Não é errado falar assim – em defesa do português brasileiro, de Marcos Bagno, lançado em 2009, dá ao MEC argumentos para implementar um ensino que não dissemine o preconceito linguístico e, especialmente, dá a liberdade para a adoção de um livro que demonstre que, quando se trata de língua falada, a variação é a regra.
Nesse livro, o autor fez uma grande pesquisa científica para atestar seu trabalho. Marcos Bagno é a face mais visível de um pensamento linguístico que vem sendo gestado há mais de cinquenta anos por pesquisadores que defendem posições teóricas que ele vem explicando ao grande público.
Nas duas últimas semanas, o MEC tem tido lugar de destaque na mídia de todo o país, sofrendo várias críticas pela distribuição da coleção Viver e Aprender a quase meio milhão de estudantes no marco do Programa Nacional do Livro Didático. Esses livros foram acusados de prestar um desserviço à educação ao disseminar a pedagogia da ignorância, conforme se poderá verificar em várias matérias publicadas recentemente:
**MEC descarta regra do “jeito certo” de falar desde 1997
**Clóvis Rossi e a inguinorança do MEC: orde e progreço!!!
**Livro didático não pode aceitar erros de português
**Os livros mais interessante estão emprestado
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Jornalista