Sunday, 29 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Narco-terrorismo no Rio de Janeiro

Bem-vindos ao Observatório da Imprensa.


Há uma guerra anunciada que pode começar dentro de horas e uma guerra já iniciada há muito tempo mas ainda não identificada. A Guerra no Iraque ainda pode ser evitada, a guerra da qual somos as vítimas e campo de batalha está em curso. O problema é que a mídia não conseguiu enxergar a verdadeira dimensão da nossa guerra. Por isso perdemos tanto tempo.


O narco-terrorismo não é um problema do Rio de Janeiro. Ele começa aqui mas é uma ameaça ao Estado brasileiro, às instituições brasileiras, é uma ameaça à República. Felizmente o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, teve a coragem de encarar o problema em sua verdadeira dimensão: o país corre o risco de virar uma Colômbia.


Com esta advertência do ministro da Justiça somos obrigados a encarar o fato de que o problema do crime organizado não pode ficar confinado ao âmbito fluminense. A imprensa corre atrás de fatos cada vez mais dramáticos mas ainda não conseguiu juntá-los com todas as suas conexões e implicações. Assistimos às batalhas mas não estamos percebendo o tamanho de uma guerra travada em diferentes frentes: a frente do narco-consumo, a frente policial, a frente penitenciária, a frente política e a frente da corrupção. Nesta o governo fluminense fica em situação desfavorável porque embora em páginas diferentes, o escândalo das propinas aos fiscais acaba conectado à impunidade que cerca o narco-tráfico.


Esta edição do Observatório da Imprensa, diferentemente das anteriores, não vai discutir como foi o desempenho da imprensa mas propor um enfoque. Precisamos de uma cobertura menos fragmentada e mais vinculada, com menos lapsos, mais continuidade e, sobretudo, mais dimensão. As vítimas desta guerra são os nossos leitores, não podemos esquecê-los.


Assista ao compacto desse programa em:
www.tvebrasil.com.br/observatorio/videos.htm