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Segundo documentação pública, resgatada no livro A Privataria Tucana, o sr. José Serra manteve uma empresa de consultoria durante seis anos (1994 a 2000) enquanto exercia mandatos e cargo público – deputado, senador e Ministro do Planejamento. Não seria ele o mais bem acabado exemplo de lobby e tráfico de influência jamais investigado? O advogado de Serra reconheceu que a empresa existiu, mas jamais a imprensa procurou investigar o básico – carteira de contratos da empresa, relações clientes X contratos do governo, doações de campanha etc. Este é o X do problema – a parcialidade no trato das questões (Graça Lago, jornalista, Rio de Janeiro, RJ)
Vocês me envergonham
Todo santo dia vocês publicam alguma matéria falando mal do PSDB. Nunca vejo nada sobre o PT. Já sei, são santos e o mensalão nunca existiu. Agora, o título de hoje, “O Escândalo do Século”, foi forçado até para vocês. Tenham senso de ridículo. Isso aqui não é observatório coisa nenhuma. Sinceramente, me embrulha o estômago, pessoas assim se dizerem jornalistas. Mas, como temos escolhas, não vou entrar mais nisso aqui. Ridículo… (Sandra Soares, jornalista, São Paulo, SP)
Um pacto de silêncio?
O livro A privataria tucana é o mais vendido… Hoje (13/12) foram rodados mais 50 mil exemplares. A imprensa não noticia. Com explicar ao leitor ou ao telespectador este verdadeiro pacto de silêncio? As mídias alternativas estão divulgando amplamente. Na internet só se fala nisso. A grande imprensa brasileira, nada. Como explicar? (José Américo Câmera, jornalista, São Sebastião,SP)
Privataria Tucana
Caros, recebi um twitter onde o Observatório ressalta apenas reportagem da CartaCapital sobre o livro de Amaury Ribeiro Jr. Lembro que exibimos reportagem a respeito na Record – http://videos.r7.com/livro-revela-esquema-de-propina-nas-privatizacoes-do-governo-fhc/idmedia/4ee69229b51af6e7ed95b677.html (Luiz Monteiro, jornalista, Brasília, DF)
O Observatório da Imprensa na TV Brasil
Assistimos semanalmente a esse programa que avaliamos de suma importância e o temos divulgado, inclusive. No entanto, para grande decepção nossa, o programa de terça-feira (13/12) parece ter-se unido ao silêncio geral da velha mídia (exceção feita à Record News) e sequer analisou esse silêncio vergonhoso que acometeu toda essa mídia conservadora e manipuladora das informações, que são sempre fornecidas de acordo com os interesses dos patrões. Isso é democracia? E os objetivos proclamados desse programa onde ficam? (Delza Maria Frare Chamma, professora aposentada, Campinas, SP)
Concentração dos meios de comunicação
Prezado Alberto Dines: assisti hoje, 14/12, ao programa Le Point, da TV Radio Canada, transmitido pela TV5, tratando em sua primeira parte da concentração da mídia naquele país, nas mãos da QuebecOR. Acredito que poderia ser do seu interesse conhecê-lo. O assunto é tratado em profundidade e pode-se perceber a semelhança do que ocorre no Brasil com a concentração dos meios de comunicação e suas repercussões na vida política. Cumprimentos pelo Observatório (Gennyson Azevedo, administrador, Rio de Janeiro, RJ)
Mentira futebolística
Fico impressionado com a maneira pela qual uma mentira contagia tantos profissionais da imprensa, principalmente a carioca, dando seguimento à notícia de que o Flamengo é campeão mundial de futebol. Não mais do que vencedor de um (1) jogo amistoso no Japão, com o Liverpool, campeão da Europa, em 13/12/81, o clube contou com o Flapress, que saiu espalhando que o clube carioca era campeão do mundo. Só para informação aos desavisados, a Taça Intercontinental, também conhecida, a partir de 1980, como Copa Europeia/Sul-Americana Toyota, foi um torneio de futebol que confrontava anualmente os campeões da Europa (Liga dos Campeões da Europa) e América do Sul (Copa Libertadores da América). De 1960 até 1979, os duelos eram disputados em duas partidas nos países dos respectivos campeões continentais e, de 1980 a 2004, em partida única no Japão, sem o reconhecimento da Fifa. Desde que passou a ser disputado em território japonês, o torneio também era conhecido como Copa Toyota, em alusão ao patrocinador do troféu. Em 2005, a Copa Intercontinental foi extinta, cedendo lugar ao Campeonato Mundial de Clubes da Fifa (que teve sua primeira edição realizada no Brasil em 2000 e foi retomado somente em 2005 (Sylvio Pélico Leitão Filho, jornalista, Rio de Janeiro, RJ)
Quem observa o observador..
Falta um observador para este observatório. Por que não há um observador (ombusdman, como vocês, tão colonizados quanto a mídia que vocês criticam) vão criar um observador para as matérias sem qualidades e os editoriais egocêntricos e parciais, sem qualquer espaço para o leitor comum deste OI poder reclamar do tipo de informação que está recebendo. Repito, solicito a inserção de um observador para este observatório, muito chapa branca por sinal. Todos funcionários na pior concepção da palavra, meros bedéis do poder ao qual só chegaram aonde estão por cargos comissionados ou quem-indicar do poder. Em tempo, não sou ligado a nenhum grupo jornalístico. Sou um professor de história, que detesta ser tratado como idiota por quem não os acham que são. (Paulo Diniz, professor, Recife, PE)
Manual anticorrupção
Na minha busca dum esboço de princípios a seguir para detectar indícios de corrupção – nos actos ou palavras – de políticos e jornais que possam ajudar os futuros eleitores a defenderem-se, dei convosco e ainda bem. Se souberem quem me possa ajudar, digam. E parabéns pelo lindo trabalho. Se puder divulgar aqui em Portugal, digam. Terei muito gosto (Antonio Cristóvão, reformado, Lisboa, Portugal)
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