Thursday, 19 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1318

Goleiro espanhol beija namorada durante entrevista


Leia abaixo a seleção de segunda-feira para a seção Entre Aspas.


 


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Folha de S. Paulo


Segunda-feira, 12 de julho de 2010


 


COPA


Casillas ergue a taça e agarra a namorada na TV


A Copa do Mundo começou muito mal para o goleiro Casillas, mas terminou com final feliz. Criticado na primeira partida, ele ontem se consagrou e se tornou apenas o segundo goleiro-capitão a levantar a Copa -antes dele, o italiano Dino Zoff ergueu a taça em 1982. De quebra, foi eleito o principal goleiro do Mundial pela Fifa.


Na primeira partida (derrota para a Suíça por 1 a 0), Casillas foi alvo de especulações de que teria sido distraído pela namorada, a bela jornalista Sara Carbonero.


Ela trabalha para uma rede de TV espanhola e tinha se posicionado perto do gol de Casillas durante a partida.


Ontem, após a conquista do título, o goleiro interrompeu a entrevista ao vivo que concedia à namorada para lhe dar um beijo na boca.


Em lágrimas, declarou que estava ‘muito feliz, muito contente, superalegre’.


Numa equipe com várias estrelas de ataque, Casillas salvou a Espanha diversas vezes. Ontem, foi decisivo ao parar duas finalizações perigosas do atacante Robben.


No torneio todo, fez 17 defesas para a seleção espanhola. Tomou somente dois gols, contra Suíça e Chile, ainda na primeira fase.


Aos 29 anos, o goleiro do Real Madrid começou nas categorias de base do time. Defendeu pela primeira vez as cores do time em 1990, na categoria infantil, quando tinha dez anos de idade.


Na seleção espanhola, ele é titular indiscutível há seis anos. Com 111 partidas jogadas pela equipe nacional, Iker Casillas deve quebrar em breve o recorde de Zubizarreta, que atuou 121 vezes entre as décadas de 80 e 90.


 


 


TV CULTURA


Fernando de Barros e Silva


Pedágio na Cultura


Começou mal, muito mal, a gestão de João Sayad à frente da TV Cultura de São Paulo.


Na quarta-feira da última semana, confeccionava-se, para o jornal noturno da emissora, uma reportagem sobre os pedágios paulistas, aos quais o próprio candidato tucano ao governo, Geraldo Alckmin, havia feito reparos. No início da noite, o diretor de jornalismo da TV Cultura, Gabriel Priolli, foi chamado à sala de Fernando Vieira de Mello, vice-presidente de conteúdo.


Ali ouviu a bronca: a TV não poderia se ocupar de assunto tão delicado sem o seu conhecimento prévio. Vieira de Mello ecoava um protesto que tinha origem em algum escaninho da burocracia tucana.


A reportagem não foi ao ar naquela noite. E Priolli foi afastado de suas funções na tarde de quinta-feira. Durou uma semana no cargo.


Consta que a reportagem sobre os pedágios foi exibida na noite de sexta, feriadão de 9 de julho. E alega-se que foi derrubada na antevéspera porque estava ‘mal feita’. Ninguém deve ter visto o resultado final. Como quase ninguém teria visto se fosse exibida na quarta.


A verdade é que a Cultura é uma TV mais lida do que assistida. Os próprios conselheiros da Fundação Padre Anchieta acompanham a emissora pela imprensa.


A saída de Heródoto Barbeiro do ‘Roda Viva’ nada tem a ver com a pergunta que ele fez no programa a José Serra uma semana antes -justamente sobre pedágios. A sua substituição por Marília Gabriela já estava acertada pela direção. Mas, ao enviar Priolli para a Sibéria, os tucanos conseguiram transformar uma mentira em algo verossímil.


O episódio escancara a ingerência política do tucanato na TV pública de São Paulo. Quando uma reportagem sobre pedágios vira questão de Estado, então é melhor fechar o departamento de jornalismo e exibir ‘Cocoricó’, onde ao menos as crianças são levadas a sério.


 


 


PT pede apuração para afastamento de diretor de TV


O PT-SP vai solicitar ao Ministério Público Eleitoral apuração sobre o afastamento do jornalista Gabriel Priolli da direção de jornalismo da TV Cultura. A decisão alimentou boatos a respeito da ingerência política sobre o canal. Circula a informação de que, por trás da saída de Priolli, está uma reportagem sobre problemas e aumento nos pedágios.


