A CIA está usando uma espiã da televisão para conseguir novos agentes. A agência de inteligência americana colocou um vídeo com a atriz Jennifer Garner, que interpreta Sydney Bristow na série de espionagem Alias, na área recrutamento de seu sítio de internet. No seriado, ela caça terroristas, usa disfarces e enfrenta o perigo em diferentes lugares do mundo. ‘Apesar de o programa Alias ser ficcional, a personagem de Jennifer Garner personifica a integridade, o patriotismo e a inteligência que a CIA procura em seus funcionários’, diz a página da agência. No vídeo, a atriz, que não cobrou cachê, diz que o órgão de inteligência oferece ‘trabalho importante e excitante para cidadãos americanos, especialmente aqueles que têm conhecimento de línguas estrangeiras’. A CIA foi criticada após os ataques terroristas de 11/9/01, por não ter suficientes agentes que dominassem o árabe e outros idiomas asiáticos, para atuarem na ‘guerra contra o terror’ empreendida pelo presidente George W. Bush. As informações são da Reuters [10/3/04].
Estudo aponta cobertura ruim de armas de destruição em massa
Estudo da professora Susan Moeller, da Universidade de Maryland, concluiu que a imprensa americana falhou em questionar as afirmações do governo dos EUA de que o Iraque de Saddam Hussein possuía armas de destruição em massa. Analisando a cobertura dos veículos Christian Science Monitor, Los Angeles Times, The New York Times, The Washington Post, Newsweek, U.S. News & World Report e National Public Radio, ficou claro que, antes e depois da guerra de invasão, foi dada mais voz ao lado do governo. Também foi identificada uma tendência de mencionar armas químicas, nucleares e biológicas como se fossem uma coisa só, o que turva a percepção das pessoas com relação à acessibilidade e facilidade de uso de cada tipo. ‘A técnica da ‘pirâmide invertida’, que coloca a informação ‘mais importante’em primeiro lugar, fez com que se desse muito mais atenção ao ponto de vista do governo no que diz respeito às armas de destruição em massa, em detrimento de perspectivas alternativas’, completa Moeller, em entrevista à Reuters [9/3/04].