O atentado ao semanário francês Charlie Hebdo deixou o mundo perplexo diante da escalada de violência contra a imprensa. A ação de extremistas islâmicos foi um duro golpe à liberdade de expressão. Em reação imediata, jornalistas, cartunistas e organizações de mídia repudiaram e classificaram o ato como um ataque contra a sociedade e à civilização. Na invasão à revista satírica, 12 pessoas foram mortas e 11 ficaram feridas, se tornando o pior ataque à mídia desde 2009. Cartunistas históricos e jornalistas respeitados foram dizimados, aparentemente, pelas críticas ao profeta Maomé estampadas em quadrinhos da publicação. Não é a primeira vez que o jornal sofre represália: em 2011 uma bomba explodiu em sua redação pelo mesmo motivo. Em edição extra, o Observatório da Imprensa propõe debater as questões que atingem o jornalismo e os jornalistas a partir do atentado ao jornal Charlie Hebdo.