Não sei quando começou, nem até que ponto se disseminou nas edições eletrônicas da imprensa estrangeira – mas o que vi hoje pela primeira vez lendo o New York Times online leva jeito de ser a melhor coisa que já se inventou na internet em matéria de difusão instantânea de conhecimento, descontada a própria invenção da internet.
Está lá, ao pé dos textos: “Para achar informações de referência sobre as palavras usadas neste artigo, dê um duplo clique em qualquer palavra, frase ou nome. Uma nova janela se abrirá com uma definição de dicionário ou verbete de enciclopédia.”
É rigorosamente isso que acontece. Reportagens, análises, crônicas, editoriais – tudo, palavra por palavra, com dicionário e enciclopédia embutidos. À distância, como se diz, de um simples [no caso duplo] clique de mouse.
Não me considero exatamente um usuário deslumbrado da internet. Podendo, prefiro átomos a bytes, papel impresso a tela de computador. Mas essa do New York Times online – se é que começou com o New York Times e se é só do New York Times – é de aplaudir em cena aberta.
E esperar que os jornais brasileiros integrem o quanto antes o Aurélio às suas versões eletrônicas.
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