 


 


TELEVISÃO


Audrey Furlaneto


Globo fará série a partir de letras de Chico Buarque


A saga de um operário que ‘amou daquela vez como se fosse a última’ e ‘se acabou no chão como um pacote flácido’ vai servir de roteiro para um episódio da minissérie que a Globo programa criar usando apenas canções de Chico Buarque.


‘Construção’, letra e título do álbum lançado pelo músico em 1971, sob o regime militar, é a primeira de quatro músicas escolhidas para a ‘dramatização’.


Funciona assim: no caso da letra já selecionada, o ator que encarnará o protagonista vai viver desde o beijo nos filhos e na mulher até assentar ‘tijolo por tijolo’ na obra em que trabalha para, por fim, suicidar-se.


O árduo trabalho de converter a poética letra de Chico Buarque em dramaturgia de qualidade requer, dentro da Globo, a ‘composição de um time de autores’.


Esse grupo deve resolver, de acordo com o diretor-geral de entretenimento, Manoel Martins, ‘como fazer a conexão de uma letra à outra, de um episódio ao outro’.


E cabe ao diretor de núcleo Roberto Talma definir os nomes que vão compor a equipe e as quatro canções.


Talma é responsável por programas especiais do cantor Roberto Carlos e por seriados como o extinto ‘Toma Lá, Dá Cá’.


A série está programada para estrear em 2011.


Durante a Copa 1 Se em 2009 o desempenho do SporTV deixou a desejar para o principal concorrente (a ESPN), neste ano o canal da Globosat foi líder na TV paga e teve audiência 283% maior que a do adversário, o 12º do ranking dos canais pagos.


Durante a Copa 2 Mesmo em dia sem jogo, o canal chegou a ter audiência quatro vezes maior que a do concorrente. De cada cem pessoas que viam jogos na TV paga, 76 estavam no SporTV. Os outros 24 espectadores se dividiram entre Bandsports e ESPN Brasil.


Depois da Copa E a ESPN, que parou de exibir o ‘Planeta EXPN’, sobre esportes radicais, durante a Copa, vai retomar o programa hoje ao vivo. Exibirá um ‘rescaldo’ de tudo o que aconteceu no mundo do surfe em junho.


Feminino Falta de assunto nas tramas ou coisa de Luluzinha, os esmaltes foram nove dos dez itens mais perguntados pelos telespectadores da Globo em junho. As unhas em tons de roxo de Carol Castro, a Mariana de ‘Escrito nas Estrelas’, são o principal alvo.


Masculino Para aproveitar os mais de 200 mil seguidores do Twitter da casa, a Globo vai fazer uma promoção exótica no microblog: vai sortear o pufe em que o comentarista Caio Ribeiro se sentou no cenário do ‘Central da Copa’.


Ele é ele Rodrigo Santoro vai fazer papel de Rodrigo Santoro na série ‘Afinal, o que Querem as Mulheres?’, dirigida por Luiz Fernando Carvalho e prevista para o segundo semestre. Ele será um galã com seu nome que protagonizará um seriado.


 


 


Gustavo Villas Boas


Ray Romano estrela série sobre dramas e delícias da meia-idade


São três velhos amigos envelhecendo. Em direção aos 50 anos, eles têm boas -e engraçadas- histórias para contar e para viver.


Mas os personagens de ‘Men of a Certain Age’ também acumulam dramas.


Owen (Andre Braugher) é bem casado, tem três filhos e trabalha na loja do pai.


Um pai (e chefe) exigente, que não hesita em desprezá-lo. E há, ainda, o diabetes que fragiliza sua saúde.


Terry (Scott Bakula), o solteiro, é o galã da turma. Ou ex-galã. O ator ainda é reconhecido pelos comerciais que fez, mas o dinheiro vem de um emprego temporário e de aulas de ioga.


Joe (Ray Romano, de ‘Everbody Loves Raymond’), separado, tem dois filhos -e muita dificuldade em manter um diálogo com eles. Queria ser golfista, mas toca uma loja, briga com o vício em jogos de azar e pensa numa mulher que teima em aparecer em sua vida -ao menos é o que ele acha.


A série -para alguns, um ‘Sex and the City’ masculino-, sem dúvida, expõe com humor a vida madura de seus protagonistas. Mas não deixa de pintar com tons fortes as aflições de cada um.


