O Washington Post está reconfigurando sua equipe metropolitana – grupo de 100 repórteres e editores que cobrem o Distrito, Maryland e Virgínia, comenta, em sua coluna [22/4/11], o ombudsman Patrick Pexton. Vernon Loeb é o editor-chefe da cobertura local e regional. Ele voltou ao Post há três meses, depois de uma temporada no Los Angeles Times e no Philadelphia Inquirer. No Post, nos anos 90, comandou a cobertura do Pentágono e do serviço de inteligência americano. Loeb tem experiência e é enérgico.
Agora, diz o ombudsman, o editor precisará de toda a sua experiência e talento jornalístico para trazer coerência a uma tarefa no mínimo complexa – comandar a cobertura sobre três lugares com política e tradições únicas, além de subúrbios tão populosos quanto muitas cidades. Para sobreviver, afirma Pexton, o Post tem o desafio de voltar a dominar a cobertura local, como fazia nos anos 80 e 90. O desafio, hoje, é maior: por conta das demissões nos últimos anos, a redação está menor; por outro lado, a área de cobertura ficou mais populosa e diversa.
A estratégia de Loeb é fazer matérias memoráveis que chamem a atenção dos leitores da região. Ele quer monitorar as promessas, ações e erros de políticos, governos e empresas. E o Post, mesmo com a equipe reduzida, é o único jornal que tem as ferramentas para fazer isto na capital. ‘Quando as pessoas estão com problemas, elas nos ligam. Somos uma presença indispensável’, diz. Para cumprir a tarefa, ele contará com três novos sub-editores: um encarregado de notícias e de investigações, outro de planejamento e coordenação, e outro das plataformas digitais.