A Associação Brasileira de Imprensa lançou o Volume 2 da Edição Especial do Centenário do Jornal da ABI, que inclui entre seus textos o perfil dos empreendedores que construíram os principais complexos jornalísticos do país – Assis Chateaubriand, Roberto Marinho, Otávio Frias, Adolfo Bloch – e a descrição da trajetória da família Mesquita, presente na imprensa do país desde o século 19 e que sabia fazer jornais, mas não como ganhar dinheiro. ‘Nenhum Mesquita tem fortuna pessoal’, diz Rui Mesquita, diretor de O Estado de S. Paulo e do Jornal da Tarde.
Impresso em papel acetinado e com 84 páginas, quase o dobro das edições habituais, o Volume 2 da Edição do Centenário evoca momentos marcantes da história da ABI, como o plantio de um jequitibá-rei no Jardim Botânico pelo presidente Juscelino Kubitschek em homenagem ao cinqüentenário da entidade; o relacionamento do maestro Heitor Villa-Lobos com a instituição, à qual pertenceu durante 38 anos, desde 1921 até o seu falecimento em 1959; a participação da ABI em movimentos cívicos, como o da campanha ‘O petróleo é nosso’, lançada em seu auditório em 4 de abril de 1948, e na vida cultural, como as sessões cinematográficas que constituíram o embrião da Cinemateca do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.