Dias atrás, numa conversa, o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, trocou o nome de um político. Corrigido, reagiu bem-humorado, lembrando que às vezes é chamado de Tarso Dutra, também gaúcho, mas da velha Arena e direitista para ninguém pôr defeito.
Lendo a Folha de hoje, tem-se a impressão de que o jornal trocou de Tarsos ao atribuir ao ministro petista o juízo de que direito adquirido é um ‘conceito arcaico’.
Segundo o jornal, em chamada de primeira página, foi Genro e não Dutra quem defendeu ontem a ‘redução drástica de despesas da União, com corte de salários, pensões e aposentadorias’.
Sem entrar no mérito das posições de Genro – ou serão de Dutra? – elas conferem em caso, gênero, número e grau com as que o Estadão, por exemplo, vem defendendo em editoriais desde o tempo em que o PT cuspia fogo contra o neoliberalismo e prometia ‘acabar com tudo isso que está aí’.
Pois é. De vez em quando ler jornal de manhã é uma boa maneira de começar o dia sorrindo.
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