Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Daniel Hessel Teich


‘O editor Marcos Pereira, um dos donos da editora Sextante, tem motivos de sobra para comemorar o sucesso de seu negócio. O livro O Código da Vinci, publicado pela editora, acaba de completar um ano de lançamento com uma performance inacreditável: vendeu 750 mil exemplares. Há três semanas, o editor Paulo Rocco, da editora que leva seu sobrenome, preparou uma estréia espetacular para O Zahir, o último livro de Paulo Coelho, com uma primeira edição com 320 mil cópias, uma das maiores de que se tem notícia no Brasil. Na ocasião, Coelho acabou estampando as capas das três principais revistas semanais do País, um fenômeno inédito para um lançamento de livro.


Em um mercado como o brasileiro, onde a tiragem média de um novo título é de 3 mil exemplares, os feitos da Sextante e da Rocco são raridade. O faturamento de mais da metade das editoras brasileiras não chega a R$ 1 milhão por ano e apenas 5% ultrapassam os R$ 50 milhões. O brasileiro lê pouco e o governo é o grande comprador de livros do País. Em 2003, último ano a ser contabilizado pela Câmara Brasileira do Livro, o governo comprou 43% do total de exemplares vendidos.


Apesar desse retrato pouco alentador, a indústria do livro está otimista. Um levantamento do Ministério da Cultura aponta que as editoras pretendem investir R$ 239 milhões em 2005, um valor 48% maior do que o registrado no ano passado.


Boa parte desse otimismo é resultado da desoneração fiscal dos livros promovida pelo governo federal em dezembro. Com isso, as editoras deixaram de recolher impostos que variam entre 3,65% e 9,25%. ‘Isso significa uma injeção de cerca de R$ 15 milhões por mês’, explica Galeno Amorim, coordenador do Plano Nacional do Livro e Leitura do Ministério da Cultura.


Marcos Pereira, da Sextante, começou o ano investindo pesado em lançamentos que seguem a esteira do sucesso de O Código da Vinci, uma história de mistério que mistura personagens como Jesus Cristo, Maria Madalena e Leonardo da Vinci. A editora comprou os direitos de quatro livros do escritor Dan Brown, autor do best seller. Anjos e Demônios, um deles, já vendeu 240 mil exemplares. O outro, Fortaleza Digital, lançado há duas semanas, já esgotou a primeira edição de 80 mil exemplares e está em fase de reimpressão. ‘Erramos nas contas’, brinca Marcos, que é neto do editor José Olympio, fundador da editora do mesmo nome. Na semana passada, O Código da Vinci ganhou uma edição ilustrada, que sairá por R$ 59, R$ 25 a mais que o livro original. A tiragem é de 60 mil exemplares.


A Editora Rocco também prevê mais fartura para 2005. Além de Paulo Coelho, contará com trunfos como o novo Harry Potter, que terá uma tiragem tão opulenta quanto à de O Zahir e doses colossais de marketing. ‘Pensa-se que só os best sellers contam com estrutura de marketing. Na verdade, todos os livros têm um planejamento de marketing por trás’, explica Rocco. ‘Aquele romantismo dos velhos tempos, onde se imprimia um livro, mandava para as lojas e pronto, não tem mais espaço no mercado editorial de hoje.’


O mercado brasileiro, mesmo com todos seus contrastes e problemas, tem despertado a cobiça de editoras estrangeiras. A espanhola Planeta chegou em 2003. Ainda é pequena, mas planeja estar entre as primeiras do ranking entre 2008 e 2009. Agressividade é que não falta aos espanhóis. Fisgou da concorrência os escritores Fernando Morais, Zuenir Ventura e Paulo Lins. Em maio lança uma trilogia escrita pelo ídolo pop Bob Dylan. ‘O Brasil é um mercado com dificuldades, onde as editoras dão descontos enormes aos livreiros, as tiragens são reduzidas, mas às vezes acontecem surpresas que superam tudo isso’, diz César Gonzalez de Kehrig, diretor da Planeta no Brasil. As ‘surpresas’ são livros com edições que quebram a barreira dos 100 mil exemplares – como As vidas de Chico Xavier, primeiro título da Planeta a alcançar esse status.