NA TV


Men of a Certain Age


QUANDO terças, às 22h, na Warner


CLASSIFICAÇÃO não indicada


 


 


COPA


Marcos Augusto Gonçalves


A patricinha, o cefalópode e o goleiro chorão-campeão


A patricinha Jabulani, o imprevisível polvo Paul e o namorado chorão da Sara Carbonera saem da Copa catapultados ao estrelato. Quem imaginava que seria a Copa de Kaká ou de seu amigo metrossexual Cristiano Ronaldo quebrou a cara.


A grande estrela midiática da Copa foi mesmo a Jabulani. E é um prazer chamá-la assim, no feminino, como devem ser tratadas as bolas, melhores que ‘los balones’.


Nunca na história do futebol o nome da bola tornou-se tão conhecido. O mais interessante é que ela foi mais mal do que bem falada. Volúvel, traiçoeira e, ainda por cima, marqueteira! E todos, ao fim, amam a Jabulani.


Houve quem visse nela a contrapartida tecnológica da energia tribal africana, mais perto das vuvuzelas. Talvez.


O que interessa e vai ficar é que a Espanha pegou o touro laranja à unha!


 


 


TODA MÍDIA


Nelson de Sá


África do Sul venceu


‘A cortina cai sobre o que foi, inquestionavelmente, um torneio bem-sucedido’, escreveu o sul-africano ‘Independent’. Porém, ‘no fim das contas as Copas são definidas pelas suas superestrelas _e elas não corresponderam’. Citou Messi, Rooney, Kaká.


Jornais pelo mundo ecoaram que ‘África do Sul, a nação, é a grande vencedora da Copa’. O ‘Financial Times’ reuniu cinco sul-africanos de várias origens para um debate, ‘A África do Sul venceu a Copa?’, sem maior divergência.


Para o ‘New York Times’, ‘triunfo da África do Sul como anfitriã não pode mais ser questionado’ e ela parte para tentar a Olimpíada, enquanto ‘a Copa se muda agora para o Brasil’.


Na BBC, já ontem, longa reportagem destacava os ‘testes à frente, conforme o foco muda para o Brasil’.


ÁFRICA NO MEIO


Saiu no ‘Valor’, com despacho da Agência Brasil, ‘Avanço de chineses na África preocupa Brasil’. Em sua viagem, fechando contratos sobre etanol e minérios, Lula fez rara crítica à China, que emprega chineses em seus projetos.


Ontem, a agência chinesa Xinhua noticiou que Lula, em Angola, declarou que ‘o século 21 pertence à América Latina e à África’. E antes o ‘China Daily’ afirmou, em artigo, que a ‘produção de etanol ameaça segurança alimentar’.


NOTA NOVA


‘Wall Street Journal’ e outros deram que ‘agência chinesa de classificação diz que EUA oferecem mais risco do que a China’. A Dagong ‘rompe com Moody’s, S&P e Fitch, que dizem que a dívida americana é a mais segura do mundo’.


A Dagong também ‘deu a economias emergentes como o Brasil notas melhores que aquelas dadas pelas agências ocidentais, citando o alto crescimento’ e a estabilidade política.


Mais ‘Barron’s’


O semanário do ‘WSJ’ volta a defender que os investidores tomem por ‘destino’ os emergentes. Em longo debate, ouve três analistas para destacar que ‘ainda é possível fazer dinheiro _e muito’. Do Brasil, elogiam o crescimento, ‘empresas fortes’, o salto de importador a exportador de petróleo e a adoção do padrão internacional para relato financeiro em 2011.


‘Gap’


Mohamed El-Erian, do fundo Pimco, volta a defender Brasil, Rússia e China, que ‘pensam estruturalmente enquanto os países industriais pensam ciclicamente’. Afirma à Bloomberg que a ‘diferença’ entre os blocos deve crescer. Nessa linha, o ‘NYT’ diz que ‘pobres ensinam aos ricos uma lição’ e compara as ‘dificuldades’ de Obama à ‘popularidade’ de Lula.


‘Top’ No ‘Independent’ de Londres, ‘No topo do mundo: Por que o Brasil vive boom’. ‘Não se consegue passar um dia sem sentir os milagres econômicos que acontecem aqui’, reporta David Usborne


ELEIÇÃO LÁ


Em texto de introdução à campanha eleitoral, Conor Foley critica no ‘Guardian’ como é ‘difícil separar as políticas’ de Dilma Rousseff e José Serra. E a ‘Forbes’ reproduz análise do site de estratégia Stratfor, elogiando a ‘maturidade política e a visão estratégica’ dos políticos brasileiros, no pacto obtido no Congresso para aprovar os planos para o pré-sal.


