Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

Crise de referências

A crise das referências e instituições da sociedade levam à banalização do imaginário comum. Os sonhos coletivos, as utopias, as grandes questões políticas nacionais são substituídos por sonhos individuais efêmeros e superficiais, ligados à imagem. É o triunfo da aparência sobre a essência, do ter sobre o ser.

Thiago Barison, estudante de Direito, Ribeirão Preto, SP



‘Eleitor do Maluf’

Respondi não à pesquisa, mas achei a pergunta muito óbvia. O importante mesmo era saber por que as abobrinhas geram tanto interesse. Por que as colunas, as revistas e os sites ditos mundanos fazem tanto sucesso. Que atire a primeira pedra quem fica só nos editoriais, na política ou na economia. Acho que neste caso temos a síndrome ‘eleitor do Maluf’. Nenhum se declara publicamente, mas ele acaba eleito por maioria.

Leonardo Laginestra, publicitário, Rio de Janeiro



Belo prato

O que é para vocês jornalismo de abobrinha? É esclarecimento sobre o conceito de jornalismo de abobrinha, por sinal, um alimento muito gostoso, muito brasileiro e, se souber preparar, pode ser um belo prato. Como diz DaMatta, a comida brasileira vira adjetivo do que é bom e do que é ruim. Qual é a da abobrinha?

Cenir Aparecida da Silva Montanher, professora, Limeira, SP

Nota do OI: Prezada Cenir, na definição de Alberto Dines, que tratou do tema ‘Entretenimento ou abrobrinha?’ no programa Observatório na TV de 6/4 (http://www.teste.observatoriodaimprensa.com.br/5bloco/index.htm), ‘no jargão jornalístico, abobrinhas são as irrelevâncias, os fatos pitorescos, as mundanidades, fofocas e o tititi’.