Concordo integralmente com tudo o que está escrito. Até que enfim alguém para discordar do Parreira. O título que o levou a ser novamente técnico da seleção foi contra um time fraco, e ainda precisou da ajuda decisiva do árbitro. Em relação à Copa de 1994 existe controvérsia: segundo a imprensa esportiva, o Romário ganhou aquela Copa sozinho.
Luiz Carlos Luchetta, Santo Anastácio, SP
E Leão também!
Concordo plenamente com o comentário, que alias foi brilhante. Acrescento que estou na campanha também de ‘Fora, Leão!’: estou cansada da teimosia e falta modéstia deste cidadão.
Maria Cristina Garcia, assistente de administração, Santo André, SP
Melhor ver golfe
Prefiro ver a seleção de 82 perdendo do que a de 94 ganhando. Torci contra o Brasil na Copa de 94 por não suportar tanta mediocridade, e torcerei contra toda vez que Parreira for o técnico. A ver esse futebol melhor assistir golfe.
Fátima Cardoso, jornalista, São Paulo
Pelo menos sem Emerson
Na matéria ‘Fora, Parreira’, Antônio Carlos Teixeira, como outros críticos de Parreira, procura desmerecer a conquista da Copa de 94, como se ela tivesse menos importância do que as outras. E a ‘análise’ é sempre a mesma: foi a Copa de mais baixo nível técnico. De onde tiraram isso, não sei.
Mas Antônio Carlos Teixeira procura também desmerecer a passagem de Parreira pelo Corinthians. E acho que comete injustiça. Diz que a conquista do campeonato paulista não conta, porque os outros participantes estavam em pré-temporada, como se a situação do Corinthians fosse diferente. A Copa do Brasil foi mesmo conquistada com a ajuda do juiz, nos dois últimos jogos, mas o Corinthians, além de ter ganho o Rio-São Paulo, chegou à final do Brasileiro, contra o Santos. A passagem de Parreira pelo Corinthians, portanto, foi positiva. Quanto à seleção, é bom lembrar também do desempenho dela com Felipão, nas eliminatórias para 2002 e na Copa América da Colômbia. Em ambos os torneios, o desempenho foi pífio.
Além disso, contamos com a ajuda de juízes na Copa, no primeiro jogo, contra a Turquia, e no jogo contra a Bélgica. Contra a Turquia, vencemos por 2×1, de virada, com o segundo gol vindo de um pênalti inexistente marcado pelo juiz. Contra a Bélgica, o juiz anulou um gol legítimo dos belgas, quando o jogo estava em 0x0. Ajuda de juízes em Copas, aliás, não é novidade para o Brasil. Basta ver a de 1962, quando o juiz deixou de dar um pênalti claro a favor da Espanha, cometido por Nilton Santos (a Espanha estava vencendo por 1×0), e outro de Djalma Santos, na final, contra a Tchecoslováquia, quando o jogo estava empatado em 1×1. Acho que devemos dar tempo a Parreira. Afinal, ele, pelo menos, já não convoca mais o Émerson.
Rogério Ferraz Alencar, técnico da Receita Federal, Fortaleza
Espelho da torcida
Cumprimento o jornalista Antônio Carlos Teixeira pelo brilhante artigo ‘Fora, Parreira!’ Ele espelha o que milhares de brasileiros sentem ao término dos jogos da Seleção Brasileira. Essa seleção, comandada pelo Parreira, é de doer a alma dos amantes de futebol e nem parece uma seleção de tantas glórias no pretérito. Aliás, como é feio esse novo uniforme da seleção. Para amealhar uns dólares, a CBF conseguiu estragar a tradição de nossos uniformes.
Neli Aparecida de Faria, procuradora do município de São Paulo
Até que enfim!
Ufa! Até que enfim! Li o primeiro e o último parágrafo do artigo e concordo com ele. O cara que acredita que o Sr. Parreira pode ser considerado um técnico de futebol está superestimando a própria ignorância. No que se refere à questão ética, não podemos esquecer que o Sr. Parreira achava normal um diretor da CBF ser empresário de jogadores, ou seja, ele acha normal que a raposa tome conta do galinheiro.
Nêdi Carlos da Rosa, projetista, São Paulo