Wednesday, 27 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Pesquisa analisa consumo de mídia pelos jovens

A John S. and James L. Knight Foundation fez uma pesquisa com estudantes de 34 escolas públicas e particulares dos EUA, intitulada “O Futuro da Primeira Emenda”, com o objetivo de examinar a relação entre o uso das mídias sociais e o respeito à Primeira Emenda da Constituição americana. Os resultados são interessantes: 92% dos 12.090 alunos do ensino médio entrevistados disseram achar importante se manter informados sobre as notícias – mesmo número que acredita ser importante votar (nos EUA, o voto não é obrigatório).

Questionados sobre como consomem as notícias, eles responderam assim:

** 77% assistem ao noticiário na TV

** 54% leem artigos na internet

** 48% assistem a vídeos de notícias na internet

** 42% leem artigos impressos

Curiosamente, os jovens dizem que leem mais livros impressos (74% disseram que o fazem diariamente) do que livros eletrônicos (16%). A televisão, como pode ser notado acima, também ganha dos vídeos online.

Quando perguntados sobre os meios de comunicação mais confiáveis, no entanto, os números se invertem. Apesar de recorrerem pouco aos jornais impressos, os estudantes acreditam que eles são os veículos de notícias mais confiáveis:

** 88% dizem que os jornais são muito confiáveis

** 78% confiam na televisão

** 58% confiam nos sites

** 34% confiam nas redes sociais

E ainda que as redes sociais sejam consideradas as plataformas menos confiáveis, os resultados da pesquisa mostram um grande aumento no uso de mídias sociais para o consumo de notícias e informações. Nos últimos cinco anos, o número de alunos que obtêm notícias pela internet passou de 31% para 65%. Entre os que usam smartphones para consumir notícias, o número foi de 15% para 50%.

No geral, o estudo da Fundação Knight concluiu que há uma relação positiva entre o uso das mídias sociais e a compreensão da Primeira Emenda: 91% dos estudantes que usam redes sociais diariamente para o consumo de notícias concordam que “as pessoas devem ter o direito de expressar opiniões impopulares”; enquanto 77% dos entrevistados que nunca obtêm notícias pelas redes sociais têm a mesma opinião. Com informações do Instituto Poynter [16/9/11].