Saturday, 23 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

O Estado de S. Paulo

MÁRCIO MOREIRA ALVES
Wilson Tosta e Pedro Dantas

Aos 72, morre Márcio Moreira Alves

‘O ex-deputado federal Márcio Moreira Alves, pivô da decretação do Ato Institucional Número 5 (AI-5) em 13 de dezembro de 1968, morreu às 18h25 de ontem, aos 72 anos. Ele estava internado havia cinco meses no Hospital Samaritano, no Rio, devido a um acidente vascular cerebral sofrido em outubro de 2008.

Segundo os médicos que acompanhavam seu estado de saúde, o ex-parlamentar teve falência múltipla de órgãos e insuficiência renal e respiratória. O corpo será velado na Assembleia Legislativa do Rio e cremado hoje, às 15h, no Cemitério do Caju.

‘Muitos se lembram do AI-5 e do grande jornalista que ele foi. No entanto, poucos sabem do importante papel que Márcio teve na articulação, em Lisboa, do grupo de políticos que voltaria ao Brasil para lutar pela abertura política’, disse a pesquisadora Alzira Alves de Abreu, do Centro de Pesquisa e Documentação da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que há alguns anos colheu depoimento do ex-deputado sobre sua trajetória política.

DISCURSO

O jornalista foi um dos primeiros cassados em 68 pela nova medida de força dos militares. Eles o acusavam de ofender as Forças Armadas, mas tiveram negado pedido de autorização para processá-lo – o Congresso Nacional ainda tinha essa prerrogativa, apesar do regime de exceção.

A recusa do Congresso acabou usada como pretexto para a decretação do AI-5, o chamado ‘golpe dentro do golpe’, que cassou mandatos e direitos políticos.

Marcito, como era conhecido pelos amigos, deixou o País clandestinamente e só voltou após a anistia de 1979. Afastou-se da política ao não conseguir voltar à Câmara, em 1982. Há alguns anos, com problemas de saúde, deixou a atividade jornalística.

Márcio foi uma das estrelas da oposição na etapa inicial do regime militar. Eleito deputado federal em 1966 pelo MDB, depois de, como jornalista do Correio da Manhã, denunciar a ocorrência de tortura em quartéis e órgãos de repressão política, destacou-se pela eloquência e combatividade na Câmara. Acabou entrando em confronto com a ala mais dura do regime militar, que, para incitar o fechamento institucional, usou um discurso do então deputado no qual exortava as moças a não namorar cadetes como protesto contra a repressão a manifestações de estudantes.

O próprio partido governista, a Arena, não tinha unidade para aprovar na Câmara o pedido de autorização de abertura de processo. A rejeição desencadeou o novo fechamento do regime e encerrou a carreira parlamentar de Marcito.’

 

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Governo censurou ‘Estado’ no dia que ato foi publicado

‘O nome e a foto de Márcio Moreira Alves são destacados logo no primeiro capítulo do livro Mordaça no Estadão – no qual o jornalista José Maria Mayrink relata a censura imposta ao jornal na ditadura militar. Ele recorda que a manchete do dia 13 de dezembro de 1968, dia da edição do Ato Institucional n.º 5 (AI-5), deveria ser a seguinte: ‘Câmara nega; prontidão’.

Era uma referência ao pedido feito pelo governo para processar o deputado. O jornal já estava sendo impresso, quando o general que chefiava a Polícia Federal em São Paulo passou pela oficina e leu um exemplar que acabara de ser rodado.

O general não gostou do editorial intitulado Instituições em Frangalhos – com críticas ao presidente da República – e mandou apreender a edição. Começou ali a censura, um dia antes do AI-5 e em meio a uma crise cujo epicentro era Márcio Moreira Alves.’

 

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Discurso serviu de pretexto para edição do AI-5

‘‘Apagado o meu nome, apagados os nomes de quase todos nós da memória de todos os brasileiros, nela ficará, intacta, a decisão que em breve a Câmara tomará. Não se lembrarão os pósteros do deputado cuja liberdade de exprimir da tribuna o seu pensamento é hoje contestada. Saberão todavia dizer se o parlamento a que pertenceu manteve a prerrogativa da inviolabilidade ou se dela abriu mão.’ Assim Márcio Moreira Alves, aos 32 anos, menos de dois de vida parlamentar, resumiu a situação que vivia, ao discursar na tribuna da Câmara, em 12 de dezembro de 1968.

Sob pressão de um pedido do Executivo para processá-lo por supostamente injuriar as Forças Armadas, o deputado pelo MDB negou a ofensa e exortou o Legislativo a não ‘entregar a um pequeno grupo de extremistas o cutelo da sua degola’. Não adiantou. No dia seguinte o regime editou o AI-5, que fechou a ditadura ainda mais e lhe cassou o mandato. O ato de força só foi revogado dez anos depois. O nome de Márcio, porém, não foi apagado.