‘Isso é um fenômeno raro, mesmo em países de grande tradição em livros como Uruguai, Chile e Venezuela. Esses mercados encolhem na comparação com o Brasil’, diz. Por essas e outras, a Planeta tem planos ambiciosos. Até agora investiu US$ 7 milhões no País mas não descarta aumentar muitas vezes esse valor com a compra de concorrentes, como já fez na Espanha e em vários países.’


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‘Livrarias expandem operações pelo País’, copyright O Estado de S. Paulo, 11/04/05


‘Não são apenas as editoras que programam investimentos e expansões. Redes de livrarias entusiasmadas com o aquecimento do mercado decorrente da retomada econômica estão reformulando suas operações e expandindo os pontos-de-venda. A Siciliano, maior rede de livrarias do País em número de lojas próprias, com 53 unidades (além de outras quatro em sistema de franquia), está promovendo uma reviravolta em seus negócios.


Até o mês que vem a empresa abandona definitivamente a venda de produtos como CDs, DVDs e artigos de papelaria. ‘Nosso foco será estritamente em livros. Não vamos nos dispersar mais’, diz o presidente da empresa Álvaro Silva, que assumiu o posto em janeiro.


Com esse novo foco, a Siciliano abandona produtos que lhe rendem 25% de faturamento. Mesmo assim, a rede mantém uma meta ambiciosa de crescimento de 10% em 2005. Outra mudança radical diz respeito à internet. A Siciliano ambiciona se transformar no principal site de venda de livros do País, com uma oferta de mais de 100 mil títulos. Em média, atualmente as lojas da rede oferecem entre 20 mil e 30 mil títulos. Para o novo site, que entra no ar no segundo semestre, a empresa está investindo pesado em logística.


‘A idéia é trazermos de volta os chamados livros de fundo de catálogo que, por serem edições antigas, não são mais encontradas com facilidade nas livrarias comuns, mais focadas em lançamentos e novidades’, diz Silva. Ao todo, a Siciliano planeja investir R$ 3 milhões durante o ano de 2005. Pretende ainda abrir duas ou três lojas próprias e 15 franquias. O faturamento da empresa foi de R$ 182 milhões, dos quais 7% vieram da editora do grupo, hoje formada por quatro selos – ARX, ARX Jovem, Futura e Caramelo.


Outra empresa que pretende manter investimentos ambiciosos em 2005 é a Livraria Cultura. Durante anos, a Cultura resistiu à expansão, mantendo uma única loja na Avenida Paulista. A expansão começou em 2000 e agora chega à sua quinta filial, em Brasília – são dois endereços em São Paulo, um em Porto Alegre e outro no Recife. As lojas da Cultura são bastante peculiares, com mais de mil metros quadrados. Custam, em média, R$ 6 milhões cada uma. A sexta loja do grupo será inaugurada em São Paulo em 2006. ‘Nosso ritmo de expansão é lento porque não queremos descaracterizar as livrarias. Na verdade, as lojas são um espaço para quem gosta de livros, com muita atividade cultural’, explica Sérgio Herz, diretor da empresa.


Herz acredita que a empresa atingiu a maturidade para a expansão e agora tem uma ‘espinha dorsal’ formada, de onde pode se ramificar. ‘Livro é um negócio complicado. Se você comprar dois e não vender um, perdeu’, diz ele. Na avaliação de Herz, o mercado editorial vive um bom momento. Best sellers como os livros de Paulo Coelho e de Dan Brown são ótimas oportunidades para as livrarias. ‘Eles trazem leitores que não têm hábito de comprar livro’, diz. ‘Harry Potter, por exemplo, além de atrair um público novo, quebrou aquela idéia de que criança não lê livro grosso’.’




