O ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn e sua mulher, Anne Sinclair, abriram uma ação contra Henri Guaino, conselheiro do presidente Nicolas Sarkozy, e diversos veículos de mídia. Strauss-Kahn, que era cotado a ser o próximo presidente da França antes de ser acusado de estupro por uma camareira em Nova York, e Anne, ex-atriz de TV, alegam que o jornal Le Figaro e diversas revistas francesas violaram sua privacidade. Guaino teria feito declarações sobre Strauss-Kahn em um canal de TV. “Anne e Strauss-Kahn não querem limitar a liberdade de expressão de ideias e a circulação de informação, mas não aceitam que sua privacidade seja explorada por razões meramente comerciais”, alegaram os advogados do casal.
Strauss-Kahn ficou sob prisão domiciliar nos EUA em maio deste ano, mas em julho promotores americanos acabaram anulando as acusações criminais contra ele depois que a credibilidade da suposta vítima foi posta em dúvida. Ele foi liberado, desta forma, a voltar para a França, onde promotores decidiram que a queixa de agressão sexual veio muito tarde para ser levada à corte. Informações do Guardian [22/11/11].