Dentro de seu oráculo, o grande deus do jornalismo-verdade aponta e atira sobre um mortal que emergiu para desmantelar e mostrar a podridão que sempre houve nesse féretro que se chama Brasil. E esse mortal de apenas nove dedos nas mãos foi colocado pelo povo que não é passivo de inércia e nem da sabedoria de porcos e toupeiras, como afirma o grande guru da verdade jornalística, sem esquecer dos ‘tarados’ intelectuais, pois o que leva intelectuais e pobres a terem esperança nesse pobre mortal é o discernimento de saberem que esse Hércules travestido de mortal teve não 12, mas 500 anos de explorações, corrupções e privatizações que acabaram com o Estado, e isso é só o começo.
Oh! grande senhor da verdade, é cômodo sentar-se num confortável poltrona na sua sala com ar condicionado e dizer que o que resta é uma esperança popular vazia apoiada por massas incapazes de pensar. Há aqueles que falam, falam e escrevem e nada fazem, isto porque nunca se depararam de perto com a fome, nunca andaram no sertão cearense vendo famílias inteiras à procura de comida.
Metralhando o país
O senhor da verdade e seus seguidores burgueses de plantão se preocupam em falar apenas da cotação do dólar, do câmbio flutuante e usar metáforas ingênuas de Bush e Chávez. Será que nunca parou para pensar e perceber que os mensalões, os cuecões, o carequinha e os sanguessugas sempre existiram? Acontece que o homem travestido de Hércules teve a coragem de deixar o pus sair do furúnculo. Os culpados nunca deixarão de existir. Que bom! Só assim teremos em que bater.
Somos povão, sim, temos esperança no homem travestido de Hércules que desafia os ‘deuses’ e a história. Talvez essa via-crúcis do homem que subiu não seja por conta de seu governo ser parecido com o do Fernandinho, visto que não o é, por vários motivos, mas sim porque veio do povo e resiste bravamente aos ataques, como aos do sábio senhor do jornalismo-verdade quando aparece em horário nobre metralhando o país. Não temos a obrigação de engolir a política do plim-plim.
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Estudante de Jornalismo da Faculdade Integrada do Ceará