A segunda-feira da semana passada [7/6] foi especial para o Honolulu Star-Advertiser. Foi o primeiro dia do diário como o maior jornal do Havaí e único grande título de Honolulu. ‘Aloha. O Star-Advertiser une os dois jornais da ilha Oahu’, dizia a manchete da primeira edição.
A publicação surge em meio a uma longa guerra entre os dois ex-maiores jornais da cidade: o Honolulu Star-Bulletin, que existe há 128 anos, e o Honolulu Advertiser, lançado em 1856. A batalha chegou ao fim com a compra do Honolulu Advertiser pela Oahu Publications, proprietária do Bulletin, que uniu as operações. Estima-se que a tiragem do Star-Advertiser chegue a 135 mil exemplares nos dias de semana e 150 mil nos finais de semana.
Adaptação
Os 28 jornalistas do Advertiser juntaram-se a seus antigos rivais na redação do Star-Bulletin – no total, a nova redação tem 111 profissionais. O primeiro desafio da junção das duas publicações foi a logística, pois o local não tinha mesas suficientes – o que foi resolvido com mesas extras em uma sala de reunião. ‘Estamos tentando arrumar espaço para todos. Há um alívio de que chegamos finalmente a este lugar e há, ao mesmo tempo, ansiedade, nostalgia e excitação’, afirmou o editor Frank Bridgewater. Os ex-repórteres do Advertiser passaram a maior parte de seu primeiro dia aprendendo a usar os novos computadores e softwares.
Ao receber a equipe, Bridgewater disse que o novo jornal deve focar em matérias analíticas, investigativas e empresariais. ‘Com mais pessoas, os leitores terão mais notícias, melhores e mais aprofundadas’. O publisher do Star-Advertiser, Dennis Francis, afirmou que o jornal pode começar a cobrar dos não-assinantes uma quantia modesta para acessar o conteúdo completo do site. ‘Teremos muito conteúdo exclusivo’, justificou. Informações de Audrey McAvoy [AP, 8/6/10].