A festa para a balzaquiana CNN será low-profile, bem diferente de quando a emissora completou 20 anos e teve a presença de Diana Ross. A comemoração, desta vez, será filantrópica, por meio da iniciativa ‘Impacte seu mundo’, que estimula os telespectadores a se envolver com ações de caridade e ajuda humanitária. Na verdade, o clima atual não é de festa. A rede de notícias americana luta contra a perda de audiência. ‘É aniversário de 30 anos, mas poderia ser de 150 ou 200’, diz Brian Solis, analista digital e sociólogo que dá consultoria sobre novas mídias. ‘O que o Twitter e outras redes sociais estão fazendo é o mesmo que a CNN fez 30 anos atrás’.
A rede, por sua vez, tenta deixar de lado o estigma de ultrapassada e procura ver as novas mídias como aliadas. Em 2007, a CNN foi responsável por organizar os debates com os presidenciáveis no YouTube, lançou o iReport, projeto online com conteúdo gerado por usuários, e também o Rick’s List, noticiário montado com informações do Twitter.
‘Em 1980, a CNN definiu as ‘notícias por demanda’, porque pela primeira vez as informações ficaram disponíveis 24 horas por dia, 365 dias ao ano’, lembra Will King, diretor de operações de notícias para a CNN Internacional. ‘Um pouco depois disso, surgiu a CNN2 (agora chamada HLN), uma forma diferente de notícias por demanda, com 48 noticiários durante todo o dia, todos os dias’. Informações de Jill Vejnoska [Post Gazette,1/6/10].