O jornalista palestino Mamdouh Hamamreh enfrenta julgamento por ‘insultar uma figura pública’ por conta de uma imagem na rede social Facebook que fazia graça com o presidente Mahmoud Abbas – rival da facção Hamas. Hamamreh, que trabalha para a emissora de TV al-Quds, pró-Hamas, afirmou ter sido preso em setembro, horas depois de ter tido seu perfil marcado na foto, que mostrava Abbas próximo a um ator que interpreta um vilão em uma popular novela síria. O Facebook permite que os usuários marquem imagens com o nome de outras pessoas, pois assim elas aparecem automaticamente no perfil de quem foi ‘marcado’. A pessoa que teve seu perfil marcado pode, posteriormente, desvincular seu nome da imagem. O jornalista disse que não tinha relação nenhuma com a foto e contou ter ficado preso por mais de 50 dias. Uma audiência sobre o caso foi marcada para fevereiro. ‘Eu me censuro agora. Tomo cuidado com o que digo’, afirmou Hamamreh. Informações da AP [22/1/11].
Irã lança polícia especial contra crimes de internet
O Irã lançou oficialmente, no domingo [23/1], sua ‘ciberpolícia’ para combater crimes de internet e conter redes sociais que disseminam ‘espionagem e distúrbios’ no país. A primeira equipe começou a atuar na capital, Teerã, e até o fim de março delegacias de outras cidades deverão ter suas unidades. O chefe de polícia Esmaeil Ahmadi Moghaddam afirmou que a ciberpolícia irá combater grupos dissidentes como os que usaram as redes sociais em 2009 para incentivar os protestos contra a reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad. Segundo Moghaddam, estes grupos se encontraram na internet, entraram em contato com outros países e deram início aos distúrbios que deixaram dezenas de mortos. Informações da AFP [23/1/11].