Lorenna Rodrigues


‘‘Temos o maior investimento cultural’’, copyright Jornal do Brasil, 11/04/05


‘Parte do projeto original de Brasília, duas das seis obras do Conjunto Cultural da República já têm data para serem entregas. Segundo o secretário de Cultura, Pedro Borio, a Biblioteca Nacional de Brasília será entregue em dezembro deste ano e o Museu Nacional em março de 2005. ‘Poderíamos entregar o museu ainda este ano se os R$ 11 milhões previstos no Orçamento da União fossem liberados’ garantiu. Apesar de as obras estarem adiantadas, o acervo das duas instituições ainda não existe. ‘A partir do momento em que nós oferecemos condições de armazenamento, curadoria e exposição de obras de grande porte, o acervo se estabelecerá naturalmente’ afirmou o secretário. Nesta semana, representantes da Fundação Ludwig, da Alemanha, visitaram as obras do conjunto e demonstraram interesse em ceder obras e colocar o museu em sua rota de exposições ‘A parceria já está encaminhada e será muito importante para o museu por se tratar de uma organização de grande porte, que possui o maior acervo privado de todo o mundo’. Para compor o acervo do museu, o secretário Pedro Borio conta também com a aprovação de um projeto de lei apresentado pelo deputado federal Tadeu Filippelli (PMDB-DF) que prevê a transferência de obras espalhadas por órgãos públicos para o museu. ‘Nós passaríamos a expor essas obras no museu apenas, os proprietários delas continuariam sendo os órgãos públicos’ disse. Na biblioteca, o secretário quer implantar um projeto multimídia, que integrará áudio e vídeo e computadores ao espaço tradicional dos livros. ‘Queremos investir no livro digital e em arquivos históricos de cinema e televisão’ afirmou.


– Na última semana, o senhor se reuniu com o ministro da Cultura, Gilberto Gil para tratar das obras do Conjunto Cultural da República. O Governo Federal prometeu liberar recursos para as obras?


– Nos últimos dois anos, existiam emendas no Orçamento da União que previam a liberação de verba para as obras do conjunto cultural mas o dinheiro não saiu por restrições econômicas. O que nós pedimos ao ministro Gil é que ele acompanhe de perto a liberação dos R$ 11 milhões previstos no Orçamento deste ano, o que possibilitaria a entrega das obras, principalmente a do museu, antecipadamente.


– Existe um projeto em tramitação na Câmara dos Deputados, de autoria do deputado Tadeu Filippelli, que prevê a transferência de obras hoje em órgãos públicos para o Museu Nacional. Como essa transferência funcionaria?


– É importante deixar claro que o projeto transferiria as obras apenas de local, a propriedade das obras de arte continuaria sendo de quem as detêm hoje, as obras seriam apenas expostas no museu, mas continuariam sendo dos órgãos governamentais. Existem milhares de obras espalhadas por órgãos do governo federal, em depósitos, cofres, muitas vezes até em garagens, que, além de não estarem expostas ao público não estão armazenadas adequadamente. O Banco Central e o INSS são órgãos que possuem muitas obras muitas vezes recebidas como pagamento de dívida. No BC, por exemplo, existem cerca de 500 peças, 50 delas de alto nível. Até em gabinetes do terceiro escalão existem obras de alto valor. Nós não queremos obras que já estão expostas, como as do Itamarati ou do Palácio do Planalto, mas somente as que estão hoje inacessíveis ao público.


– A menos de um ano da inauguração do museu e da biblioteca, nenhum dos dois apresenta ainda um acervo constituído. Como a secretaria pretende resolver essa questão em tão curto espaço de tempo?