Já o ‘Barron’s’, na análise ‘Petrobras se sobrepõe às brigas políticas’, escreve sobre a capitalização da estatal -e avalia que os ‘acordos parecem assegurados se Dilma vencer a eleição, como esperado’.


ANTES AQUI Gabriel Elizondo destacou na Al Jazeera os dez anos do vazamento de petróleo na Baía da Guanabara. Foi ‘uma prévia trágica do destino do Golfo do México’, ecoou o Huffington Post.


 


 


PROPAGANDA


Catia Seabra


Governo de SP mais do que dobra gasto de publicidade


De janeiro a junho de 2010, o governo de São Paulo mais do que dobrou a média mensal dos gastos com publicidade em comparação aos três anos anteriores.


Vitrine principal do PSDB nas eleições de outubro, o governo do Estado gastou em seis meses R$ 141,8 milhões com publicidade e comunicação institucional.


No período, a média mensal foi de R$ 23,6 milhões, ante R$ 9,2 milhões mensais apurados como média dos primeiros semestres de 2007, 2008 e 2009 -crescimento de 156,5%. Os dados são do próprio governo.


BRECHA NA LEI


A lei diz que, em ano de eleição, os gastos com publicidade não podem superar a média dos três anos anteriores. Mas, apesar disso, o salto dessas despesas não pode ser considerado ilegal.


Isso porque a mesma lei impede que os governos façam gastos com propaganda nos três meses que antecedem o pleito. Assim, no fim do ano, a média mensal obrigatoriamente cairá.


Em seis meses, o governo já gastou 88,6% do seu teto legal. Segundo a Secretaria de Comunicação do Estado, cerca de R$ 20 milhões podem ser gastos no fim do ano.


Para evitar a explosão de gastos no primeiro semestre de anos eleitorais, ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) estudam rever o texto da lei, para que seja considerada a média mensal em cada semestre.


O salto nos gastos com publicidade da administração Serra em 2010 supera o do governo Lula, que também registrou crescimento em comparação idêntica.


Como mostrou a Folha, em 2010 o governo federal gastou uma média mensal de R$ 24,3 milhões contra R$ 12,3 milhões nos anos anteriores -aumento de 97,5%.


Em São Paulo, nos seis primeiros meses de 2007, os gastos do governo com publicidade somaram R$ 19,5 milhões. Em 2008, foram R$ 33,9 milhões; e, em 2009, R$ 111,8 milhões.


Em junho deste ano, o governo levou ao ar cinco campanhas, incluindo um balanço institucional de gestão. A última foi veiculada no dia 2, limite do prazo legal.


O ritmo deste ano vai na contramão do praticado de 2007 a 2009, quando mais da metade dos gastos ocorreu no segundo semestre. Mas repete o ano de 2006, também de corrida presidencial.


 


 


EUA


Fernanda Ezabella


Crise ofusca evento de magnatas da mídia e tecnologia


Apesar do cenário de resort de luxo, executivos de mídia e de tecnologia deixaram um rastro sombrio ao encerrar a tradicional conferência nas montanhas de Sun Valley (EUA) preocupados com a crise global.


Chefões de empresas como Google, Facebook, Amazon.com, News Corp e Sony se reuniram nos últimos dias para uma série de atividades ao ar livre e outras a portas fechadas, como palestras de Bill Gates e Warren Buffet.


Nos raros momentos em que se fizeram disponíveis para a imprensa, frisaram que continuam preocupados com os rumos da economia dos EUA e a crise na Europa.


‘Está tudo muito frágil’, disse Rob Wiesenthal, diretor financeiro do Sony.


‘A grande preocupação aqui é a incerteza’, disse Martin Sorrell, presidente da WPP, uma das gigantes da publicidade do mundo.


 


 


 


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O Estado de S. Paulo


Segunda-feira, 12 de julho de 2010


 


TV CULTURA


Sonia Racy e Jotabê Medeiros


Sayad nega ingerência política na TV Cultura


O presidente da Fundação Padre Anchieta, João Sayad, negou ontem ter havido motivação política no afastamento de Gabriel Priolli da Diretoria de Jornalismo da TV Cultura. Ele alegou que Priolli não tinha o perfil adequado para o cargo na emissora, gerida pela fundação.


