A violência letal e sem punição contra a imprensa se consolidou nas Filipinas e na Somália, enquanto a impunidade pelos assassinatos de jornalistas aumentou significativamente na Rússia e no México, dois países com um longo histórico de violência contra a imprensa. Estes são alguns dos dados apurados pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) em seu mais recente Índice de Impunidade, uma lista dos países onde, regularmente, os jornalistas são assassinados e os governos falham em suas tentativas de resolver tais crimes.
Em contrapartida, Brasil e Colômbia, países historicamente conhecidos como duas das nações mais perigosas para a imprensa, experimentaram avanços importantes em suas tentativas de combater a violência letal contra jornalistas e processar seus assassinos, segundo o índice do CPJ. Recentes condenações no Brasil, de fato, fizeram com que o país fosse retirado do índice.
‘Temos ouvido repetidas declarações dos governos dizendo que os assassinatos de jornalistas não ficariam impunes. Mas, até que estas promessas sejam cumpridas, a imprensa continuará sendo atacada por aqueles que acreditar estar acima da lei e imunes a qualquer consequência’, assegurou Joel Simon, diretor do CPJ. ‘Somente um país, o Brasil, conseguiu estar ausente do que poderia ser chamado de lista da vergonha, depois de realizar investigações e posteriores processos judiciais dos perpetradores de crimes contra jornalistas’ [Nova York, 20 de abril de 2010].
Para ler o informe completo em inglês, clique aqui.
Para ler o informe completo em espanhol, clique aqui
******
CPJ é uma organização independente, sem fins lucrativos, sediada em Nova York, que se dedica a defender a liberdade de imprensa no mundo