Este artigo é resultado de reflexões e análises da pesquisa “O papel do jornal Estado de Minas na construção dos cenários políticos da disputa presidencial e da eleição ao governo de Minas em 2010”, financiada pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (Pibic) da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), coordenada pelo professor Luiz Ademir de Oliveira, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ)
Introdução
A eleição presidencial de 2010 confirmou um cenário já estudado por diversos analistas de mídia, pesquisadores e cientistas políticos [ALDÉ, 2007, AZEVEDO, 2001, GOMES, 2004, OLIVEIRA, 2008, PORTO, 2001, SILVA, 2002]: a relação entre mídia e política é conturbada, marcada por lutas por espaço e por poder simbólico, negociações, trocas de favores e interesses político-econômicos. No caso da mídia, muitas vezes, a cobertura não segue apenas o interesse público. O jornalismo político está situado em um espaço complexo que envolve vontades políticas e conflitos, cisto que cada campo tenta submeter o outro à sua lógica.
A formação da linha editorial de um jornal em épocas eleitorais, a escolha dos enquadramentos e da abordagem destinados a cada candidato não seguem as características clássicas de imparcialidade e objetividade. Oliveira e Castro (2008), por exemplo, mostraram como o jornal Estado de Minas se posicionou de forma favorável ao candidato Márcio Lacerda (PSB) na eleição para prefeito de Belo Horizonte de 2008. Silva (2011) identificou o alinhamento do periódico a Aécio Neves nas prévias que decidiriam o candidato do PSDB à presidente do Brasil. O Estado de Minas construiu a imagem de Aécio como um político habilidoso e administrador eficiente, herdeiro de Tancredo Neves e Juscelino Kubitschek. O jornal assumiu o papel de ator político, tentando influenciar a decisão do partido em benefício de Aécio.
A lógica da mídia, então, obedece tanto ao direito do público de ser informado, às técnicas jornalísticas, quanto ao interesse financeiro e político da empresa. A política, por sua vez, se reforça com diversos profissionais de campanha para compreender e lidar com a lógica da imprensa. Isso é feito a fim de garantir uma cobertura favorável a determinado candidato.
Para isso, os marqueteiros dispõem de diversas estratégicas. Na análise de Rubim (2001), a profissionalização das campanhas intensificou a criação de novos acontecimentos midiático-eleitorais que ganham autonomia frente à realidade. “A capacidade de produzir eficazmente ‘fatos’ políticos em uma campanha, sejam eles instalados em espaços geográficos ou principalmente eletrônicos, aparece como diferencial importante do embate político” (RUBIM, 2001, p. 178).
A intenção desse trabalho é investigar a cobertura realizada pelo Estado de Minas acerca da eleição presidencial de 2010, identificando os pseudo-acontecimentos (BOORSTIN, 1961) organizados pelos marqueteiros para ganhar espaço no jornal. Além disso, a pesquisa se propõe a investigar se a política obteve sucesso em influenciar a formação da agenda do periódico ou se os jornalistas conseguiram impor sua lógica em detrimento dos interesses dos candidatos.
Investigação da cobertura política do jornal Estado de Minas acerca da eleição presidencial de 2010
** O corpus de pesquisa
Com a proposta de desenvolver uma análise da cobertura noticiosa realizada sobre a disputa à Presidência da República em 2010, foi definido como objeto de análise o jornal Estado de Minas; o periódico de maior circulação em Minas Gerais, levando em conta a cobertura política sobre o estado, já que o jornal Super Notícias, que é o mais vendido, segue uma linha popularesca e não traz notícias políticas Foi desenvolvida a análise a respeito da disputa eleitoral à Presidência da República a partir de início de julho, quando as candidaturas são homologadas, até o começo de setembro, antes do escândalo da Receita.
