Nesta quinta-feira, 25 de maio, Tereza Cruvinel faz em sua coluna no Globo um breve apanhado da “plantação” de notas em colunas de política e em blogs mantidos por políticos. Pode dar a idéia de que é exceção, mas é mais regra do que exceção.
Sônia Racy, no Estadão, cita entre aspas um “conhecido player de mercado” e “um conhecido banqueiro”. Se são tão conhecidos, por que se escondem no anonimato? É assim que se trava uma discussão pública?
Não estaria na hora de rever esses métodos de veiculação de pressões e lobbies sem ônus para os interessados? Que, pelo menos, se tirem as aspas.
Seria interessante criar um software que barrasse “plantações” no noticiário político. Para leitura em meio digital, claro. Criar, talvez, um algoritmo que percebesse a repetição de certas construções verbais.