Você deve ter reparado que as CPIs e suas revelações sensacionais saíram das primeiras páginas no últimos dias. Mas as CPIs continuam em funcionamento. A constatação tem vários significados. O primeiro deles é que a imprensa parece que está a reboque: movimenta-se quando os outros poderes se movimentam.
Isso nos leva a algumas perguntas: nossa imprensa ainda sabe investigar? Ou ela só funciona quando acionada por outros interesses? A questão nos conduz a outras – devem os jornalistas confiar cegamente nas suas fontes? E, quando os jornalistas confiam demais, não se estabelece uma perigosa relação de dependência?
Se um político começa a aparecer demais no noticiário pode ter a certeza de que está assistindo um toma-lá-dá-cá: em troca dos vazamentos, a retribuição pelos favores prestados. Essa é uma discussão que você não pode ignorar, ela diz respeito à credibilidade da imprensa.
Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm