidade de inspirar confiança. Até o colunista e comentarista conservador David Brooks, que trabalha para veículos como o NYTimes e a PBS, reconheceu que o discurso foi ‘excelente’ e ‘captou perfeitamente o teor do país’.
Críticas negativas
O canal conservador Fox News, no entanto, teceu críticas ao presidente. ‘Obama sabe que os americanos estão infelizes com o fato de o governo ajudar pessoas que compraram mansões além das suas possibilidades. Mas sua garantia na terça à noite de que apenas os que merecem receberão ajuda pareceu irreal’, dizia um artigo no sítio da rede. Além disso, a Fox apontou um erro no discurso de Obama. O presidente alegou que foram os EUA que inventaram o automóvel, quando, na verdade, foi o alemão Karl Benz – os EUA são o país pioneiro na produção em massa de carros. Informações da AFP [25/2/09].