No discurso usado pela ala radical do regime para tentar processá-lo, Márcio pediu, em setembro, que, em protesto contra os espancamentos de manifestantes, os civis boicotassem os desfiles do Dia da Independência promovidos pelo governo. Foi no chamado pequeno expediente, o pinga-fogo, no qual os deputados faziam comunicações rápidas. No pronunciamento – um dos muitos que parlamentares fizeram para se solidarizar às manifestações estudantis -, o deputado pediu que namoradas de oficiais e cadetes boicotassem os militares.

‘Seria preciso fazer hoje no Brasil com que as mulheres de 1968 repetissem as paulistas da Guerra dos Emboabas e recusassem a entrada, à porta de sua casa, àqueles que vilipendiam a nação’, afirmou.

Anos depois, restabelecida a democracia, contou o que o inspirara.

‘Foi um discurso de cinco minutos, baseado na história da Lisístrata, uma peça sobre as mulheres de Atenas, que se recusam a encontrar com os maridos enquanto eles não voltassem e lutassem contra Esparta’, contou, em depoimento no documentário AI-05 – O Dia que Não Existiu, da TV Cultura e TV Câmara. ‘Não podia imaginar que fosse ter a importância que lhe deram.’

POLÍTICA

Carioca com raízes mineiras, Márcio Emmanuel Moreira Alves nasceu em 14 de julho de 1936, em família de tradição política. Era filho de Márcio de Melo Franco Alves, que foi prefeito de Petrópolis (RJ) e secretário de Finanças da Guanabara no governo Negrão de Lima (1965-1971), e de Branca de Melo Franco, influente no meio católico. Seu avô, Honorato José Alves, fora deputado na República Velha por Minas , e era parente dos Melo Franco mineiros.

Márcio chegou à política pelo jornalismo, projetado pelo Correio da Manhã, jornal do Rio onde começou a carreira aos 17 anos. Tornou-se nacionalmente famoso ao cobrir uma sessão da Assembleia de Alagoas que julgaria processo de impeachment contra o governador Muniz Falcão, mas degenerou em tiroteio entre parlamentares. Mesmo baleado, em um tempo sem internet e de comunicações difíceis, o repórter mandou a matéria – e ganhou o Prêmio Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro, daquele ano.

Curiosamente, o jornalista – que se bacharelou em ciências jurídicas e sociais pela hoje Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)- apoiou inicialmente o golpe de 64, por ser adversário do presidente João Goulart. Mas logo passou à oposição, ao lado de colegas como Edmundo Muniz, Hermano Alves, Otto Maria Carpeaux e Carlos Heitor Cony, no Correio da Manhã, que nos primeiros dias do golpe se tornou oposicionista, depois de apoiar o movimento militar.

Das páginas do jornal, Márcio comandou a campanha contra a tortura, denunciando casos de brutalização de prisioneiros políticos em todo o País. As denúncias viraram um livro: Torturas e Torturados. Em 1966, Márcio foi eleito deputado, ao lado de Hermano, pelo MDB, já que em 1965 o AI-2 extinguira o sistema partidário anterior e instituíra o bipartidarismo.

Depois de se exilar no Chile, ainda em dezembro de 1968, Márcio esteve em mais de 40 universidades na América Latina e EUA, fazendo conferências. Em 1971, foi para a França, onde se doutorou pela Fundação Nacional de Ciências Políticas de Paris. Pouco depois, em 1974, foi para Lisboa, onde se tornou professor do Instituto Superior de Economia. Enquanto isso, era processado pelo regime militar no Brasil.. Em 1977, chegou a ser indiciado em inquérito instaurado no Departamento de Ordem Política e Social (Dops) do Rio por causa da redistribuição no Brasil do livro Suor e alegria: os trabalhadores de Cuba, editado em Portugal. Em 1978, porém, a investigação foi arquivada.

O ex-deputado retornou ao Brasil em 1979, anistiado. Tentou voltar à Câmara em 1982, pelo PMDB, mas não conseguiu. O Brasil mudara: o Correio da Manhã fechara, o MDB se esfacelara, a ditadura agonizava. Nos anos 90, já desfiliado do PMDB, voltara à imprensa, colaborando como colunista no Estado e em O Globo.

Casado com a francesa Marie Breux Moreira Alves, Márcio deixa três filhos. Estava afastado da imprensa havia alguns anos, por problemas de saúde.’

 

PROPAGANDA
O Estado de S. Paulo

TSE pune Quércia por propaganda irregular

‘O plenário do TSE negou dois recursos do ex-governador Orestes Quércia condenado a pagar multa de R$ 21 mil por propaganda antecipada em programa do PMDB, em junho de 2006, em cadeia de rádio estadual. Candidato a governador em 2006 pelo PMDB, Quércia já fora condenado pelo TRE e recorreu. A corte estadual entendera que houve desvio no programa partidário, configurando propaganda antecipada, tese endossada pelo TSE.’

 

INTERNET
O Estado de S. Paulo

Google negocia com o Twitter

‘O Google negocia a compra do Twitter, o serviço de microblogs mais popular da internet, segundo o respeitado blog de tecnologia TechCrunch, que cita fontes não identificadas. As negociações estariam, porém, em um estágio inicial. O blog apontou que o preço deve ficar bem acima do montante de US$ 250 milhões em que a empresa foi avaliada na sua última rodada de investimentos. O presidente da companhia, Evan Williams, já disse, no entanto, que não pretende vendê-la nem mesmo por US$ 1 bilhão.

O Twitter é um serviço que permite que seus usuários publiquem textos curtos, de até 140 caracteres. As pessoas podem escolher a lista de usuários que quer acompanhar, recebendo a lista de textos publicados, seja por celular, seja por computador. Na prática, o Twitter funciona como uma conversa em público, onde as pessoas perguntam, respondem e comentam, sem exigir a dedicação de tempo e concentração de um blog convencional.

Há alguns meses, o Twitter recusou uma oferta de US$ 500 milhões do Facebook. Parte seria paga em ações do Facebook, que não tem capital aberto e está possivelmente sobrevalorizado. Segundo o TechCrunch, a proposta do Google não pode ser comparada à do Facebook por causa disso: o pagamento seria feito em dinheiro ou ações do Google, que tem capital aberto, a preço de mercado.

‘Por que o Google iria querer o Twitter?’, pergunta Michael Arrington, do TechCrunch. ‘Temos argumentado há algum tempo que o valor real do Twitter está na busca. A empresa tem as chaves para o melhor banco de dados e mecanismo de busca em tempo real da internet, e o Google não tem nem mesmo um cavalo nessa corrida.’

Em uma atualização, o TechCrunch apontou que as empresas também discutem, como alternativa à aquisição, trabalharem juntas num mecanismo de busca em tempo real do Google. No blog do Twitter, Biz Stone, cofundador da empresa, escreveu: ‘Não deve ser considerado surpreendente que o Twitter participa de discussões com outras empresas regularmente e sobre vários assuntos.’ O Google preferiu não comentar o assunto.

Fundado em 2006, o Twitter tem 7 milhões de usuários e cresceu 900% em 2008. Mas ainda não encontrou um modelo de negócios que o torne lucrativo. O blog Boomtown, do jornal The Wall Street Journal, publicou que não existem negociações para compra, mas somente discussões para as empresas cooperarem em alguns produtos. Arrington, do TechCrunch, porém, é considerado uma das pessoas mais bem informadas desse meio: foi, por exemplo, o primeiro a noticiar a venda do YouTube para o Google.

Segundo o TechCrunch, o Google quer acertar com o Twitter uma maneira de ter acesso a todos os textos publicados no serviço de uma vez só, conforme eles sejam atualizados, sem ter de buscar usuário por usuário. O blog informa ainda que a Microsoft também pode apresentar uma oferta pelo Twitter. EFE, REUTERS E AFP’

 

ADAPTAÇÃO
Eric Pfanner

Jornais europeus desafiam a crise

‘Enquanto o número de jornais americanos encerrando as atividades aumentou no último mês, a editora alemã Axel Springer, proprietária do Bild, o maior jornal da Europa, divulgou seu maior lucro anual em 63 anos.

Na sede da Axel Springer, em Berlim, não se ouve conversas desesperadas sobre como sobreviver à recessão e à revolução digital. Em vez disso, Mathias Doepfner, diretor executivo da Springer, diz estar procurando novas oportunidades de expansão, pensando em aquisições na Alemanha, no leste europeu e nos Estados Unidos.

‘Não acredito em fim do jornalismo’, disse Doepfner. ‘Pelo contrário, acho que a crise pode ter um impacto positivo. O número de participantes diminuirá, mas os fortes poderão ficar mais estáveis após a crise.’

Em boa parte do mundo, os jornais americanos são vistos como o padrão ouro do jornalismo. Mas o modelo de negócios do setor jornalístico americano parece estar arruinado. Embora grande parte da Europa enfrente os mesmos problemas, algumas editoras de jornais vêm encontrando meios inovadores não só para sobreviver, mas para prosperar mesmo com a recessão e a internet.

Poucas editoras de jornais europeias, no entanto, registraram um desempenho tão bom quanto a Axel Springer no ano passado. Em alguns países do continente os jornais estão em estado até pior do que nos EUA. Na França, alguns sobrevivem por causa de subsídios públicos. No competitivo mercado britânico, os jornais nacionais lutam para ter algum lucro, e os locais desaparecem a um ritmo acelerado.

