Bem-vindos ao Observatório da Imprensa. Se você ainda não assistiu ao filme O Informante você terá agora muitas razões para não perdê-lo. Mesmo que você descubra o final. A sua opinião é muito importante porque o filme está provocando uma grande controvérsia. E a discussão não é sobre a sua qualidade, isso ninguém discute: o filme recebeu sete indicações para o Oscar. É extraordinário como narração e linguagem. O que nos interessa aqui neste Observatório da Imprensa é saber quem é o grande vilão desta história real, acontecida há menos de dez anos. Alguns semanários brasileiros afirmaram que quem estava no banco dos réus era a indústria tabaqueira americana que esconde os resultados das pesquisas sobre os malefícios da nicotina. Mas há quem ache que a vilã é a mídia, no caso, a Rede de Tv CBS que não queria levar ao ar as revelações de um cientista sobre os efeitos do cigarro. Além de identificar o bandido, interessa-nos discutir também uma questão moral e ética – se as constituições garantem aos veículos e aos jornalistas pleno direito de divulgar suas informações, podem eles omitir o que sabem ser verdadeiro? Em outras palavras: se uma empresa acha-se no direito de escamotear a verdade, ela não tem o direito de exigir a liberdade de expressar-se. Mas não esqueça de dar a sua opinião, a urna eletrônica já está aberta em nosso site. Diga quem é na sua opinião o vilão do Informante: a indústria dos cigarros ou a rede de televisão que não quis contar o que sabia? Uma coisa nós garantimos: depois desse filme você talvez nunca mais pegue num cigarro e certamente nunca mais lerá jornal do mesmo jeito. Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm
