A Comissão Européia produziu um documento confidencial com objeções contra a fusão das gravadoras Sony e BMG. Segundo fontes ligadas ao caso ouvidas pela Reuters [24/5/04], a instituição considera a criação da Sony BMG prejudicial à competição no mercado fonográfico. A união resultaria na segunda maior gravadora do mundo, com 25,2% do mercado (segundo dados de 2002, último ano disponível), atrás apenas da Universal, que tem 25,9%. Executivos da indústria da música têm defendido a consolidação das companhias, argumentando que é o único meio para fortalecê-las contra a pirataria, a concorrência de outras formas de entretenimento e a redução da margem de lucro proporcionada pelo crescente poder das redes varejistas. A Comissão estabeleceu o dia 22/7 como prazo final para decidir se a fusão poderá ou não ocorrer.