Ao noticiar, na quarta-feira (25/4), que o presidente do PT, Ricardo Berzoini, gostaria que o debate da reforma política no Congresso incluísse “o poder dos meios de comunicação no processo eleitoral” e o seu controle pela Justiça Eleitoral [a palavra controle não está entre aspas na matéria], a Folha bem que poderia ter perguntado ao ministro da Comunicação do governo, Franklin Martins, o que ele acha da desmiolada idéia.
Aliás, nem precisaria perguntar. Bastava desarquivar a primeira de suas numerosas entrevistas – dada à própria Folha em 24 de março passado e transcrita no mesmo dia neste blog [http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/blogs.asp?id ={247E33E4-9925-41D2-9BE1-3159A5CC34C1}&id_blog=3] – para encontrar as respostas.
Uma:
“O governo tem uma função na relação com a imprensa: garantir a liberdade de imprensa. Ponto. O resto é a sociedade quem faz.”
Outra:
“Quem critica a imprensa e muda a imprensa é a sociedade, não é o governo.”
Outra ainda:
”Isso” [quando perguntado se concordava com o ex-ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, quando disse que “a Constituição deseja que a imprensa seja livre, não determina que seja justa”].
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