– Muito se fala da questão do acervo tanto do museu como da biblioteca mas o que é importante frisar é que a construção do conjunto cultural vai colocar Brasília no circuito internacional de exposições. Até hoje, a cidade não tinha condições de abrigar grandes exposições. Em termos museológicos, nós temos o Centro Cultural Banco do Brasil e o Espaço Cultural da Caixa que têm papel fundamental para o cenário cultural da cidade, mas restrito a sua escala. A partir do momento em que nós oferecemos condições perfeitas de armazenagem, curadoria e exposição de obras de grande porte, o acervo começa a se estabelecer naturalmente.


– Os representantes da Fundação Ludwig que visitaram as obras do conjunto na última quinta-feira se mostraram muito interessados em firmar parceria com o museu. Existem outras parcerias como essa em vista?


– A parceria com a Fundação Ludwig ainda não foi firmada mas já está encaminhada. É uma fundação de grande porte, que possui 14 museus no mundo todo e tem um política de emprestar e fazer circular obras pelo mundo inteiro. Ainda no final deste mês esperamos a visita de representantes do Museu de Arte Moderna de Nova York para tratar de cooperação semelhante. Já existem ofertas de cooperação concretas do Museu de Arte do Rio Grande do Sul, da Pinacoteca de São Paulo, do Centro Maria Antonia de São Paulo e outros, instituições que estão dispostas a negociar a inclusão o museu no seu circuito de programação, cedendo obras, e fazendo intercâmbios de peças.


– Algumas famílias brasilienses e colecionadores da cidade também estariam dispostas a ceder obras para o museu.


– Vários colecionadores demonstraram interesse em expor as obras, mantendo a propriedade. Isso já acontece em museus do mundo inteiro e mesmo do Brasil. Uma das principais coleções particulares do país, por exemplo, do colecionador Gilberto Chateaubriand, está exposta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. Aqui de Brasília colecionadores como Vega Néri, Marcos Kenningan, Chagas Freitas e a família Gontijo já declararam interesse.


– A biblioteca será inaugurada antes mesmo do museu e até agora só recebeu a doação de gibis.


– Existe um dispositivo chamado deposito legal no qual toda editora tem que depositar um exemplar de cada livro publicado na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Nós queremos incluir a biblioteca de Brasília nesse dispositivo, o que representaria cerca de 50 mil volumes por ano. Estamos conversando com a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro que trará exposições da biblioteca, como obras e documentos históricos. Planejamos também adquirir 20 mil títulos nacionais e internacionais, provavelmente com verba federal que totalizaria R$ 600 mil. Além disso, parte do Acervo Histórico de Brasília, que hoje é acessível apenas a pesquisadores seria passado para a biblioteca e aberto ao grande público.


– A nova biblioteca tem também a proposta de oferecer um espaço multimídia, integrando material de áudio e vídeo ao espaço originalmente reservado aos livros. A aquisição desse material já foi negociada?


– Nós já estamos em contato com algumas empresas brasileiras que desenvolvem o chamado livro digital. Essa tecnologia é muito atraente pela facilidade de transporte, já que é possível carregar dezenas de volumes em minúsculos chips. Outro atrativo é o baixo custo, enquanto um livro impresso sai por cerca de R$ 40, um livro digital não custa mais de R$ 4. Conversamos com empresas de televisão que se propuseram a disponibilizar arquivos de vídeo e cinema.


– Até agora, todo o dinheiro investido nas obras do Complexo Cultural veio do governo do Distrito Federal. Não existe interesse da iniciativa pública em investir nessas obras?


– A construção do Museu Nacional e da Biblioteca Nacional constitui o maior investimento físico em obras para benefício da cultura da América Latina. Várias empresas privadas já mostraram interesse em parcerias principalmente em construções futuras como o Centro de Musica, o Centro de Cinema e a galeria de ligação subterrânea. Acredito que quando a primeira metade do Complexo Cultural concluída ficará mais atrativo para a iniciativa privada investir. Além disso, a lei de Parceria Público-Privadas é recente, o mercado ainda esta se familiarizando com ela.’




