Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

O Diário do Rio de Janeiro

A historiadora Isabel Lustosa relembra a trajetória do Diário do Rio de Janeiro (1821-1878), periódico que retrata as mudanças do Brasil e da imprensa desde a emancipação até a metade do Segundo Reinado. Apelidado de “diário da manteiga”, porque custava o mesmo que uma porção daquele produto, o Diário publicava notícias locais – que variavam de calotes a assassinatos – e anúncios gratuitos. Conservador, chegou a ter as suas oficinas depredadas em 1833 por imprimir pasquins que lutavam pela volta do Imperador Pedro I ao trono. Décadas depois, o Diário foi palco da primeira polêmica literária da imprensa brasileira e abrigou em suas páginas nomes de destaque como a pioneira jornalista Nísia Floresta.

Neste quadro, gravado no Museu Histórico Nacional, no Rio, e apresentado no programa televisivo do Observatório da Imprensa (TV Brasil), Isabel Lustosa conta que os dois maiores escritores brasileiros daquele período trabalharam no Diário do Rio de Janeiro: José de Alencar e Machado de Assis.