Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Folha de S. Paulo

JUSTIÇA ELEITORAL
Pré-candidato é condenado por uso do Twitter

‘O ex-prefeito de Rodrigues Alves (AC) Francisco Vagner de Santana Amorim (PP), o Deda Amorim, foi condenado pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Acre por propaganda eleitoral antecipada.

Em setembro de 2009, ele anunciou em seu Twitter que era pré-candidato a deputado estadual.

O tribunal entendeu que o post configurava propaganda extemporânea.

A reportagem não conseguiu falar ontem com o ex-prefeito.’

 

TRE multa Geddel por propaganda antecipada na BA

‘O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) da Bahia condenou o ministro peemedebista Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) e o PMDB baiano a pagarem uma multa de R$ 25 mil por propaganda eleitoral antecipada.

Apresentada em setembro, a denúncia apontou o uso de um jornal partidário para promover a pré-candidatura de Geddel ao governo. O ministro disse que ‘decisão judicial não se discute, se cumpre’.’

 

INTERNET
Raul Juste Lores

China rebate EUA, e conflito sobre Google vira ameaça à relação

‘A China atacou ontem o discurso da secretária de Estado americana, Hillary Clinton, que criticava a censura na internet chinesa e seu pedido que a espionagem contra o Google seja apurada.

‘Os EUA insinuaram que a China restringe a liberdade na internet. Isso não condiz com os fatos e prejudica as relações entre China e EUA’, publicou ontem o site da Chancelaria chinesa. ‘Solicitamos aos EUA respeitar a verdade e que parem de usar a chamada liberdade na internet para fazer acusações sem fundamento contra a China’, afirmou o texto.

Com a desculpa de uma campanha antipornografia, a China bloqueou sites como Youtube, Facebook, Twitter, Google.docs e Blogspot. Na terça-feira da semana passada, o Google acusou a China de invadir e-mails de ativistas de direitos humanos e de fazer ciberespionagem no Gmail.

Não é a primeira vez que a China é acusada de tentar se infiltrar em redes informáticos nos EUA – outras 36 empresas americanas sofreram ataques do gênero, mas o Google foi além, dizendo que iria deixar de censurar seu mecanismo na China, o que pode obrigar a empresa a deixar o país.

A resposta chinesa demorou para acontecer, mais por razões domésticas que externas. Apesar de contar com apenas 32% do mercado de buscas chinês, 80% dos usuários do Google.cn são das classes altas e mais escolarizadas que o preferem em detrimento do local Baidu.com.

Em todas as campanhas nacionalistas lançadas pelo regime comunista, os jovens internautas costumam ser os mais estridentes defensores do governo. Desta vez, porém, vários usuários estão defendendo o Google, então o governo chinês tem sido cauteloso na reação.

Não faltam contenciosos entre EUA e China atualmente. Os americanos acusam o país de manter o câmbio de sua moeda artificialmente congelado, o que deixa os produtos chineses mais baratos para invadir o mercado americano.

A China rejeita sanções pedidas pelos EUA contra o programa nuclear do Irã. Pequim e Washington se culpam mutuamente pelo fracasso da cúpula de Copenhague sobre o clima.

Na internet, além da censura, a batalha é comercial. Os principais sites chineses são cópias dos grandes sites americanos, que enfrentam barreiras para se instalar no país.

O Baidu.com, que é líder com 60% das buscas na internet chinesa, copia aplicativos do Google e do Wikipedia. Firmou-se nos últimos anos ao permitir que usuários baixem arquivos de músicas e de filmes e seriados americanos pirateados.

O governo chinês apoia os sites locais pelo bom relacionamento de seus donos com o Partido Comunista, mas também pela lealdade e autocensura que impõem ao conteúdo.

A operação chinesa do Google responde por apenas US$ 300 milhões dos US$ 22 bilhões do faturamento da empresa, o que permite que o gigante da internet ouse criticar o governo chinês em público.

Desde 2006, o Google.cn se submeteu às leis chinesas e censurava qualquer busca sobre o dalai-lama, o massacre na Praça da Paz Celestial, a independência de Taiwan ou a seita Falun Gong. Há 380 milhões de usuários na internet chinesa, a maior do mundo.’

 

TELEVISÃO
Barbara Gancia

Band tem lufada de ar fresco com novos bons comediantes

‘Era uma vez um grupo de humor chamado Os Barbixas, que fazia um show de teatro muito popular entre estudantes -e até mesmo entre os universitários da Uniban- conhecido como ‘Improvável’.

Mas eis que, um dia, os caras resolveram colocar esquetes do espetáculo no YouTube e fizeram tanto sucesso que foram chamados para atuar ao lado do príncipe encantado Marcos Mion em um programa da MTV, o ‘Quinta Categoria’.

Acontece que dom Mion recebeu um chamado vindo da masmorra da TV Record e acabou indo atrás de aventuras em outra freguesia, deixando os valentes Barbixas na floresta sem programa.

Enquanto isso, lá longe, no vale do Morumbi, uma outra emissora estava em apuros. Alguém tinha de cobrir as férias de verão dos integrantes do ‘CQC’.

E, como a aposta em um humor que faz questão de ser a antítese do ‘Zorra Total’ já tinha emplacado com os ‘men in black’ das noites de segunda, a Band resolveu chamar os Barbixas para substituir a trupe liderada por Marcelo Tas e dar a eles um formato de eficiência comprovada há mais de duas décadas.

‘É Tudo Improviso’, o programa escalado para ocupar o lugar do ‘CQC’, é o que a versão tapuia do consagrado ‘Whose Line Is It Anyway?’ consegue ser. O programa de improvisação, jogos e interação com a plateia estreou em 1988 na TV inglesa e fez sucesso na década seguinte nos EUA sob comando do humorista Drew Carey.

Na versão brasileira, o ator Marcio Ballas faz as vezes de mestre de cerimônias e os ‘barbixas’ Anderson Bizzocchi, Daniel Nascimento e Elídio Sanna participam dos jogos de improvisação junto a outros três humoristas que já participaram do ‘Improvável’, Marco Gonçalves, Cristiane Werson e Marianna Armellini.

Já no segundo programa, ‘É Tudo Improviso’ obteve os mesmos quatro pontos de audiência que o ‘CQC’ costuma dar. Mas, como foi feito para durar apenas por tempo determinado, é difícil dizer se teria fôlego para manter o ritmo caso entrasse definitivamente na grade de programação.

Uma coisa é fazer o espetáculo no teatro, dirigido a um público que não volta para ver a próxima sessão. Outra é cativar, semana após semana, o mesmo telespectador na TV aberta. Seja como for, o verão da Band já teve a sua lufada de ar fresco. Pela simples ousadia de ter jogado luz sobre uma nova geração de comediantes, que está tinindo para mostrar ao que veio.’

 

‘Tudors’ dá lugar a dinastia familiar italiana

‘‘The Tudors’, exibida no Brasil pelo People+Arts, já tem um sucessor. ‘Borgias’ estreia no começo de 2011 nos EUA pelo canal Showtime. Criada por Michael Hirst, terá 13 episódios e será estrelada por Jeremy Irons.

A história gira em torno de uma família italiana em 1492, marcada por diversos assassinatos e estupros no Renascimento.

‘Tudors’, baseada na vida do rei Henrique 8º, leva ao ar sua quarta e última temporada em abril.’

 

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