Sunday, 22 de December de 2024 ISSN 1519-7670 - Ano 24 - nº 1319

Isenção é possível

Não há o que acrescentar ao artigo. O professor foi extremamente feliz ao analisar o jornalismo global na cobertura do debate. Realmente mais incógnito que o debate foi o noticiário sobre ele. Se for, como assinala o autor, um trauma da edição do debate entre Collor e Lula, só temos a festejar. Mas a Globo tem que aprender que é possível uma cobertura isenta. Traumas existem para serem superados.

No entanto, se as outras possibilidades aventadas pelo professor forem a causa do sumiço só resta à opinião pública lúcida pressionar a emissora. Quando se sente vigiada ela confessa sem tortura e colabora com a democracia.

Parabéns, professor. É de gente assim, lúcida e boa de briga, que estamos precisando para construir uma mídia-cidadã. Não que eu espere isso da Globo. Mas se a força aumentar ela vai de roldão rumo a um jornalismo sério.

Carlos Honigman, jornalista, São Paulo.



Bela traulitada

Valeu muito esse artigo sobre o debate na Globo. Mostra qual o compromisso da emissora com alguma coisa que vá além de sua linha de shows. Qualquer big brother aparece nos telejornais. Um processo que pode decidir o futuro de vários municípios não é notícia. Bela traulitada.

Fátima Kaiser, publicitária, Rio de Janeiro

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De matar de rir

A defesa da Globo pelo Sr. Kamel e de matar de rir! Uma sugestão ao OI: por que não fazer um debate tendo como tema Imprensa na ditadura? Uma pergunta ingênua: será que a Globo compareceria ou enviaria uma justificativa via fax ou e-mail?! O OI dessa semana está me fazendo rir e muito! Não se pode levar a sério o que a Globo diz, nunca acreditei. Ou esses defensores imaginam que somos idiotas? A Globo foi criada para defender regimes ditatoriais; como estamos num regime democrático, ela não se localizou ainda! Pau que nasce torto endireita? Ou melhor, vira à esquerda? Só para lembrar, como está o playbozinho que ela ajudou a eleger? Se explicar vou morrer de rir! Sr.Kamel, não tenha dúvida, não conseguiu convencer nem a juventude que assistia ou assiste à Xuxa.

O que são pequenas falhas? E as graves? Claro que quando a Globo deixa o script de lado só sai disenteria cerebral, para esse mal não há cura. Eu só queria ouvir da Globo que ela não apoiou a ditadura. Ai seria o fim da picada!

Sobre a entrevista do Sr. Miro Teixeira, será que ele descreveu corretamente o acontecido? Quem não lembra daquela entrevista ao vivo que o Brizola deu a uma repórter da Globo? Ou uma ou outra coisa. Uma coisa, a Globo não tinha e continua não tendo cérebro; outra coisa é um participante da história não falar a verdade. Porque essa é a pergunta. Caro jornalista, a verdade muitas vezes não está do lado dos participantes dos fatos, mas as análises dos fatos nos mostram a verdade. Não ficaria surpreso se o Sr. Miro desse uma entrevista ao caro jornalista dizendo que a Globo não foi a mais beneficiada do regime militar.

Abraao Marques, curioso da História, Manaus

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Memorial a Tim Lopes

Prezados senhores, gostaria de saber por que a Rede Globo não criou ainda um memorial ou monumento a Tim Lopes em seus jardins… Ao que consta, até no Freedom Forum de Nova York ele está relacionado num monumento entre os jornalistas mortos em ação, ou melhor, no cumprimento de sua atividade profissional. Se o Brasil precisa de memória, o que dirá o jornalismo!

Paulo Sergio Pires, jornalista, São Paulo

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O silêncio da TV Globo – Daniella Wagner



No mínimo, deselegante

Deselegância é, no mínimo o que se pode perceber ao ver (quem ainda tem paciência de assistir) o Faustão interromper qualquer dos seus convidados, retirando grosseiramente o microfone do alcance do entrevistado, o qual fora convidado a participar do programa. Fico com as dúvidas: 1) A Globo não dispõe de outros microfones que possam ser oferecidos individualmente aos seus convidados?; 2) O Faustão tem uma meta (em segundos) a ser cumprida, segundo a qual jamais nenhum convidado pode concluir a linha de raciocínio?

Isso tudo sem falar no ridículo das tais videocacetadas, que, quando estrearam pelos anos 90, já estavam obsoletas. Alguém ainda consegue achar graça daquilo? Sem falar também no conteúdo que cai na mesmice: Zezé e Luciano, Xitão e Xororó… ah!, Ivete Sangalo etc. Nada contra essas pessoas, mas o que o Brasil produz de artistas não pode ser resumido tão pauperrimamente neste ciclo vicioso.

José Geraldo Guimarães, técnico em segurança do trabalho, São Paulo