‘Foi uma escolha equivocada’, afirmou Sayad. Jornalista experiente, com passagem por alguns dos principais jornais e televisões do Brasil, Priolli trabalha para a TV Cultura há mais de uma década e permaneceu apenas uma semana no cargo.


Seu afastamento alimentou a suspeita de ingerência política na emissora pública ligada ao governo de São Paulo. Segundo versão amplificada pela internet, Priolli foi afastado do posto por orientar a produção de uma reportagem sobre as tarifas de pedágio nas estradas estaduais, tema abordado com insistência pela campanha do PT ao governo paulista.


O jornalista preferiu não se manifestar sobre o episódio: ‘Vou manter silêncio, pois ainda sou funcionário da TV Cultura’. O destino de Priolli dentro da emissora deve ser definido hoje, em reunião com o vice-presidente da fundação, Ronaldo Bianchi. Tanto a nomeação quanto a destituição de Priolli foram comunicadas a ele pelo diretor de Conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello.


O seção paulista do PT anunciou que vai pedir ao Ministério Público Eleitoral que investigue o afastamento de Priolli. O candidato do partido ao governo de São Paulo, Aloizio Mercadante, foi entrevistado para a reportagem sobre pedágios, assim como o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin.


 


 


TELEVISÃO


Keila Jimenes


RR Soares assume vaga da CNT na Net


O pastor RR Soares acaba de adquirir um canal na Net. A emissora de TV do missionário da Igreja Internacional da Graça de Deus, a TV Modelo, ou RIT (Rede Internacional de Televisão), venceu uma oferta pública no final de junho e ocupará nos próximos dias o canal 12 da operadora, vaga deixada pela CNT após o término do contrato. RR disputou a oportunidade com mais dois grupos e acabou fazendo a melhor oferta, segundo a operadora. Pelas normas, a CNT terá cerca de 30 dias para deixar o canal 12, e a Net deve decidir esta semana se a emissora entrará em outro espaço no seu line up. O contrato do canal evangélico de RR Soares com a Net é de dois anos.


2012 termina o atual contrato da Bandeirantes para a transmissão da Festa de Boi Bumbá, em Parintins.


‘A música que representa São Paulo é o rap. Mas existe uma vergonha disso. São Paulo não se assume’, Mano Brown, do Racionais MC’s, no Manos e Minas, da Cultura.


Tropicália, documentário coproduzido por Record Entretenimento, Bossa Nova Films, Fernando Meirelles, Mojo Pictures e a Revolution Films, começa a ser gravado esta semana, em Londres, no Festival Brazil at Southbank.


Com direção de Marcelo Machado e estreia prevista para 2011, Tropicália contará também com pérolas do arquivo da Record, como imagens dos festivais de MPB da emissora.


Já se fala em segunda temporada de Na Forma da Lei, na Globo, mas com algumas mudanças no elenco.


O Bruxo do Cosme Velho, especial da Record sobre Machado de Assis, terá em seu elenco nomes famosos, como Cecil Thiré e Gracindo Jr. A emissora e a produtora COntém Conteúdo, parceira na empreitada, ainda procuram um ator para viver o protagonista, Machado.


A Globo transformou as duas temporadas de Ó Paí, Ó em telefilmes para oferecer ao mercado internacional. A primeira oferta do produto será na feira de audiovisual Discop, que ocorre de 1º a 4 de setembro, no Quênia.


As duas temporadas da sitcom protagonizada por Lázaro Ramos – uma com 6 episódios e outra com 4 – foram batizadas de Oh, My God! e compiladas em dois telefilmes, com 85 minutos cada um.


Fim de Copa, hora de eleições. A Band estreia na quarta-feira o Eleições 2010 – Você Decide na Band. A atração semanal, que ficará no ar até o dia das eleições, receberá convidados e promoverá minidebates.


Américo Martins, que assumirá a direção de jornalismo da RedeTV! no fim desta semana, já traz novidades para a área: Edson Porto assume o cargo de editor executivo da RedeTV! Os jornalistas Patrícia Zorzan, Noeli Menezes e Diego Vega também integram o novo time.


Golpe da barriga?


Toda novela tem seu casal que vive em desencontro total, não? Em Ti-Ti-Ti, próxima trama das 7 da Globo, será Marcela (Ísis Valverde) e Renato (Guilherme Winter). Herdeiro de uma fortuna, ele fingirá que é pobre e largará a moça assim que ela lhe contar que está grávida, com medo de um golpe do baú.


 


 


 


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