** Metodologia de análise
O trabalho é focado num estudo de caso sobre a cobertura do jornal Estado de Minas em relação à disputa presidencial e à disputa pelo governo de Minas Gerais em 2010. A pesquisa prevê a coleta e análise de dados referentes às matérias publicadas entre julho e novembro de 2010 no jornal Estado de Minas. No entanto, como os trabalhos estão em fase inicial, a partir de uma análise de conteúdo preliminar, foram definidos dois eixos para apresentação de dados empíricos extraídos do jornal: (1) o primeiro busca identificar como a imprensa – no caso o Estado de Minas – coloca-se como ator político na tentativa de definir uma agenda política para as disputas eleitorais [deve-se fazer uma ressalva aqui. Não é objetivo do artigo nem da pesquisa analisar o agendamento do jornal, o que pressupõe uma pesquisa de campo. O que se pretende é investigar como o jornal procura construir por meio do seu discurso uma agenda política e interferir no jogo eleitoral]; e (2) as astúcias dos atores políticos na criação de fatos políticos e pseudo-acontecimentos. Para isso, foram analisadas notícias de maior destaque publicadas no jornal Estado de Minas entre julho e setembro de 2010 [o corpus de análise faz parte da pesquisa “O papel da imprensa mineira na construção dos cenários políticos das eleições à Presidência da República”. Os dados apresentados são preliminares, tendo em vista que o cronograma das atividades prevê a coleta de dados até fevereiro de 2012].
Para tanto, foram consideradas pseudo-acontecimentos, segundo Gomes (2004), as notícias que deixam claro que os políticos criam eventos para agendar o campo jornalístico de acordo com seus interesses.
A esfera política precisou aprender a funcionar como fontes políticas para o jornalismo e a tirar vantagens disso, a produzir fatos-notícias (Eco 1990), ou pseudo-fatos (Boorstin 1962; Plonka 1998) organizados de tal modo segundo a lógica dos critérios adotados pelos jornalistas para identificar aquilo que seria ‘noticiável’ que se transferem facilmente para as edições dos jornais e telejornais, aprendeu a explorar em seu favor a expectativa dos jornais por frases de efeito, declarações bombásticas e fatos dramáticos ou espetaculares (GOMES, 2004, p. 68).
O outro eixo de investigação busca determinar se a mídia determinou a agenda de campanha ou se as candidaturas conseguiram interferir em sua formação, pautando na imprensa temas de suas prioridades. Como explica Silva (2005), “(…) os candidatos são hábeis em transferir para a agenda da mídia suas prioridades e fazer com que os meios de comunicação enfatizem as questões que eles desejam” (SILVA, 2005, p. 139).
** A conjuntura política
Em julho, foram homologadas as candidaturas à Presidência da República, totalizando-se nove candidatos. A disputa ficou polarizada entre a candidata do PT, Dilma Rousseff, apoiada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o candidato da oposição e ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), que disputaram o segundo turno. A petista venceu o segundo turno, com 56% dos votos válidos.
O começo da campanha foi marcado pelos problemas envolvendo a apresentação do Programa de Campanha ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dilma foi criticada por ter enviado um documento contendo propostas consideradas discutíveis pela imprensa. Logo em seguida, o comando de campanha petista alterou o texto, suprimindo os trechos. Serra, por sua vez, entregou dois discursos e explicou a ausência de um programa dizendo que iria construí-lo no decorrer das eleições, com a participação dos cidadãos. Nesse início, também foram destacadas as declarações do candidato tucano a vice-presidente, Índio da Costa, acusando o PT de envolvimento com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Em agosto, com o início do Horário Gratuito de Propaganda Eleitoral (HGPE), a candidata do PT conseguiu emplacar o seu nome e passou a liderar a corrida presidencial, chegando a superar os 50% das intenções de votos nas pesquisas, o que lhe garantia vitória no primeiro turno. A campanha de Serra estava em crise. Seus correligionários atacavam sua postura centralizadora, agressiva e autoritária. O mês terminou com a divulgação dos escândalos da quebra de sigilo fiscal de integrantes do PSDB, deixando no ar se a candidatura de Dilma conseguiria se manter tantos pontos à frente.
