Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.
Você reparou e nós aqui já falamos nisso – esta Guerra começou no dia 11 de setembro com um ataque terrorista planejado para ser magnificado pela mídia. Se os dois aviões tivessem atingido ao mesmo tempo as Torres Gêmeas do World Trade Center teriam sido até mais letais. Mas o objetivo do terrorismo é aterrorizar, ser divulgado para intimidar mais pessoas.
Os planejadores dos atentados contavam com a agilidade da mídia e graças à diferença de 18 minutos entre um choque e outro conseguiram que as terríveis imagens do segundo avião fossem reproduzidas e magnificadas milhares de vezes.
A mídia não foi o alvo do ataque mas foi o objetivo. E continua sendo nesta segunda fase em que o aero-terrorismo está sendo substituído pelo bioterrorismo. Antes foram os boeings agora é o pozinho branco com esporos de antraz.
O setor preferido desde os primeiros momentos foi a mídia, primeiro na Flórida depois em Nova York e só agora substituída por outro meio de comunicação, os Correios.
A intenção óbvia é propagar o pânico, multiplicar a intimidação. Na esteira desta tática, a atual administração americana que já não era muito simpática à mídia antes do 11 de setembro iniciou um sutil sistema de pressões aos veículos de comunicação, sobretudo os eletrônicos. Os pretextos são variados e incluem até segurança nacional. Evidentemente trata-se de uma reação à ação terrorista o que não diminui a importância de uma tensão inédita entre os dois poderes.
É isto que o Observatório vai discutir agora: o campo de batalha é no Afeganistão ou na mídia?
Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm