Gostaria de expressar a minha indignação com o artigo preconceituoso desta senhora. Admito que críticas sejam feitas ao Sr. presidente ou a qualquer outro desafeto dela, mas daí a menosprezar a festa mais importante do povo nordestino… isso, não. Sra. Danuza, estou falando de mais de 40 milhões de pessoas, que na maior parte do dia estão na ‘labuta’ (e não atrás de uma mesa, utilizando o ócio ‘criativo’ para macular imagens alheias) e que na noites de 23 e 24 de junho saem para manter suas tradições, passadas através das gerações e comemorar o dia de São João.
Recomendo artigo de Wilson F. D. Weigl, ‘Salve, salve os santos padroeiros’ (http://bonsfluidos.abril.com.br/livre/edicoes/0061/canal3d/b.shtml) para a autora entender um pouco melhor sobre as festas juninas.
Portanto, tenha mais respeito pelo povo nordestino e suas tradições e se algum dia quiser conhecer o nosso São João, tenho certeza de que será recebida de portas abertas, pois, ao contrário do seu meio, nós utilizamos a nossa hospitalidade para cativar as pessoas. Gostaria de ter me manifestado antes, entretanto estava de férias em Campina Grande, participando do ‘maior São João do mundo’
Anderson Cavalcanti, analista de sistemas, Salvador
Saudosa da festa
É com saudades do Brasil que escrevo meu comentário. Em primeiro lugar gostaria de ‘dizer’ que o Lula representa o Brasil e que, aceitemos ou não, ele é o governo que o povo escolheu. Agradeço a Deus por as pessoas terem ‘acordado’ para a realidade e terem eleito alguém que ‘fala a língua’ da população. Eu, aqui na Inglaterra, morri de saudades da ‘festa junina’ na qual costumava me divertir muito e, por que não, sentir orgulho de ser brasileira. Muito bem, Lula! E saiba que os ‘gringos’ daqui te admiram demais pela coragem e determinação por chegar aonde chegou!
Marta Nascimento, enfermeira, Birmingham, Reino Unido
Brega é a coluna
O bom colunista deve ter maior sensibilidade para as peculiaridades regionais e maior autocrítica, usando da imprensa para informar, e não para apresentar opiniões preconceituosas. No Nordeste, de onde escrevo, as festas juninas são animadas, representam nossa cultura; as pessoas se vestem com roupas típicas, sim! E por que não levam salgados e doces?! ‘Breguice’ encontro estampada na coluna, de muito mau gosto!
Judith Karine Cavalcanti Santos, estudante, Paulista, PE
Por que não caipira?
Márcia Camargos, eu nunca li uma resposta tão direta e acertada, você é uma profissional que merece todo o respeito dos colegas de trabalho e também dos leitores. A maioria das pessoas (jornalistas, advogados, administradores, pedreiro, zelador etc.), não importa a profissão, só sabe ver as coisas pelos olhos dos outros; na realidade, não têm uma opinião sobre os acontecimentos. É quando aparecem colunas como as da Danuza, mostrando uma versão totalmente distorcida da nossa cultura. Se temos vergonha de aparecer no exterior como caipiras, eu me envergonho muito mais de aparecer como prostituta, porque é assim que nós mulheres somos vistas lá fora, a nossa imagem é de samba, pagode, axé, entre outros, resumindo tudo em mulheres nuas.
Danuza cita em sua coluna que nenhuma mulher realça num vestido caipira; então, para destacar devemos pular e dançar nuas em carros alegóricos, rodinhas de pagode e axé? Não tenho nada contra o carnaval, muito menos contra as músicas que, aliás, muitas me agradam muito. O que não me agrada é o fato de não podermos levar nossa cultura, que é tão bonita, para o exterior, e mostrar que somos muito mais que bundas e peitos nus. Que somos um país rico na cultura e, por que não, caipiras? Eu sou caipira com muito orgulho. E Lula, adorei a sua originalidade, não temos que imitar nenhum país ou fingirmos sermos o que não somos.
Karla Varella, habilitação em Comércio Exterior, Belo Horizonte
Leia também
Fala sério, Lula! – Danusa Leão, no Entre Aspas
Com todo o respeito, Danuza! – Marcia Camargos, no Entre Aspas [rolar a página]
Lábia fraca
Ainda sobre nossa querida Ana Paula Padrão, é incrível como a lábia dela para ‘venda de cosméticos’ é fraca. Seria mais fácil e mais barato para a emissora subir alguns dos morros e entrevistar os participantes do ‘Dona Marta fashion week’. Brincadeira.
Ibrahim Matheus Cruz, estudante de Jornalismo, São Paulo
Caiam na real!
Fantástico o comentário desse lúcido profissional educador a respeito da matéria no Afeganistão. A mídia hoje se diverte barbaramente com o que nos foge em completa realidade de vida, e o que acaba se tornando importante hoje é o ridículo pelo qual as pessoas acabam se submetendo, ou seja, vivemos hoje no mundo da guerra, do poder pela violência, da repressão que nos oferece em troca a liberdade de hambúrgueres, pizzas, festas e aparência. Muita aparência física. Caiam na real!
Rafael Nunes, estudante, Rio de Janeiro