Friday, 22 de November de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1315

E o padre Lancelotti?

Não sei por que toda esta preocupação da mídia com o fato de um pastor evangélico ser negociador de uma rebelião. Quantos padres católicos foram chamados em situações semelhantes? Lembram das rebeliões na Febem, em que o padre Lancelotti era convocado para negociar situações complicadas? Era um Estado-pastor ou Estado-padre? O preconceito parece ser a maior explicação para todo esse alvoroço.

Geraldino Miguel Pereira, corretor de imóveis, Embu, SP



E os padres do Lula?

Sou discípulo de Jesus e concordo com as colocações e até mesmo com os termos pejorativos sobre a preocupação com o crescimento dos evangélicos e seitas correlatas. O que me preocupa nesse tipo de avaliação é a constante incapacidade de perceber a pluralidade do que é chamado de evangélico no Brasil e, também, a falta de uma avaliação real do poder religioso no Estado brasileiro durante todo o seu processo histórico como República. Poderíamos chamar de Estado-católico. Essa característica deve ser avaliada. É o caso da quantidade de padres que estão à disposição do presidente Lula, e que se fossem evangélicos dariam o que falar pela mídia. Mostrar o quadro é importante, avaliar o momento histórico é importantíssimo, mas devemos levar em consideração todos os pontos de um determinado assunto por mais que isso se mostre às vezes impossível.

Daniel Marcelo Savedra, professor, Biguaçu, SC



Texto preconceituoso

Meu amigo, nunca vi na internet um texto tão preconceituoso, limitado em termos de visão. Enquanto eram padres ou advogados da OAB ninguém questionava ou levantava dúvidas sobre sua idoneidade, mas agora… Não conheço este pastor, do qual nem sei o nome, mas levantar suspeitas porque ele aceitou se envolver nas negociações após ter sido solicitado é no mínimo um desrespeito. Se existe motivo real para as suspeitas que ele seja exposto. Outra coisa que me choca é a referência ao crescimento dos evangélicos em número e percentual em nosso país numa matéria sobre rebelião de presos. Sinceramente, este texto me provocou, literalmente, náuseas.

Rogério Magalhães, engenheiro civil, Belo Horizonte



O poder da regeneração

Li a matéria e achei que foi escrita pelo pior escritor do mundo, pois não sabe nada sobre o movimento evangélico (ou pentecostal). Gostaria que antes de publicar matérias como estas deveriam participar dos trabalhos que as igrejas evangélicas fazem (com as pessoas que os jornalistas desprezam, como moradores de rua, viciados, bandidos etc.), sendo que é uma realidade que só a igreja tem o poder de regenerar estas vidas.

Rogério Lacerda, administrador, Curitiba



Oro por todos

Fiquei indignada por vocês, jornalistas, citarem a nós, evangélicos, como seita e pelo que estão dizendo sobre o pastor. Mas tudo bem, a Bíblia já nos alertou de como seríamos julgados pelos que não conhecem Nosso Senhor Jesus Cristo. Oro por todos estes jornalistas que escreveram estes absurdos, para que um dia possam ter um encontro verdadeiro com Cristo e venham retificar tudo isso. Pois a Bíblia diz que ‘todo joelho se dobrará e confessará que só o Senhor é Deus’. Que Deus os abençoe.

Lilian da Cunha Rafael, auxiliar administrativa, São Paulo