Monday, 25 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Instantâneo da crise descrito por Luiz Cláudio Cunha pede reflexão

Com texto sincero, o jornalista Luiz Cláudio Cunha, editor de Política da sucursal de Brasília da IstoÉ, mandou para o Observatório da Imprensa cópia da mensagem que escreveu para o chefe da revista e dono da Editora Três. A leitura é indispensável para os cidadãos que pensam no aprimoramento da imprensa. Cunha é um jornalista revisteiro, e oferece reflexões preciocíssimas sobre o empobrecimento e emburrecimento da maior parte das revistas semanais. Fomos contemporâneos na revista Veja, no início dos anos 80, ele em Brasília, eu em São Paulo. Para minha geração de repórteres, foi um exemplo. Ele fora transferido para Brasília, se não me falhe a memória, por sua competência e por ter se colocado em risco com a elucidação de um caso que incomodou a ditadura militar – o dos uruguaios Lilian Celiberti e Universindo Diaz, perseguidos políticos no Uruguai, presos por forças dos milicos em Porto Alegre.


Para quem quiser ler um pouco mais sibre o caso, ao pé reproduzo o link para uma entidade latino-americana de direitos humanos que relata o caso em detalhe. É interessante lê-la, antes ou depois da leitura imprescindível da carta de Luiz Claudio Cunha. Ele pede para que o retrato da crise da IstoÉ gere reflexões sobre a qualidade da imprensa que está sendo oferecida.

Não deixe de ler o original da Carta ao Chefe

Cunha no caso Celiberti-Diaz