A revista The Economist publica na edição com data de 5 a 11 de março um anúncio do seguinte teor, em tradução livre:
Para seu conhecimento (f.y.i.)
Caro leitor [no mundo anglofônico também não se foge do cacoete de dirigir textos ‘ao leitor’, como se os outros fossem escritos para outrem que não o leitor]
Desde sua criação, em 1843, The Economist analisou e comentou muitos acontecimentos importantes do mundo inteiro. Mas durante esses 162 anos raramente chamamos a atenção para os marcos da evolução desta publicação. Hoje fazemos uma exceção.
Pela primeira vez, uma auditoria independente confirmou que a circulação semanal global da The Economist passou a marca de 1 milhão, dos quais mais de 500 mil exemplares na América do Norte (*). O feito não consiste apenas em ter alcançado esses números altamente simbólicos, mas que o tenhamos realizado sem comprometer a qualidade do jornalismo da The Economist.
Continuaremos a investir na The Economist, e continuaremos a lutar para superar novos marcos. Nunca nos esqueceremos, entretanto, da razão por que pessoas como você gostam da The Economist. Nosso apetite por análise rigorosa e visões desafiadoras não se reduziu. Confiamos que o mesmo possa ser dito do seu apetite.
O texto é assinado por David J. Hanger, publisher.
A nota à qual remete o asterisco esclarece:
‘Venda mundial excluindo as Américas de 492.167 exemplares (ABC [Audit Bureau of Circulation], julho a dezembro de 2004). Vendas na América Latina e na América do Norte de 517.582 exemplares (idem). Vendas totais mundiais de 1.009.759 exemplares.’
Será sempre alvissareira uma mensagem de marketing que defende do modo fundado a qualidade jornalística.