Sábado, dia 11 de fevereiro, às 23 horas, sintonizei o canal GloboNews para ver o programa GloboNews Painel. Eu e minha mulher vemos esse programa: se não é o melhor é um dos melhores da TV. O mediador é o competente William Waack, que sempre convida três pessoas. Conforme o assunto, podem ser acadêmicos, cientistas políticos, sociólogos, ex-diplomatas, consultores e profissionais de todas as categorias, menos, claro, políticos. Ainda bem.
Esse programa é reprisado no domingo às 19 horas. Pois bem, de repente, o programa sai do ar e dá espaço para a morte da Whitney Houston. O apresentador Eduardo Grilo, ligeiramente alterado, dá a notícia como se estivesse acontecendo uma hecatombe universal. Pensei: é uma notícia que ficará no ar alguns minutos. O tempo foi passando e, como era um acontecimento inesperado e a Globo não tinha uma matéria pronta, começou a repetir ad nauseam a mesma notícia.
Resolvi mudar de canal e voltar a cada poucos minutos, na esperança de que o GloboNews Painel voltasse. Que nada, desisti e fomos dormir. Não tenho nada contra a Whitney, que acho uma grande cantora, além de ser uma bela e charmosa mulher. No outro dia, domingo, liguei às 19 horas na GloboNews para assistir à reprise. Havia outro programa no horário. Fiquei irritado, acessei o GloboNews e entrei no “Fale Conosco”. Fiz o preenchimento das exigências e no tópico “assunto” optei pela crítica e fiz uma reclamação protocolar sobre o desrespeito da Globo para com o assinante. Cliquei “enviar” e simplesmente aparecia “Oops ! não há acesso” ou coisa que o valha. Não sei se é por ter optado por crítica. Estou perplexo pela não reprise no domingo. Será que não houve reclamação do William e eles tiraram o programa do ar? Sabe-se lá. O jornalismo da Globo pensa que espectador do GloboNews Painel é mais interessado em concurso de miss Brasil ou qual a escola de samba venceu na Marquês de Sapucaí. (Joaquim Luiz Bessa Neto, arquiteto, São Paulo, SP)