Mas, embora ninguém tenha encontrado a poção mágica, algumas editoras europeias descobriram meios para enfrentar os desafios. Na editora Schibsted, em Oslo, as atividades online – incluindo jornais e sites de classificados – propiciaram um quarto das receitas da empresa e a maior parte do lucro.

A estrela de maior sucesso online é o VG Nett, website afiliado do tabloide Verdens Gang. Ele contabiliza uma margem de lucro de mais de 30% e rivaliza com o Google como o site mais popular da Noruega.

O VG Nett obtém a maior parte da sua receita com publicidade, mas agora também começa a receber dos usuários. Cerca de 150 mil pessoas pagam até 599 coroas (quase US$ 90) por ano para fazer parte de um clube de emagrecimento. Recentemente, cobrou 780 coroas por ano para se assistir ao vivo jogos de futebol. O acesso às notícias, porém, continua gratuito.

O Project for Excellence in Journalism, com sede em Washington, que não acredita em micropagamentos para jornais, sugeriu dar-se acesso aos websites de um jornal com o pagamento de uma taxa para a provedora de serviços de internet. Para esse modelo ter sucesso, porém, os jornais teriam de trabalhar juntos.’

 

TELEVISÃO
O Estado de S. Paulo

Guantánamo, a aberração jurídica está em discussão

‘Em 2006, Michael Winterbottom e Mike Whitecross receberam o Urso de Ouro de Berlim pelo filme O Caminho para Guantánamo. Baseados na história real de dois anglo-afegãos suspeitos de terrorismo e enviados para o inferno da base norte-americana encravada na ilha de Cuba, os diretores colocavam em discussão aquilo que ninguém pode negar – Guantánamo virou a maior aberração jurídica praticada em nome da guerra antiterror na era George W. Bush..

‘Grande parte do que, na última década, nos definiu como nação está consolidado em Guantánamo. Se o National Geographic não tivesse nos enviado até lá para realizar este filme, ela não teria sido documentada. A história tem de ser preservada de alguma maneira e espero que este documentário ajude a fazê-lo’, diz Jon Else, diretor de Missão: Guantánamo. O filme passa amanhã, em estreia mundial, no canal da TV paga, às 22 horas.

Quando Winterbottom e Whitecross, ou Michael Moore, denunciavam casos de tortura, prisão ilegal e abuso de direitos humanos em Guantánamo, nunca faltaram defensores das práticas do ex-presidente para dizer que ele reagia às provocações da Jihad e que os nomes citados, afinal, eram de notórios provocadores, cujo enfoque seria, ou é, tendencioso. Jon Else fez agora um especial jornalístico de duas horas analisando, de forma isenta, o legado de Guantánamo e o destino de seus 200 prisioneiros. O presidente Barack Obama quer revogar essa mancha de ilegalidade. O horror jurídico não pode mais ser ignorado.

Serviço

Missão: Guantánamo. Dire-ção de Jon Else. Canal Natio-nal Geographic. Amanhã, às 22 horas’

 

Julia Contier

Cultura faz eco reality

‘No lugar de uma superbabá que controla crianças indisciplinadas, um especialista em educação ambiental orienta os moradores a serem sustentáveis. Essa é a ideia do EcoPrático, primeiro reality show da TV Cultura, que estreia na emissora no dia 12, às 19 horas.

A produção da Selva Filmes, com criação da Dedoverde e Planetária, tem direção de Bia Guedes. ‘O programa não é baseado em algo que já exista e, sim, em um novo formato de fazer TV, que é o reality show’, diz a diretora.

De acordo com Bia, a atração será sobre a sustentabilidade prática. ‘A gente entra na casa, descobre quais são os pontos críticos e propõe uma série de mudanças’, diz ela.

A tendência da Cultura de renovar seu público não é sentida apenas na aposta em um reality. Os apresentadores da nova programação são jovens, como é o caso de Anelis Assumpção e Peri Pane, do Eco-Prático. O formato também quer atingir todas as classes. ‘Gravamos no subúrbio e em mansões. Os critérios de avaliação são os mesmos’, diz Anelis.

Cada episódio exibirá todo processo, desde a primeira visita até o retorno, com as mudanças realizadas.’

 

Gustavo Miller

Minissérie retorna como seriado online

‘O portal My Damn Channel, famoso pela web série You Suck at Photoshop, trará de volta a minissérie Pilot Season, que foi ao ar em 2004 na TV americana. A série, que tinha a comediante Sarah Silverman no elenco, agora será um seriado online, com os mesmos atores de antes, como Isla Fisher e David Cross.

Pilot Season é um mocumentário – documentário com fatos ficcionais. Em sua época, foi aclamado pela crítica, mas teve fim quando o canal Trio Network faliu. A versão 2.0 terá 30 episódios semanais e estreia no dia 20.’

 

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