LÍNGUA PORTUGUESA
Deonísio da Silva


‘Os conchavos do conclave’, copyright Jornal do Brasil, 11/04/05


‘Conchavo é coisa de políticos brasileiros. Em outras línguas faz-se a mesma coisa, mas designada por substantivos escritos de outro modo. Conclave é atribuição exclusiva de cardeais.


Mas conclave e conchavo têm significados muito semelhantes. Designam atos secretos, feitos a portas fechadas, com chave (cum, com; clave, chave). São atividades que têm o fim de organizar o meio social onde atuam políticos e cardeais, muito embora sobre conchavo pesem conceitos pejorativos e sobre conclave, positivos.


Raramente palavras desabonadoras freqüentam as referências a conclave, a menos que provenham da boca ou da pena de anticlericais, ainda que lhes devamos a coragem de, principalmente na Idade Média e no Renascimento, porem as coisas às claras. Não raro, naqueles tempos, os cardeais utilizaram a clausura, não com o elevado propósito de fazer a escolha do novo papa livres de injunções mundanas, mas, sim, para melhor atender a projetos inconfessáveis.


A partir do Concílio Vaticano II, o anticlericalismo tornou-se flor tardia e serôdia no meio intelectual, principalmente após o empenho da Igreja nas questões sociais. Assim, nos tempos que correm dificilmente alguém dirá ou escreverá que alguns cardeais, mancomunados com outros, farão conluios com vistas a manipular os votos dos outros. Conluio, mancomunados e manipular trazem embutidas sutis complexidades que nos levam a desconfiar do substantivo (conluio), do adjetivo (mancomunados) e do verbo (manipular). Quem, mancomunado com outros, faz concluio para manipular, não obra boa coisa.


O português é ainda mais preciso e oferece a variante ‘outrem’ nesses casos, como ocorre, aliás, em várias palavras, aparentemente neutras, mas cujos significados variam de um extremo a outro de acordo com o contexto em que são empregadas, de que é exemplo o verbo perpetrar, cujo significado é realizar, mas que aparece quase sempre designando coisa a reprovar, como nesse exemplo de Fidelino de Figueiredo, em Entre dois universos: ‘os crimes da Inquisição só transitoriamente afetaram o prestígio da confissão religiosa que os perpetrou, porque as sociedades humanas não desfrutam do privilégio aristocrático da vergonha e a sua memória depressa cansa’. Se um resenhista escreve que Fulano perpetrou novo livro de versos, o verbo vem revestido de sentido que lembra o da frase ‘Fulano perpetrou mais um crime’. Jorge Luís Borges, entre outros, tratou, em texto jocoso, dessa arte de injuriar com palavras aparentemente inocentes.


A garantia de que no conclave a escolha do novo papa seja feita segundos irrepreensíveis rigores éticos provém do pressuposto de que os cardeais votam sob as luzes do Espírito Santo, invocado nesses termos em célebre oração católica: ‘a nós descei, divina luz!’.


Oliveira Viana, em Pequenos Estudos de Psicologia Social, deu ao conclave de leigos o significado de conchavo: ‘é preciso que os chefes da nossa democracia abandonem o gosto por essa atividade discreta, misteriosa, invisível, passada toda ela no sigilo dos conclaves partidários’.


A semana prestou-se também à comprovação de que incorrem em erro conceitual aqueles que se referem ao latim como língua morta. Nenhuma língua está morta. Muito menos o latim. João Paulo II pode ter nomeado um cardeal secretamente, in pectore. Roma locuta, causa finita; (Roma falou, a a questão está resolvida); in memoriam. (na lembrança): eis algumas das palavras e expressões latinas ‘ressuscitadas’ em todas as línguas.


E se o escolhido for um brasileiro, o conclave não terá sido conchavo de jeito nenhum! Dá-se conchavo apenas quando os adversários vencem. Por exemplo: se um italiano vencer, daí, sim, terá sido conchavo (‘lega’, em italiano).’