** A imprensa e o agendamento da campanha
A definição dos temas que o Estado de Minas noticiava exemplificou a tensão entre os campos mídia e política. A formação da agenda da mídia e, por consequência, da campanha seguiram uma lógica de mútua influência. Em um primeiro momento, a formação da chapa do PSDB ganhou espaço nas páginas do jornal. Índio da Costa (DEM) fora escolhido como vice na chapa de José Serra (PSDB).
“Índio no ninho do tucano” (01 de julho de 2010) –A notícia reproduz a aclamação do deputado federal, com foto das comemorações de Jorge Bornhausen, presidente de honra do DEM, ACM Neto e do deputado Paulo Bornhausen.
“Os demônios da garoa” (01 de julho de 2010) – A coluna escrita por Bertha Maakaroun analisa que a escolha de Índio como vice de chapa mostra que Serra teve que ceder espaço ao DEM para não perder consistência eleitoral.
“Vice já foi alvo de CPI” (01 de julho de 2010) – Índio foi acusado de favorecer empresa em licitação, mas a CPI não teve procedência.
“O Índio e o apito” (02 de julho de 2010) – Bertha argumenta que Índio é um vice despreparado.
As matérias mostram que a escolha do vice chegou às páginas do Estado de Minas, mas com um impacto negativo para a chapa tucana. Isso pode ser observado pela notícia que lembra o envolvimento do vice em CPI; e pela coluna que chama a atenção para o fato de que o PSDB não teria como formar uma dupla de tucanos como cabeças-de-chapa por não ter consistência eleitoral. A agenda da mídia prevaleceu, pois, ao mesmo tempo em que dá visibilidade à escolha de Índio, o jornal faz ressalvas quanto à capacidade do vice. Um caso diferente, envolvendo Índio da Costa e José Serra, é exemplo do agendamento que a política realiza na mídia.
“Índio parte para o ataque” (02 de julho de 2010) – vice na chapa de Serra diz ter mais experiência político-eleitoral que a candidata petista, Dilma Rousseff. Ressalta seu trabalho na relatoria do Projeto de Lei Ficha Limpa.
“Ataques pesados” (18 de julho de 2010) – Índio da Costa acusa o PT de ligação com as Forças Revolucionárias Armadas da Colômbia (Farc).
“Serra diz que PT tem ligação com as Farc” (20 de julho de 2010) – Serra ratifica a fala do vice e faz duras críticas ao PT.
O caso marcou o início das acusações entre as chapas. Índio fez duras críticas ao PT por meio da mídia. O jornal reproduziu sua fala, dando espaço e visibilidade à campanha do PSDB. Embora as colunas opinativas criticassem a “pancadaria eleitoral”, a declaração não foi apurada em momento algum. Outras matérias se limitaram a questionar os petistas sobre tal envolvimento sem que as respostas ganhassem análise contextualizada e crítica. Prevaleceram, nesse caso, as prioridades da chapa tucana – que teve sucesso em interferir na agenda midiática e colocar em pauta um assunto que não diz respeito às eleições.
As três matérias citadas abaixo são exemplos de que não foi apenas uma aliança que teve sucesso em agendar temas no cotidiano de campanha coberto pelo Estado de Minas. As falas de Dilma orientaram o rumo do noticiário do jornal. Novamente, não foi o periódico que pautou os temas, apurou e questionou os candidatos sobre seus projetos. A iniciativa partiu dos comandos de campanha.
“Dilma condena pessimismo da oposição” (11 de agosto de 2010) – A candidata petista critica os tucanos, diz que Serra cortou benefícios sociais quando governou o estado de São Paulo e faz uma série de promessas.
“Promessa de metrô e resposta a críticas” (13 de agosto de 2010) – Dilma declara que Serra tem medo de comparar governos de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
“Dilma critica pedágios em SP” (14 de agosto de 2010) – Na matéria, a candidata considera o preço dos pedágios paulistas abusivos e chama Índio da Costa de imaturo.
