Mary Cheney, filha do atual vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, anunciou que irá lançar um livro de memórias pela editora Simon & Schuster, informa Elisabeth LeSure [AP, 29/3/05]. Mary, que participou ativamente das campanhas do pai em 2000 e 2004, atrai a atenção do mundo político por ser assumidamente gay. No release divulgado pela editora – que não revelou quanto pagará pelo livro – ela diz que faz campanha para Cheney desde que tinha oito anos de idade. ‘Estive envolvida em campanhas como membro da família, como profissional e, mesmo que nunca tenha desejado, como alvo político para o outro lado’. Durante a campanha presidencial do ano passado, o candidato democrata, John Kerry, mencionou a sexualidade de Mary em um debate com o presidente George Bush, ao ser questionado sobre se a homossexualidade seria determinada no nascimento. Na ocasião, Cheney e sua mulher, Lynne, acusaram Kerry de usar sua filha para ganho político.
Falso repórter fala no National Press Club
Após causar polêmica ao fazer perguntas claramente tendenciosas contra os democratas em coletivas na Casa Branca, James Guckert, ex-‘repórter’ da agência Talon News, que tem ligação com o Partido Republicano, foi convidado para participar de um painel na prestigiosa associação jornalística National Press Club. Guckert trabalhava com o pseudônimo Jeff Gannon e se demitiu da Talon depois que veio à tona seu envolvimento com pornografia na internet. Como informa a Editor & Publisher [28/3/05], ele entrava nas coletivas solicitando credenciais diárias. O National Press Club quer que os profissionais de imprensa tenham a oportunidade de conversar com ele sobre o que fazia, não legitimá-lo como um colega de profissão, explica Mike Madden, repórter do Gannett News Service e associado da entidade.