Tudo indica que a greve de fome A Rede Globo reagiu no A Veja fez uma brincadeira Mas a Veja também conseguiu “O avião esteve sob a guarda da O assunto é tratado no Globo Arcanjo teria financiado políticos ‘Demorou mas aconteceu. João Em depoimento prestado na manhã deste domingo ao delegado Clique aqui para A Veja, se delira na “Uma pista para esclarecer o Com a palavra, a direção da Editora
anunciada hoje (30/4) pelo ex-governador Anthony Garotinho é uma jogada política
concebida para funcionar como cortina de fumaça. Em lugar de responder às
denúncias, procura desqualificar os denunciantes. Mas, como Garotinho é
habilidoso, não se deve subestimar o potencial de desdobramento de seu
gesto.
Fantástico com um editorial em defesa do jornalismo. Argumentou, na voz
de Pedro Bial, que as denúncias formuladas durante a semana, principalmente pelo
jornal O Globo, foram feitas também por outros veículos, todos
concorrentes entre si.
duvidosa que é talvez o único argumento válido disponível para Garotinho:
aplicar chifres demoníacos a uma fotografia do pré-candidato do PMDB. Em matéria
de primarismo, aproxima a revista de seu alvo.
reunir novas informações às denúncias que abalaram a pré-campanha de Garotinho.
A principal delas diz respeito ao uso de um avião cujo dono é o ex-policial
civil João Arcanjo Ribeiro, vulgo “Comendador”, preso sob a acusação de ser
chefe do crime organizado em Mato Grosso. O caminho da denúncia é sinuoso:
Polícia Federal até o fim do ano passado, quando a Justiça mandou devolvê-lo a
Arcanjo, sob a guarda de um administrador judicial, o auditor aposentado
Francisco Bomfim. Em fevereiro, Bomfim assinou um contrato de arrendamento para
a empresa Construfert Ambiental Ltda., especializada em limpeza urbana. Um mês
depois, Garotinho já podia ser visto a bordo do jato. (….) Por que Garotinho
usou o avião de uma figura com tal currículo merece uma investigação mais
profunda”.
Online.
do estado. No blog de Ricardo Noblat é citada reportagem do site 24
Horas News, de Mato Grosso:
Arcanjo Ribeiro, acusado de liderar o crime organizado em Mato Grosso, enfim,
começou a falar o que sabe sobre o submundo dos negócios financeiros envolvendo
a classe política.
Tony Gean Barbosa de Castro, da Polícia Federal, dentro da Penitenciária do
Pascoal Ramos, Arcanjo avalizou os vários depoimentos de Nilson Robeiro
Teixeira, que cuidava dos negócios das suas factorings, ou seja: dinheiro para
campanha de Dante de Oliveira – sem citar o nome do senador Antero de Barros –,
negócios com o Governo, deputados e Assembléia
Legislativa.
Arcanjo, em
verdade, acrescentou pouco daquilo que já se sabia sobre financiamento de
campanha em Mato Grosso: confirmou, de fato, era um dos grandes patrocinadores
poderosos de políticos influentes. Evidentemente, tudo para receber depois com
juros e correção ou ainda, possivelmente, com privilégios, que garantiam alguns
de seus negócios, como as próprias operações ilegais das factorings, fugindo da
regra de fomento, ou ainda do jogo do bicho, atividade que deveria ser
clandestina, mas que estava a pleno vapor com barraca fixa e tudo mais em
praticamente todo Estado”.
ler o 24 Horas News.
Veja põe IstoÉ
sob suspeita
capa com o ‘Garotinho capeta’, levanta uma suspeita grave contra a revista
IstoÉ que não mereceu até agora, salvo engano, comentário em
nenhum veículo:
caminho trilhado pelo ex-governador até o avião de Arcanjo pode ser um documento
em poder do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, ao qual VEJA teve
acesso. O documento é um fax apreendido pela Polícia Federal, na casa de
Arcanjo, em 2003. O conteúdo do documento é uma reportagem da revista IstoÉ,
nunca publicada, que apresenta um extenso perfil do bandido. A Polícia Federal
suspeita que a reportagem foi produzida e depois engavetada porque, de alguma
maneira, Arcanjo teria convencido a Editora Três, proprietária da IstoÉ, a não
publicá-la. A Polícia Federal ainda investiga o episódio. O fax apresenta dois
registros de envio. O primeiro deles é da presidência da Editora Três, às 13h23
de 21 de março de 2002. Logo acima, novo registro – às 15h15 do mesmo dia –,
dessa vez da Mídia Brasil, agência de publicidade de Carlos Rayel, marqueteiro
político de Garotinho”.
Três e a redação da IstoÉ.