** As astúcias dos atores políticos: a criação de fatos políticos, factoides e pseudo-acontecimentos
A forma mais comum de interferir no noticiário em beneficio dos candidatos é a criação de pseudo-eventos. Comícios, carreatas, corpo-a-corpo, visitas, palestras, debates são produzidos para as câmeras da mídia e para a avaliação dos repórteres. Na passeata, o político faz uma pequena declaração de um tema que considera relevante, responde algumas respostas rapidamente e segue seu caminho. No outro dia, o jornal reporta suas declarações e estampa a foto do acontecimento. O pseudo-acontecimento ganha sentido, então, na imprensa, em sua repercussão junto à sociedade.
“Serra faz crítica a Lula e adversária” (17 de agosto de 2010) – O candidato tucano viajou ao Rio Grande do Sul para se encontrar com intelectuais. Na ocasião, fez críticas a Lula e a Dilma.
“Na porta da fábrica” (24 de agosto de 2010) – Lula amanheceu na porta de montadora, no ABC, onde começou sua trajetória política, ao lado de Dilma Rousseff para cumprimentar trabalhadores. Cerca de seis mil trabalhadores ouviram o discurso dos dois.
“Serra ataca governo federal” (24 de agosto de 2010) – Acompanhado da mulher, Monica Serra, o candidato tucano fez caminhada no centro de Sorocaba, no interior de SP. Ele aproveitou a ocasião para criticar pedágios federais e passagem de drogas na fronteira. Serra alegou, ainda, que campanha petista transgride lei eleitoral.
“Fator vovó preocupa tucanos” (25 de agosto de 2010) – Dilma se tornar avó será um grande golpe na campanha de Serra por humanizar o lado durão da petista; o candidato tucano fez campanha dentro do metrô de SP e defendeu maior produção de genéricos.
São inúmeros os exemplos de matérias como essas. No geral, os jornalistas seguem a agenda dos candidatos, ouvem suas declarações e publicam a matéria no dia seguinte. Parece-nos que as rotinas de produção constituem um dos fatores que reduzem a possibilidade de apurações mais cuidadosas como estudiosos de teorias do jornalismo apontam. Por causa disso, as estratégias preparadas pelos comandos de campanha chegam mais facilmente às páginas dos jornais. Além dos pseudo-acontecimentos produzidos pelas campanhas para tentar exposição favorável, a imprensa também cria notícias – como lembra Boorstin (1961) – fazendo estimativas, traçando possíveis cenários, encadeando fatos e avaliando o impacto de pesquisas e da propaganda televisiva, por exemplo.
Considerações finais
A posição de ator político que a imprensa assume a torna visada pelas candidaturas. A relação entre mídia e política não obedece submissões simplistas, entretanto. Os presidenciáveis se apoiam em diversos profissionais encarregados de interferir na formação da agenda midiática e garantir um enquadramento que beneficie o candidato. A mídia, ao contrário, busca desvendar esquemas e falcatruas para ganhar audiência e poder simbólico. Sua lógica é orientada, também, para acontecimentos que envolvem grandes dramas pessoais e celebridades políticas.
A campanha passa a existir na mídia, com declarações bombásticas, críticas, vazamentos de dossiês, debates, entrevistas, eventos dramáticos, construção de personalidade e diversas outras estratégias. A agenda da mídia pauta temas que serão discutidos pelos candidatos, ao mesmo tempo em que as campanhas conseguem colocar assuntos em debate na mídia, como a polêmica da possível ligação do PT com as Farc, levantada por Índio da Costa.
A mídia enfoca o andamento das campanhas, as estratégias dos candidatos, a formação de alianças e as pesquisas de intenção de voto. As coberturas mostram passo a passo dos políticos. Criando expectativas e discussões sobre suas viagens, enquanto as pautas que podem informar os eleitores e ajudá-los a construir seu voto não recebem tanta atenção dos jornalistas.
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[Marcelo Alves dos Santos Junior e Luiz Ademir de Oliveira são, respectivamente, graduando em Comunicação Social – Jornalismo da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ); e mestre em Comunicação pela UFMG, mestre e doutor em Ciência Política pelo Iuperj e professor e pesquisador do curso de Comunicação Social da UFSJ]