A candura não fica bem em Diogo Mainardi. Com a inocência à flor da pele, declara: ‘Minhas fontes foram Folha, Estado e Globo‘ (Veja n° 1.854, 19/5/04, ‘Afasta de mim este cálice’, pág. 40). Agora, já pode incluir o NYT entre suas ‘fontes’. A estratégia de inserir notas e notícias nos jornais e revistas, aparentemente sem maiores pretensões, para resgatá-las no futuro com a desculpa de que ‘viu na imprensa’, é mais antiga que meus bisavós, e não ficou bem ao jornalista que parece se esforçar em manter a ética em suas contundentes ilações e considerações.
José Renato M. de Almeida, Salvador
Dioguito sério?
Dioguito Mainardi sério? Nem de brincadeira! Se ele mesmo admite que é menos sério do que o Ratinho (ler seus últimos panfletos publicados na ‘mídia séria’)… Diogo tem razão em se preocupar com o problema de alcoolismo em geral. Ele o viveu de perto, quando, na Itália, era aplicado discípulo de Gore Vidal. ‘Pecato’ que dele tenha herdado somente a pena ferina. Mas não o talento.
Roberto Filippelli, empresário de comunicação, Rio de Janeiro
Questão de verbo
Gosto não se discute, lamenta-se.
Rogério Barreto Brasiliense, corretor de seguros, Santos, SP
Diogo e o diabo na terra do sol – Gabriel Perissé
Brizola é fonte!
O jornalista parece uma das ‘viúvas do Lacerda’. Como ousa afirmar que Leonel Brizola não tem credibilidade? A que bravatas o histriônico articulista se refere? À nacionalização de empresas no Rio Grande do Sul, à criação da Universidade Norte Fluminense, uma opção de geração de tecnologia? À implantação de mais de 500 Cieps, contra os quais Lula argumentou que ‘escola não é pensão’? A discricionariedade do governo foi tanta que mesmo os parlamentares governistas não conseguem defendê-la como o faz o articulista. Como é bom ser corajosamente a favor de quem está no poder!
Manoel Carlos Pinheiro, analista de sistemas, Rio de Janeiro
Alberto Dines responde
As bravatas de Brizola ‘apenas’ nos levaram ao golpe de 1964. (A.D.)